De Pueblos Indígenas en Brasil
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News
Expedição depende da mata para sobreviver
15/01/2010
Autor: Roberto Almeida
Fonte: Estadão Online - http://migre.me/jJ5w
Necessidade de caça é regrada pela necessidade dos índios membros da expedição de se alimentar
JUTAÍ (AM) - Sem a possibilidade de levar alimentação por longos períodos na mata, a expedição da Frente Etnoambiental Vale do Javari é obrigada a caçar para sobreviver. Nos moldes de subsistência a caça é permitida e alimenta os 11 membros da equipe nas caminhadas.
Os índios da expedição - são ao todo cinco, das etnias matis, kanamari e marubo - acreditam que o macaco-aranha e o macaco-barrigudo têm a melhor carne para comer. Dura e com sabor forte, no entanto, ela não é a preferida entre os não-índios.
Nas duas entradas na selva em busca de vestígios dos índios isolados, com o objetivo de protegê-los do avanço de madeireiros e garimpeiros, a Frente de Proteção alimentou-se basicamente de peixes, aves, arroz e farinha de mandioca.
Por vezes, a pesca não foi suficiente e mutuns, jacus e inambús, três espécies comuns no sudoeste do Amazonas, serviram como base para a sobrevivência. Só em ocasiões atípicas, em dia de caminhada forte e pouca vida na floresta, foram abatidos macacos, jabutis, pacas e uma anta.
A necessidade de caça é regrada, basicamente, pela necessidade dos índios membros da expedição de se alimentar. Eles não têm o hábito de comer rações, como as servidas pelo Exército, o que comprometeria a expedição.
Os índios trabalham como mateiros e têm um olhar apurado sobre a floresta. Foi um deles, Wilson Kanamari, que encontrou o primeiro vestígio dos isolados, que passaria despercebido para alguém até com boa experiência de mata.
O vestígio encontrado por Wilson era uma quebrada, ou pequena árvore dobrada com a mão por um índio de passagem nas cabeceiras do rio Boia, onde a selva ainda é densa e virgem.
Os índios servem também como intérpretes caso houvesse um encontro direto, não previsto, com os isolados. Matis, marubos e kanamaris falam as três principais línguas do Vale do Javari, o que facilitaria a comunicação e preveniria um possível ataque.
JUTAÍ (AM) - Sem a possibilidade de levar alimentação por longos períodos na mata, a expedição da Frente Etnoambiental Vale do Javari é obrigada a caçar para sobreviver. Nos moldes de subsistência a caça é permitida e alimenta os 11 membros da equipe nas caminhadas.
Os índios da expedição - são ao todo cinco, das etnias matis, kanamari e marubo - acreditam que o macaco-aranha e o macaco-barrigudo têm a melhor carne para comer. Dura e com sabor forte, no entanto, ela não é a preferida entre os não-índios.
Nas duas entradas na selva em busca de vestígios dos índios isolados, com o objetivo de protegê-los do avanço de madeireiros e garimpeiros, a Frente de Proteção alimentou-se basicamente de peixes, aves, arroz e farinha de mandioca.
Por vezes, a pesca não foi suficiente e mutuns, jacus e inambús, três espécies comuns no sudoeste do Amazonas, serviram como base para a sobrevivência. Só em ocasiões atípicas, em dia de caminhada forte e pouca vida na floresta, foram abatidos macacos, jabutis, pacas e uma anta.
A necessidade de caça é regrada, basicamente, pela necessidade dos índios membros da expedição de se alimentar. Eles não têm o hábito de comer rações, como as servidas pelo Exército, o que comprometeria a expedição.
Os índios trabalham como mateiros e têm um olhar apurado sobre a floresta. Foi um deles, Wilson Kanamari, que encontrou o primeiro vestígio dos isolados, que passaria despercebido para alguém até com boa experiência de mata.
O vestígio encontrado por Wilson era uma quebrada, ou pequena árvore dobrada com a mão por um índio de passagem nas cabeceiras do rio Boia, onde a selva ainda é densa e virgem.
Os índios servem também como intérpretes caso houvesse um encontro direto, não previsto, com os isolados. Matis, marubos e kanamaris falam as três principais línguas do Vale do Javari, o que facilitaria a comunicação e preveniria um possível ataque.
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