De Pueblos Indígenas en Brasil
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Notícias
Índios apurinãs suspendem protesto
31/05/2010
Fonte: A Tribuna (AC) - http://www.jornalatribuna.com.br/
Para evitar novo bloqueio da BR-317, estrada que liga Rio Branco a Boca do Acre, no Amazonas, o governador amazonense, Omar Aziz, prometeu se reunir com lideranças das etnias Apurinã e Jamamdi já na próxima semana. Os índios reclamam que não foram ouvidos durante o Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
O estudo foi necessário para que a empresa responsável pela pavimentação da BR-317 recebesse o licenciamento ambiental. A estrada corta parte da reserva indígena que abriga quatro etnias com mais de três mil pessoas, cuja extensão é 47 mil hectares.
Eles reclamam que o governo amazonense não cumpriu a promessa feita no mês passado. Os manifestantes pedem a construção de escola na reserva indígena, uma unidade móvel de saúde e compensação pelos impactos ambientais de R$ 9,7 milhões.
O líder do movimento, Francisco Gonçalves Apurinã, explicou que as negociações com o Estado do Amazonas começaram em 2009. No primeiro bloqueio, que durou três dias, muitos caminhoneiros ficaram impedidos de seguir viagem e ficaram presos na reserva o período em que durou a manifestação. Em Boca do Acre, faltaram combustível, gás de cozinha e vários gêneros alimentícios.
Apenas pessoas em tratamento de saúde podiam ultrapassar a barreira de troncos feita pelos apurinã. Caso haja um novo protesto, as lideranças indígenas prometem ser mais rigorosas e só vão liberar a estrada depois que o governo do Amazonas cumprir o acordo.
Outra reclamação feita pelos moradores da reserva é a de que a Fundação Nacional do Índio (Funai) não oferece o apoio necessário. Vários ofícios enviados à instituição com pedido de ajuda não foram respondidos. O último administrador da Funai no Acre foi acusado de desvio de verba e chegou a ser preso durante uma ação da Polícia Federal. (Gilberto Lobo)
http://www.jornalatribuna.com.br/MostrarNoticia.do?id=5602&ano=2010&mes=5&dia=29
O estudo foi necessário para que a empresa responsável pela pavimentação da BR-317 recebesse o licenciamento ambiental. A estrada corta parte da reserva indígena que abriga quatro etnias com mais de três mil pessoas, cuja extensão é 47 mil hectares.
Eles reclamam que o governo amazonense não cumpriu a promessa feita no mês passado. Os manifestantes pedem a construção de escola na reserva indígena, uma unidade móvel de saúde e compensação pelos impactos ambientais de R$ 9,7 milhões.
O líder do movimento, Francisco Gonçalves Apurinã, explicou que as negociações com o Estado do Amazonas começaram em 2009. No primeiro bloqueio, que durou três dias, muitos caminhoneiros ficaram impedidos de seguir viagem e ficaram presos na reserva o período em que durou a manifestação. Em Boca do Acre, faltaram combustível, gás de cozinha e vários gêneros alimentícios.
Apenas pessoas em tratamento de saúde podiam ultrapassar a barreira de troncos feita pelos apurinã. Caso haja um novo protesto, as lideranças indígenas prometem ser mais rigorosas e só vão liberar a estrada depois que o governo do Amazonas cumprir o acordo.
Outra reclamação feita pelos moradores da reserva é a de que a Fundação Nacional do Índio (Funai) não oferece o apoio necessário. Vários ofícios enviados à instituição com pedido de ajuda não foram respondidos. O último administrador da Funai no Acre foi acusado de desvio de verba e chegou a ser preso durante uma ação da Polícia Federal. (Gilberto Lobo)
http://www.jornalatribuna.com.br/MostrarNoticia.do?id=5602&ano=2010&mes=5&dia=29
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