De Pueblos Indígenas en Brasil
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News
Oficina debate humanização no contexto indígena
06/04/2010
Autor: Roberta Vilanova
Fonte: Agência Pará de Notícias - http://www.agenciapara.com.br/
Com o objetivo de avaliar as diretrizes de humanização no contexto indígena, gestores de saúde, lideranças indígenas e usuários estão participando de uma oficina no Hotel Beira Rio, promovida pelo Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), Coordenação Estadual de Humanização da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e Museu Goeldi.
O coordenador estadual de Humanização, Guilherme Martins, informou que esta oficina tem a finalidade de avaliar as ações de um trabalho que já vem sendo desenvolvido pelas instituições parceiras há dois anos no Pará.
Nesse tempo, foram realizadas quatro oficinas regionais de sensibilização reunindo lideranças indígenas, usuários e gestores de saúde, sendo uma em Marabá voltada para a etnia Gavião, uma em Oriximiná, para a etnia Wai Wai e duas em Tomé-Açu, para a etnia Tembé.
Segundo Guilherme, as oficinas colocaram em debate o tema humanização no contexto indígena e finalizaram com a formação de grupos de trabalho de humanização para continuidade das ações nessa área. E é o resultado dessas ações que estão sendo avaliadas nesse momento. "Esse modelo de discussão é inédito e pode servir de modelo para outras etnias", observou.
Além disso, os participantes estão apresentando os principais indicadores observados em cada uma das regiões, promovendo, assim, a troca de experiências entre regiões e etnias indígenas, no que tange à humanização, especialmente, nas ações de saúde, considerando que cada região tem a sua realidade e peculiaridade.
Como resultados positivos, o coordenador de Humanização citou o fato de profissionais da Funasa, que é o órgão responsável pela Saúde Indígena, ficarem mais atentos às necessidades do polo, acelerarem o atendimento e promoverem a adequação do ambiente hospitalar.
A iniciativa de discutir a humanização no contexto indígena foi do Unicef, a partir do seu trabalho em defesa da garantia dos direitos das crianças e adolescentes indígenas e quilombolas.
De acordo com oficial de Desenvolvimento Infantil do Unicef no Pará, Antonio Carlos Cabral, a entidade já mantinha um termo de cooperação técnica com a Sespa, por isso buscou a parceria também na área de humanização no contexto indígena porque se trata de uma população excluída, o que pode ser comprovado por indicadores negativos nas áreas de saúde e educação.
Conforme Antonio Carlos, usuários, lideranças indígenas e gestores estão trocando experiências, mostrando o que mudou e vivendo um processo de construção de uma política de humanização voltada para a população indígena.
O indígena Lúcio Tembé, do município de Tomé-Açu disse que já percebeu mudanças na forma de atendimento aos índios oferecida pela Associação, que existe há seis anos e é gerenciada pela própria comunidade Tembé, com recursos do governo federal. Mas ressaltou que o fato de eles mesmos serem responsáveis pela assistência médica e odontológica, por meio da Associação, já representa um avanço, uma vez que contam com profissionais qualificados como enfermeiro, biomédico e assistente social e exercem controle social por meio de conselho local e distrital.
Segundo ele, com o trabalho do GTH, em Tomé-Açu, "já está havendo uma conscientização do que é humanização, do que é trabalhar com gente com carinho, não só por causa do dinheiro".
Roberta Vilanova - Sespa
http://www.agenciapara.com.br/exibe_noticias_new.asp?id_ver=61162
O coordenador estadual de Humanização, Guilherme Martins, informou que esta oficina tem a finalidade de avaliar as ações de um trabalho que já vem sendo desenvolvido pelas instituições parceiras há dois anos no Pará.
Nesse tempo, foram realizadas quatro oficinas regionais de sensibilização reunindo lideranças indígenas, usuários e gestores de saúde, sendo uma em Marabá voltada para a etnia Gavião, uma em Oriximiná, para a etnia Wai Wai e duas em Tomé-Açu, para a etnia Tembé.
Segundo Guilherme, as oficinas colocaram em debate o tema humanização no contexto indígena e finalizaram com a formação de grupos de trabalho de humanização para continuidade das ações nessa área. E é o resultado dessas ações que estão sendo avaliadas nesse momento. "Esse modelo de discussão é inédito e pode servir de modelo para outras etnias", observou.
Além disso, os participantes estão apresentando os principais indicadores observados em cada uma das regiões, promovendo, assim, a troca de experiências entre regiões e etnias indígenas, no que tange à humanização, especialmente, nas ações de saúde, considerando que cada região tem a sua realidade e peculiaridade.
Como resultados positivos, o coordenador de Humanização citou o fato de profissionais da Funasa, que é o órgão responsável pela Saúde Indígena, ficarem mais atentos às necessidades do polo, acelerarem o atendimento e promoverem a adequação do ambiente hospitalar.
A iniciativa de discutir a humanização no contexto indígena foi do Unicef, a partir do seu trabalho em defesa da garantia dos direitos das crianças e adolescentes indígenas e quilombolas.
De acordo com oficial de Desenvolvimento Infantil do Unicef no Pará, Antonio Carlos Cabral, a entidade já mantinha um termo de cooperação técnica com a Sespa, por isso buscou a parceria também na área de humanização no contexto indígena porque se trata de uma população excluída, o que pode ser comprovado por indicadores negativos nas áreas de saúde e educação.
Conforme Antonio Carlos, usuários, lideranças indígenas e gestores estão trocando experiências, mostrando o que mudou e vivendo um processo de construção de uma política de humanização voltada para a população indígena.
O indígena Lúcio Tembé, do município de Tomé-Açu disse que já percebeu mudanças na forma de atendimento aos índios oferecida pela Associação, que existe há seis anos e é gerenciada pela própria comunidade Tembé, com recursos do governo federal. Mas ressaltou que o fato de eles mesmos serem responsáveis pela assistência médica e odontológica, por meio da Associação, já representa um avanço, uma vez que contam com profissionais qualificados como enfermeiro, biomédico e assistente social e exercem controle social por meio de conselho local e distrital.
Segundo ele, com o trabalho do GTH, em Tomé-Açu, "já está havendo uma conscientização do que é humanização, do que é trabalhar com gente com carinho, não só por causa do dinheiro".
Roberta Vilanova - Sespa
http://www.agenciapara.com.br/exibe_noticias_new.asp?id_ver=61162
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