De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Índios realizam protesto para provar que existem
29/07/2010
Autor: Altino Machado
Fonte: Blog da Amazônia - http://blogdaamazonia.blog.terra.com.br/
Índios da etnia Awá realizarão na próxima semana, no município de Zé Doca (MA), de 1 a 3 de agosto, um protesto para provar que existem e exigir a demarcação e desintrusão imediata da terra indígena.
O protesto é uma resposta a declarações do gabinete do prefeito de Zé Doca negando a existência da população de 300 Awá, uma das duas únicas tribos de caçadores-coletores nômades remanescentes no Brasil. Mais de 60 Awá não têm qualquer contato com forasteiros.
Cerca de 100 índios Awá são esperados para participar do protesto. Para a maioria, será a primeira vez que deixarão suas comunidades na floresta amazônica.
O protesto, denominado "Nós existimos: Terra e Vida para os Caçadores e Coletores Awá", é organizado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a igreja católica local e vários grupos indígenas.
A terra Awá foi reconhecida legalmente, mas está sendo são alvo de madeireiros e colonos, que abrem estradas na floresta e caçam os animais dos quais os índios dependem, expondo-os a doenças e violência.
Um juiz federal decidiu, em junho do ano passado, que todos os invasores deveriam deixar o território Awá no prazo de 180 dias. No entanto, o presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, Jirair Aram Meguerian, suspendeu decisão do juiz José Carlos Madeira, da 5ª Vara Cível da Justiça Federal no Maranhão, que obrigava a empresa Agropecuária Alto Turiaçu Ltda, do Grupo Schahin, assim como todos os ocupantes não-índios, a retirar-se da Terra Indígena Awá-Guajá.
A suspensão atendeu pedido da prefeitura de Zé Doca sob a alegação de que a retirada iria prejudicar economicamente a região. O Supremo Tribunal Federal ainda julgará os recursos sobre a decisão da Justiça Federal. A partir disso, os invasores terão prazo de seis meses para sair da área.
Além do Cimi, os Awá contam com o apoio e a solidariedade da organização Survival International, baseada em Londres.
- Negar a existência dos povos indígenas pertence ao passado colonial. É também um crime. Ao negar que eles existem, eles passam a "não existir", e desaparecerão, como tantas tribos brasileiras no passado. Se o Brasil quer ser visto como uma liderança global, as autoridades não podem mais tolerar violações como esta - criticou Stephen Corry, diretor da Survival International.
http://blogdaamazonia.blog.terra.com.br/2010/07/29/indios-realizam-protesto-para-provar-que-existem/
O protesto é uma resposta a declarações do gabinete do prefeito de Zé Doca negando a existência da população de 300 Awá, uma das duas únicas tribos de caçadores-coletores nômades remanescentes no Brasil. Mais de 60 Awá não têm qualquer contato com forasteiros.
Cerca de 100 índios Awá são esperados para participar do protesto. Para a maioria, será a primeira vez que deixarão suas comunidades na floresta amazônica.
O protesto, denominado "Nós existimos: Terra e Vida para os Caçadores e Coletores Awá", é organizado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a igreja católica local e vários grupos indígenas.
A terra Awá foi reconhecida legalmente, mas está sendo são alvo de madeireiros e colonos, que abrem estradas na floresta e caçam os animais dos quais os índios dependem, expondo-os a doenças e violência.
Um juiz federal decidiu, em junho do ano passado, que todos os invasores deveriam deixar o território Awá no prazo de 180 dias. No entanto, o presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, Jirair Aram Meguerian, suspendeu decisão do juiz José Carlos Madeira, da 5ª Vara Cível da Justiça Federal no Maranhão, que obrigava a empresa Agropecuária Alto Turiaçu Ltda, do Grupo Schahin, assim como todos os ocupantes não-índios, a retirar-se da Terra Indígena Awá-Guajá.
A suspensão atendeu pedido da prefeitura de Zé Doca sob a alegação de que a retirada iria prejudicar economicamente a região. O Supremo Tribunal Federal ainda julgará os recursos sobre a decisão da Justiça Federal. A partir disso, os invasores terão prazo de seis meses para sair da área.
Além do Cimi, os Awá contam com o apoio e a solidariedade da organização Survival International, baseada em Londres.
- Negar a existência dos povos indígenas pertence ao passado colonial. É também um crime. Ao negar que eles existem, eles passam a "não existir", e desaparecerão, como tantas tribos brasileiras no passado. Se o Brasil quer ser visto como uma liderança global, as autoridades não podem mais tolerar violações como esta - criticou Stephen Corry, diretor da Survival International.
http://blogdaamazonia.blog.terra.com.br/2010/07/29/indios-realizam-protesto-para-provar-que-existem/
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