De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Índios Karajá lutam para resgatar cultura
22/08/1996
Autor: Carla Borges
Fonte: O Popular (Goiânia, GO)
Documentos anexos
Os índios Karajá que vivem na reserva da cidade de Aruanã estão mobilizados para não deixar desaparecer a tradição de seu povo. A convivência com turistas e com a população da cidade praticamente fez desaparecer a língua e os costumes Karajá. Ao alto indíce de miscigenação (90% dos índios se casaram com brancos) atribui-se o fato de todos os índios e índias da região pertencerem à mesma família. As crianças frequentam escola bilingue para aprender o idioma Karajá. O povo indígena de Aruanã criou uma associação legalmente constituída para participar de projetos elaborados por indigenistas e antropólogos (principalmente da Universidade Católica de Goiás).
Raul Hawakati, morador da reserva, é pago pelo governo estadual para tomar conta do Centro de Cultura e Educação Indígena Maurehi, inaugurado em 1994 junto com a escola bilingue pelo professor e indigenista Mário Arruda.
Um grave problema apontado pelos Karajá é a falta de palha de boa qualidade para construir casas nos moldes das erguidas nas antigas aldeias.
A venda de artesanato para turistas é uma importante fonte de renda dos Karajá. No mês de julho, eles se dedicam exclusivamente à confecção de peças para comércio, exercendo trabalhos braçais, principalmente de pedreiros, em outras épocas do ano. Este ano, a temporada foi fraca, e Raul Hawakati afirma que faltaram eventos para promoção do turismo na cidade. No entanto, algumas peças usadas em rituais (como a burduna e um banquinho) não são comercializadas, ficando permanentemente exposição no centro de artesanato.
Raul Hawakati, morador da reserva, é pago pelo governo estadual para tomar conta do Centro de Cultura e Educação Indígena Maurehi, inaugurado em 1994 junto com a escola bilingue pelo professor e indigenista Mário Arruda.
Um grave problema apontado pelos Karajá é a falta de palha de boa qualidade para construir casas nos moldes das erguidas nas antigas aldeias.
A venda de artesanato para turistas é uma importante fonte de renda dos Karajá. No mês de julho, eles se dedicam exclusivamente à confecção de peças para comércio, exercendo trabalhos braçais, principalmente de pedreiros, em outras épocas do ano. Este ano, a temporada foi fraca, e Raul Hawakati afirma que faltaram eventos para promoção do turismo na cidade. No entanto, algumas peças usadas em rituais (como a burduna e um banquinho) não são comercializadas, ficando permanentemente exposição no centro de artesanato.
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