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Bodas de Ouro é comemorado na aldeia
12/07/2010
Autor: César Cordeiro
Fonte: O Progresso (MS) - http://www.progresso.com.br/
DOURADOS - O casal de índios terena Benedito Faustino, 73 anos, e Alaíde Reginaldo Faustino, 70, foi o primeiro a comemorar Bodas de Ouro numa Reserva Indígena. Um churrasco e culto de ação de graças, no último sábado, reuniu amigos e familiares e contou, inclusive, com uma caravana vinda da Aldeia de Sidrolândia. "Eles queriam conhecer como era a celebração de uma festa de Bodas de Ouro, pois uma comemoração de 50 anos de casamento era novidade para todos", contou o senhor Benedito.
O casal se conheceu na Aldeia Jaguapiru, em Dourados, até formar uma família, hoje, constituída de nove filhos, 18 netos e três bisnetos. Completar Bodas de Ouro é uma novidade nos dias atuais, também dentro das aldeias indígenas, onde as separações, assim como entre os brancos, se tornaram comum, principalmente entre os casais mais jovens.
Neste período de meio século de convivência, pode até ter ocorrido dificuldades entre o casal Benedito e Alaíde, mas não o suficiente para abalar a estrutura do casamento, onde a família sempre se manteve unida. "Eu sempre brinco, dizendo que o segredo para um casamento dar certo é que um deles nunca pode puxar a carroça sozinho, para outro montar, sempre os dois devem puxar a carroça juntos", diz Benedito.
Dona Alaíde tem uma história que vai além do casamento. É que a mãe dela faleceu muito jovem, com seis filhos pequenos e Alaíde acabou herdando a responsabilidade de criar os irmãos que, na realidade, cresceram como filhos. "Tive uma responsabilidade bem maior, mas nunca reclamei, pelo contrário, me sinto uma pessoa abençoada", afirma Dona Alaíde.
O dia começa cedo para Seu Benedito, que, apesar da idade avançada, não abre mão de uma atividade. Lidar com o gado faz ele se sentir útil, enquanto a esposa ainda cuida da casa. Atingir esta fase do casamento, vivendo em paz, pode servir de exemplo para muitos casais que vivem em atrito e pensando em separação.
A receita para a boa convivência é simples: Fé em Deus e no amor no sentido mais amplo da palavra. "Graças a este amor, superamos todas as dificuldades ao longo deste tempo e, hoje, minha maior satisfação é ter dado educação para os meus filhos, vê-los formados, cuidando da vida e ter a minha casa sempre cheia de gente. Ter encaminhado meus filhos na vida é a minha maior satisfação, porque, naquele tempo, não existia tanta facilidade como hoje, que tem bolsa de estudos e um monte de incentivo para as pessoas estudarem, chego a me emocionar quando os vejo ao meu redor e ao saber que eles estão bem", conta o senhor Benedito.
O casal se conheceu na Aldeia Jaguapiru, em Dourados, até formar uma família, hoje, constituída de nove filhos, 18 netos e três bisnetos. Completar Bodas de Ouro é uma novidade nos dias atuais, também dentro das aldeias indígenas, onde as separações, assim como entre os brancos, se tornaram comum, principalmente entre os casais mais jovens.
Neste período de meio século de convivência, pode até ter ocorrido dificuldades entre o casal Benedito e Alaíde, mas não o suficiente para abalar a estrutura do casamento, onde a família sempre se manteve unida. "Eu sempre brinco, dizendo que o segredo para um casamento dar certo é que um deles nunca pode puxar a carroça sozinho, para outro montar, sempre os dois devem puxar a carroça juntos", diz Benedito.
Dona Alaíde tem uma história que vai além do casamento. É que a mãe dela faleceu muito jovem, com seis filhos pequenos e Alaíde acabou herdando a responsabilidade de criar os irmãos que, na realidade, cresceram como filhos. "Tive uma responsabilidade bem maior, mas nunca reclamei, pelo contrário, me sinto uma pessoa abençoada", afirma Dona Alaíde.
O dia começa cedo para Seu Benedito, que, apesar da idade avançada, não abre mão de uma atividade. Lidar com o gado faz ele se sentir útil, enquanto a esposa ainda cuida da casa. Atingir esta fase do casamento, vivendo em paz, pode servir de exemplo para muitos casais que vivem em atrito e pensando em separação.
A receita para a boa convivência é simples: Fé em Deus e no amor no sentido mais amplo da palavra. "Graças a este amor, superamos todas as dificuldades ao longo deste tempo e, hoje, minha maior satisfação é ter dado educação para os meus filhos, vê-los formados, cuidando da vida e ter a minha casa sempre cheia de gente. Ter encaminhado meus filhos na vida é a minha maior satisfação, porque, naquele tempo, não existia tanta facilidade como hoje, que tem bolsa de estudos e um monte de incentivo para as pessoas estudarem, chego a me emocionar quando os vejo ao meu redor e ao saber que eles estão bem", conta o senhor Benedito.
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