De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Fome Zero cadastra caingangues
15/07/2003
Fonte: Correio do Povo-Porto Alegre-RS
Iniciativa permite benefício social às famílias. Em uma delas, 9 crianças não bebiam leite havia 5 meses
Trabalho é feito com a Fasc e com a Secretaria da Saúde
As 45 famílias de caingangues que vivem em terreno localizado na estrada João de Oliveira Remião, na Lomba do Pinheiro, começaram a ser cadastradas ontem pelo Programa Fome Zero Porto Alegre, Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) e Secretaria Municipal da Saúde. O objetivo é a inclusão dessas famílias no Cadastro Único de Grupos Indígenas, a fim de possibilitar que sejam beneficiadas com programas sociais do governo federal. O cadastramento é condição necessária para que os índios possam obter o cartão alimentação, bolsa-alimentação, vale-gás e bolsa-escola. A previsão de Davi Schmidt, da coordenação do Fome Zero na Capital, é encaminhar os resultados do levantamento ao Ministério Especial de Segurança Alimentar e Combate à Fome no final da próxima semana.
O trabalho de identificação do perfil socioeconômico está sendo desenvolvido desde a semana passada, quando 17 famílias Mbyá Guaranis, também da Lomba do Pinheiro, foram ouvidas. 'O cadastramento está ocorrendo em Porto Alegre e em Altamira, no Pará', explicou Schmidt. O Cadastro Único de Grupos Indígenas será administrado pela Caixa Econômica Federal, devendo ser estendido, em curto espaço de tempo, aos demais municípios brasileiros onde vivem índios. Ainda ontem, a Prefeitura de Porto Alegre realizou o levantamento antropométrico, de pesagem e medição das crianças caingangues que vivem na aldeia, com idades entre 0 e 6 anos.
Durante a análise, os pesquisadores e avaliadores identificaram que nove crianças de uma mesma família indígena não tomavam leite havia cinco meses. O cacique Antônio dos Santos ficou satisfeito com a iniciativa. Em meados de julho, as comunidades indígenas da Capital foram beneficiadas com duas toneladas de alimentos arrecadados pelo Programa Fome Zero. Segundo Schmidt, os índios integram a listagem dos grupos familiares que vivem em situação de emergência. Os caingangues da Lomba do Pinheiro sobrevivem às custas da comercialização de cestos e artesanatos confeccionados em palha e madeira. A partir do cadastramento deverão receber auxílio financeiro para garantir o sustento dos filhos.
Trabalho é feito com a Fasc e com a Secretaria da Saúde
As 45 famílias de caingangues que vivem em terreno localizado na estrada João de Oliveira Remião, na Lomba do Pinheiro, começaram a ser cadastradas ontem pelo Programa Fome Zero Porto Alegre, Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) e Secretaria Municipal da Saúde. O objetivo é a inclusão dessas famílias no Cadastro Único de Grupos Indígenas, a fim de possibilitar que sejam beneficiadas com programas sociais do governo federal. O cadastramento é condição necessária para que os índios possam obter o cartão alimentação, bolsa-alimentação, vale-gás e bolsa-escola. A previsão de Davi Schmidt, da coordenação do Fome Zero na Capital, é encaminhar os resultados do levantamento ao Ministério Especial de Segurança Alimentar e Combate à Fome no final da próxima semana.
O trabalho de identificação do perfil socioeconômico está sendo desenvolvido desde a semana passada, quando 17 famílias Mbyá Guaranis, também da Lomba do Pinheiro, foram ouvidas. 'O cadastramento está ocorrendo em Porto Alegre e em Altamira, no Pará', explicou Schmidt. O Cadastro Único de Grupos Indígenas será administrado pela Caixa Econômica Federal, devendo ser estendido, em curto espaço de tempo, aos demais municípios brasileiros onde vivem índios. Ainda ontem, a Prefeitura de Porto Alegre realizou o levantamento antropométrico, de pesagem e medição das crianças caingangues que vivem na aldeia, com idades entre 0 e 6 anos.
Durante a análise, os pesquisadores e avaliadores identificaram que nove crianças de uma mesma família indígena não tomavam leite havia cinco meses. O cacique Antônio dos Santos ficou satisfeito com a iniciativa. Em meados de julho, as comunidades indígenas da Capital foram beneficiadas com duas toneladas de alimentos arrecadados pelo Programa Fome Zero. Segundo Schmidt, os índios integram a listagem dos grupos familiares que vivem em situação de emergência. Os caingangues da Lomba do Pinheiro sobrevivem às custas da comercialização de cestos e artesanatos confeccionados em palha e madeira. A partir do cadastramento deverão receber auxílio financeiro para garantir o sustento dos filhos.
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