De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Kuarup começa na madrugada do dia 19 e vai homenagear Orlando Villas Boas
17/07/2003
Fonte: 24 Horas News-Cuiabá-MT
Começará na madrugada do dia 19 para 20 de julho, na Aldeia Yawalapiti, no Parque Indígena do Xingu (MT), uma das mais tradicionais festas de Mato Grosso: o Kuarup. Este ano a festa será dedicada ao sertanista Orlando Villas Bôas, falecido em dezembro do ano passado.
Tradicionalmente, o Kuarup ocorre quando morre algum índio respeitado. As aldeias vizinhas são convidadas para a festa e convidados não-índios também são recebidos. O próprio Villas Bôas já participou de muitos Kuarups e, como homenageado deste ano, terá uma celebração será especial pela sua atuação na proteção aos povos indígenas e na criação do Parque Indígena do Xingu. Representantes de 14 etnias habitantes do Xingu e a família de Orlando, além de índios de outros estados já confirmaram presença. Piracumã, índio da tribo Yawalapiti e um dos organizadores, estima em mil o número de índios presentes no evento.
Na cerimônia, os mortos são representados por toras de madeira, chamadas quarup, fincadas no centro da aldeia. Na madrugada, contadores cantam chorando, agitando o maracá (espécie de chocalho). Eles acreditam que durante o ritual os mortos podem voltar à vida por breves momentos. Ao pé de cada tora um pequeno fogo é aceso. A celebração é o último ritual de passagem, para que os espíritos encontrem um lugar confortável e seguro ao nascer do novo dia, quando o fogo é então apagado.
Tradicionalmente, o Kuarup ocorre quando morre algum índio respeitado. As aldeias vizinhas são convidadas para a festa e convidados não-índios também são recebidos. O próprio Villas Bôas já participou de muitos Kuarups e, como homenageado deste ano, terá uma celebração será especial pela sua atuação na proteção aos povos indígenas e na criação do Parque Indígena do Xingu. Representantes de 14 etnias habitantes do Xingu e a família de Orlando, além de índios de outros estados já confirmaram presença. Piracumã, índio da tribo Yawalapiti e um dos organizadores, estima em mil o número de índios presentes no evento.
Na cerimônia, os mortos são representados por toras de madeira, chamadas quarup, fincadas no centro da aldeia. Na madrugada, contadores cantam chorando, agitando o maracá (espécie de chocalho). Eles acreditam que durante o ritual os mortos podem voltar à vida por breves momentos. Ao pé de cada tora um pequeno fogo é aceso. A celebração é o último ritual de passagem, para que os espíritos encontrem um lugar confortável e seguro ao nascer do novo dia, quando o fogo é então apagado.
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