De Pueblos Indígenas en Brasil
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News
Funasa fará exames nos índios da tribo Assurini
03/03/2010
Fonte: Diário do Pará - http://www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=81363&termo=funasa
Uma equipe da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) foi encaminhada até o município de Tucuruí ontem, ao final da manhã, para iniciar a coleta de material dos índios assurini da aldeia Trocará, local onde foi registrado o primeiro caso confirmado da Gripe A entre indígenas. A vítima é uma criança de seis meses, que está internada no Hospital Barros Barreto e que, aparentemente, não corre mais risco de morrer.
Encabeçada por uma biomédica, a equipe vai fazer a coleta de secreção nasal entre aqueles que são chamados pelos especialistas de 'comunicantes', ou seja, os que são mais próximos da criança, como parentes e os que tiveram contato direto com o bebê dias antes da infecção. "A ideia é identificar se o vírus está circulando na aldeia ou se a possibilidade de contaminação tenha sido externa", explica Dnair Marques, chefe do Distrito Guamá Tocantins, da Funasa.
Pelo menos 20 pessoas devem passar pelo exame, um teste rápido que, embora não dê cem por cento de precisão, serve como indicador para a identificação dos casos. Se depois desse primeiro teste, a equipe da Funasa identificar casos suspeitos de terem contraído o vírus H1NI, o responsável pela Gripe A, ou Gripe Suína, como a doença ficou conhecida no mundo inteiro, os suspeitos serão encaminhados a Belém para testes mais precisos. Caso os testes apresentem resultados negativos será feita uma investigação para tentar identificar os prováveis locais onde a criança possa ter sido contaminada. A expectativa da Funasa é que o foco não esteja entre os próprios índios aldeados, o que tornaria mais fácil o controle da doença entre os índios.
"Vamos precisar redobrar os cuidados, principalmente com as crianças, que são mais suscetíveis à gripes", diz Dnair Marques. Na aldeia Trocará vivem 425 índios. A Funasa estima que na faixa etária de 0 a cinco anos existam 112 crianças na aldeia.
O que a Funasa ainda não sabe é de que forma a criança foi contaminada. Ela havia apresentado sintomas de gripe, tendo recebido os primeiros atendimentos num posto localizado na própria aldeia. Depois a criança foi encaminhada até o Hospital Municipal de Tucuruí. "Ela teve alta, retornou para a aldeia e quatro dias depois teve novos sintomas. Foi quando a equipe da Funasa articulou a transferência da criança índia para o hospital de referencia em Belém, que é o Barros Barreto", diz Dnair Marques.
O diagnóstico de que o vírus que a criança havia contraído era o da Gripe A foi confirmado na segunda-feira. Uma reunião de emergência foi convocada para que fossem definidos os procedimentos a serem tomados. "Mobilizamos nossos parceiros do Estado, que possuem os equipamentos adequados para podermos realizar os testes necessários", diz a técnica da Funasa.
Uma das possíveis dificuldades a serem superadas é o forte contato que os índios têm com a zona urbana de Tucuruí. Entre a aldeia e a cidade a distância é de menos de 20 km . "Eles circulam muito pela cidade e isso é um fator de risco porque foge ao nosso controle", admite Marques.
Além da intensificação dos cuidados com os aldeados, a Funasa já tem programa a etapa de vacinação contra a Gripe A. Entre os dias 15 e 18 de março todos os 6.700 indígenas que fazem parte das aldeias ligadas ao que a Funasa chama de Pólo Tucuruí receberão a vacina. "A equipe que sairá de Belém irá de aldeia em aldeia para aplicar a vacina. Isso já estava programado antes da confirmação desse caso", diz Dnair Marques.
Encabeçada por uma biomédica, a equipe vai fazer a coleta de secreção nasal entre aqueles que são chamados pelos especialistas de 'comunicantes', ou seja, os que são mais próximos da criança, como parentes e os que tiveram contato direto com o bebê dias antes da infecção. "A ideia é identificar se o vírus está circulando na aldeia ou se a possibilidade de contaminação tenha sido externa", explica Dnair Marques, chefe do Distrito Guamá Tocantins, da Funasa.
Pelo menos 20 pessoas devem passar pelo exame, um teste rápido que, embora não dê cem por cento de precisão, serve como indicador para a identificação dos casos. Se depois desse primeiro teste, a equipe da Funasa identificar casos suspeitos de terem contraído o vírus H1NI, o responsável pela Gripe A, ou Gripe Suína, como a doença ficou conhecida no mundo inteiro, os suspeitos serão encaminhados a Belém para testes mais precisos. Caso os testes apresentem resultados negativos será feita uma investigação para tentar identificar os prováveis locais onde a criança possa ter sido contaminada. A expectativa da Funasa é que o foco não esteja entre os próprios índios aldeados, o que tornaria mais fácil o controle da doença entre os índios.
"Vamos precisar redobrar os cuidados, principalmente com as crianças, que são mais suscetíveis à gripes", diz Dnair Marques. Na aldeia Trocará vivem 425 índios. A Funasa estima que na faixa etária de 0 a cinco anos existam 112 crianças na aldeia.
O que a Funasa ainda não sabe é de que forma a criança foi contaminada. Ela havia apresentado sintomas de gripe, tendo recebido os primeiros atendimentos num posto localizado na própria aldeia. Depois a criança foi encaminhada até o Hospital Municipal de Tucuruí. "Ela teve alta, retornou para a aldeia e quatro dias depois teve novos sintomas. Foi quando a equipe da Funasa articulou a transferência da criança índia para o hospital de referencia em Belém, que é o Barros Barreto", diz Dnair Marques.
O diagnóstico de que o vírus que a criança havia contraído era o da Gripe A foi confirmado na segunda-feira. Uma reunião de emergência foi convocada para que fossem definidos os procedimentos a serem tomados. "Mobilizamos nossos parceiros do Estado, que possuem os equipamentos adequados para podermos realizar os testes necessários", diz a técnica da Funasa.
Uma das possíveis dificuldades a serem superadas é o forte contato que os índios têm com a zona urbana de Tucuruí. Entre a aldeia e a cidade a distância é de menos de 20 km . "Eles circulam muito pela cidade e isso é um fator de risco porque foge ao nosso controle", admite Marques.
Além da intensificação dos cuidados com os aldeados, a Funasa já tem programa a etapa de vacinação contra a Gripe A. Entre os dias 15 e 18 de março todos os 6.700 indígenas que fazem parte das aldeias ligadas ao que a Funasa chama de Pólo Tucuruí receberão a vacina. "A equipe que sairá de Belém irá de aldeia em aldeia para aplicar a vacina. Isso já estava programado antes da confirmação desse caso", diz Dnair Marques.
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