De Pueblos Indígenas en Brasil
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Funai confirma reunião com índios que ocupam usina em MT
26/07/2010
Autor: Paula Laboissière
Fonte: Agência Brasil - http://agenciabrasil.ebc.com.br
Brasília - A Fundação Nacional do Índio (Funai) confirmou para hoje (26) uma reunião com os cerca de 300 índios que ocupam a entrada do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Dardanelos, em Aripuanã (MT).
O procurador Flávio Chiarelli e a assessora técnica Vivian Gladys Oliveira, ambos da Funai, já seguiram para o local com o objetivo de intermediar o conflito. De acordo com o órgão, os índios aguardam ainda um encontro com representantes do governo de Mato Grosso.
Por meio de nota, a Funai confirmou que todos os 300 trabalhadores mantidos reféns já foram libertados e que não houve nenhum tipo de agressão. Os índios aceitaram trocá-los por cinco funcionários da empresa Águas da Pedra, responsável pelas obras.
A Funai destacou ainda que chegou a fazer uma série de ressalvas no estudo de impacto ambiental, apresentado pelo grupo responsável pela construção da hidrelétrica. A empresa se comprometeu a entregar o Plano Básico Ambiental, com as compensações ou ações mitigadoras referentes ao impacto social provocado na região.
A decisão ficou acordada em junho deste ano, e o documento final deveria ter sido entregue no último dia 22, o que não ocorreu. Para a Funai, o fato de os índios não saberem as compensações ou ações de mitigação provocou revolta e ocasionou a ocupação da hidrelétrica na manhã de ontem (25). Os índios são das etnias Cinta Larga, Arara, Kayaby, Apiaká, Zoró, Menkü e Enawenê-Nawê.
Edição: Talita Cavalcante
http://agenciabrasil.ebc.com.br/home/-/journal_content/56/19523/1006535
O procurador Flávio Chiarelli e a assessora técnica Vivian Gladys Oliveira, ambos da Funai, já seguiram para o local com o objetivo de intermediar o conflito. De acordo com o órgão, os índios aguardam ainda um encontro com representantes do governo de Mato Grosso.
Por meio de nota, a Funai confirmou que todos os 300 trabalhadores mantidos reféns já foram libertados e que não houve nenhum tipo de agressão. Os índios aceitaram trocá-los por cinco funcionários da empresa Águas da Pedra, responsável pelas obras.
A Funai destacou ainda que chegou a fazer uma série de ressalvas no estudo de impacto ambiental, apresentado pelo grupo responsável pela construção da hidrelétrica. A empresa se comprometeu a entregar o Plano Básico Ambiental, com as compensações ou ações mitigadoras referentes ao impacto social provocado na região.
A decisão ficou acordada em junho deste ano, e o documento final deveria ter sido entregue no último dia 22, o que não ocorreu. Para a Funai, o fato de os índios não saberem as compensações ou ações de mitigação provocou revolta e ocasionou a ocupação da hidrelétrica na manhã de ontem (25). Os índios são das etnias Cinta Larga, Arara, Kayaby, Apiaká, Zoró, Menkü e Enawenê-Nawê.
Edição: Talita Cavalcante
http://agenciabrasil.ebc.com.br/home/-/journal_content/56/19523/1006535
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