De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Caciques cobram empenho do novo administrador da Funai
08/07/2010
Autor: Fernanda França
Fonte: Campo Grande News - http://www.campogrande.news.com.br
Pelo menos 25 caciques estiveram reunidos nesta manhã com o novo administrador da Funai de Campo Grande, Edson Fagundes, a quem apresentaram as principais demandas das aldeias e cobraram empenho.
Além da questão fundiária, as outras duas maiores reivindicações dos povos indígenas no Estado são saúde e apoio para produção agrícola.
As aldeias, segundo estes líderes, têm recebido maquinário do governo do Estado, mas falta manutenção e combustível para que tudo funcione adequadamente.
A falta de remédios e de assistência médica também é apontada como uma grande problema nas aldeias.
Esta e outras demandas foram apresentadas a Edson Fagundes na primeira reunião entre ele e líderes indígenas, na sede da Funai.
João Candelário, cacique da aldeia Argola, de Miranda, e Reinaldo Bernardino, líder da aldeia Morrinho, do mesmo município, colocam a falta de apoio na produção agrícola como a maior dificuldade das duas comunidades.
"As cinco aldeias da região tem trator, mas falta manutenção e óleo diesel", reclama Reinaldo.
A mesma reivindicação foi apresentada pelos caciques Rodrigues Alcântara, da aldeia Buriti, e Wilson Dias Cordeiro, da aldeia Oliveira, localizada no mesmo município.
Já a reclamação da Aldeinha, de Anastácio, é saúde e moradia. "Moramos em barracos, em casas de tábua, e as crianças vão no posto e nem remédio tem", observou o líder indígena Ivo Alexandre Corrêa.
Pouco caso - Outra reclamação coletiva dos indígenas é o descaso por parte dos funcionários da Funai.
"Eles destratam os índios, a gente pode ver no rosto de cada funcionário o preconceito e a discriminação. Tem que fazer uma limpeza geral aqui", reclamou Rodrigues Alcântara.
"Se eles estão trabalhando aqui é por nossa causa, essa aqui é a casa do índio, nós temos que ter essa casa aberta pra nós", disse o cacique Paulino da Silva, da aldeia Moreira, de Miranda.
Edson Fagundes admitiu que o órgão ultimamente "tem deixado a desejar" e ressaltou que conhece de perto as dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas, por trabalhar há anos dentro de aldeias. A última em que viveu foi a Cachoeirinha, de Miranda.
Durante a reunião, Edson recebeu o apoio de vários caciques e pediu a união das lideranças indígenas na tentativa de "mudar a história" de "desassistência" na instituição.
"Peço a todos união. Se não nos ajudarmos, não teremos condições de prosperar. Vamos escrever uma nova história, tirar da mídia esse boato de que os índios vivem em pé de guerra", disse.
O novo administrador calcula que vá demorar pelo menos 15 dias para "tomar pé" da situação administrativa do órgão. Depois disso, pretende fazer uma grande reunião com os caciques, na tentativa de pontuar o que é possível fazer por cada aldeia.
Além da questão fundiária, as outras duas maiores reivindicações dos povos indígenas no Estado são saúde e apoio para produção agrícola.
As aldeias, segundo estes líderes, têm recebido maquinário do governo do Estado, mas falta manutenção e combustível para que tudo funcione adequadamente.
A falta de remédios e de assistência médica também é apontada como uma grande problema nas aldeias.
Esta e outras demandas foram apresentadas a Edson Fagundes na primeira reunião entre ele e líderes indígenas, na sede da Funai.
João Candelário, cacique da aldeia Argola, de Miranda, e Reinaldo Bernardino, líder da aldeia Morrinho, do mesmo município, colocam a falta de apoio na produção agrícola como a maior dificuldade das duas comunidades.
"As cinco aldeias da região tem trator, mas falta manutenção e óleo diesel", reclama Reinaldo.
A mesma reivindicação foi apresentada pelos caciques Rodrigues Alcântara, da aldeia Buriti, e Wilson Dias Cordeiro, da aldeia Oliveira, localizada no mesmo município.
Já a reclamação da Aldeinha, de Anastácio, é saúde e moradia. "Moramos em barracos, em casas de tábua, e as crianças vão no posto e nem remédio tem", observou o líder indígena Ivo Alexandre Corrêa.
Pouco caso - Outra reclamação coletiva dos indígenas é o descaso por parte dos funcionários da Funai.
"Eles destratam os índios, a gente pode ver no rosto de cada funcionário o preconceito e a discriminação. Tem que fazer uma limpeza geral aqui", reclamou Rodrigues Alcântara.
"Se eles estão trabalhando aqui é por nossa causa, essa aqui é a casa do índio, nós temos que ter essa casa aberta pra nós", disse o cacique Paulino da Silva, da aldeia Moreira, de Miranda.
Edson Fagundes admitiu que o órgão ultimamente "tem deixado a desejar" e ressaltou que conhece de perto as dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas, por trabalhar há anos dentro de aldeias. A última em que viveu foi a Cachoeirinha, de Miranda.
Durante a reunião, Edson recebeu o apoio de vários caciques e pediu a união das lideranças indígenas na tentativa de "mudar a história" de "desassistência" na instituição.
"Peço a todos união. Se não nos ajudarmos, não teremos condições de prosperar. Vamos escrever uma nova história, tirar da mídia esse boato de que os índios vivem em pé de guerra", disse.
O novo administrador calcula que vá demorar pelo menos 15 dias para "tomar pé" da situação administrativa do órgão. Depois disso, pretende fazer uma grande reunião com os caciques, na tentativa de pontuar o que é possível fazer por cada aldeia.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.