De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Dados da Funasa indicam avanços na saúde da população indígena do Estado
09/08/2010
Autor: Tereza da Penha
Fonte: Notícias.MS - http://www.noticias.ms.gov.br
Campo Grande (MS) - Segundo informação do chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), da Funasa/MS, Nelson Carmelo Olazar, a saúde indígena é um desafio diário e permanente para todo profissional que decide se envolver e se dedicar às causas indígenas. "A maior recompensa de todos não é simplesmente o fato de trabalhar por um vínculo empregatício ou por valores salariais, mas poder contribuir para a construção de um modelo de assistência à saúde, visando uma melhor qualidade de vida desses povos", informou Olazar em sua mensagem do relatório anual de gestão do DSEI/MS 2009.
De acordo com os dados do relatório, o Estado de Mato Grosso do Sul (MS) atualmente abriga aproximadamente 67.574 indígenas, distribuídos em 75 aldeias que abrangem 29 municípios, contemplando oito etnias (Guarani/Kaiowá, Terena, Kadwéu, Kinikinaw, Atikun, Ofaié e Guató). No que se refere à atenção primária à saúde desses povos, a Funasa, especificamente o DSEI/MS, visa trabalhar focado nos princípios básicos do SUS (Sistema Único de Saúde), ou seja, na promoção, prevenção e recuperação à saúde dos povos indígenas.
Vacinação
Quanto à situação nutricional e vacinal de crianças de 0 a 12 meses de Idade (faixa etária de maior vulnerabilidade na ocorrência dos agravos da saúde na infância), o chefe do DSEI informa que atualmente a cobertura é de 97% de vacinação de crianças indígenas de 0 a 5 anos de idade. "E para as demais idades, a cobertura de vacinação já atinge cerca de 92% dos povos indígenas", disse Nilson Olazar.
Segundo consta no relatório do DSEI/MS 2009, a cobertura vacinal das crianças menores de cinco anos de idade está acima de 90% em todas as vacinas. De acordo com relatório, a vacinação do BCG é administrada apenas para prevenir as formas graves da doença de Tuberculose (Miliar e Meníngea) que atinge principalmente os menores de cinco anos. Dentre os pacientes diagnosticados no DSEI/MS (n=129) nove eram menores de dez anos.
Vacina de Rotavírus Humano
Sobre a vacina de Rotavírus Humano, esta foi implantada no Brasil a partir de março de 2006 para as crianças menores de seis meses de vida com o objetivo de protegê-las das complicações decorrentes da infecção por rotavírus nas faixas etárias de 6 a 24 meses de idade. O órgão informa que esta vacina deve ser administrada com a primeira dose entre um mês e 15 dias até três meses e sete dias, e a segunda dose entre três meses e sete dias até cinco meses e 15 dias, sendo proibido vacinar fora desse período devido ao risco de ocorrer uma invaginação intestinal na criança, fato que dificulta no alcance de uma cobertura próxima a 100%.
Em 2009 a Monitorização de Doenças Diarréicas Agudas (MDDA) do DSEI/MS registrou uma média anual de 135 notificações por Semana Epidemiológica (SE) na faixa etária menor de cinco anos, sendo que foi identificada ocorrência de surto entre as SE 44ª a 50ª, com maior número de casos nas 46ª e 47ª SE, 284 e 285 casos, respectivamente. De acordo com as investigações realizadas no período do surto, as localidades de maior ocorrência foram áreas urbanas e aldeias dos municípios de Paranhos, Amambai, Dourados e Caarapó, sendo considerada como causa provável uma infecção de origem viral qualquer, excluindo-se Rotavirus, visto que não foi identificada presença desse agente etiológico nos exames de coprocultura realizados no período correspondente ao surto.
Saúde bucal
Segundo o relatório da Funasa, quanto aos cuidados e limpeza da boca dos bebês: O encaminhamento para os serviços odontológicos foi realizado por médicos ou enfermeiros mediante a observação da presença de lesões nos dentes ou tecidos moles bucais. De acordo com o relatório, foi obtida uma cobertura de atendimento nesta faixa etária de 61,49%.
Vigilância Alimentar e Nutricional
Também consta no relatório da Funasa que, no período de janeiro a dezembro de 2009, a média anual de crianças Baixo Peso para idade (P97) 3,2%, segundo classificação em Percentil do Padrão de Referência NCHS, 1977.
De acordo com os dados do DSEI, comparando-se os anos anteriores a 2009 (2002-2008) pode-se observar redução do baixo peso infantil equivalente a 50,62%, do risco nutricional de 31,76%, enquanto que o sobrepeso vem apresentado acréscimos significativos, em torno de 60%. A meta do DSEI/MS é buscar manter os percentuais de baixo peso inferiores a 10%,índice aceitável de acordo com classificação da Organização Mundial da Saúde.
Ainda segundo o relatório da Funasa, a média anual de cobertura de acompanhamento nutricional da faixa etária menor de cinco anos foi de 97,30%, superando a meta estabelecida para o período que foi de 97%. De 2002 a 2009 o acréscimo nos percentuais de cobertura do grupo etário foi de 15,72%. Vale salientar que os dados do ano de 2009 do SISVAN Indígena Nacional ainda não se encontram disponíveis, mas com base nas informações do ano de 2008, a cobertura de acompanhamento nutricional de crianças menores de cinco anos foi igual a 55% e a prevalência de baixo peso para idade, 13,6%.
Segunda a Funasa, a criança com baixo peso é mais suscetível à ocorrência de alguns agravos tais como as pneumonias e diarreias, e que essas doenças comprometem ainda mais o estado nutricional infantil. Em 2009 a principal causa de morbidade no DSEI/MS são as doenças do grupo do aparelho respiratório, representadas em sua maioria pelas Infecções Respiratórias Agudas (IRA's). No agravo em questão, a faixa etária de maior ocorrência foi entre os menores de cinco anos.
"Atualmente temos 930 funcionários que atuam em 28 municípios do Estado. Houve avanços significativos no atendimento à população indígena do Estado, principalmente nas áreas de saneamento, habitação e saúde. Porém, ainda é necessário investir mais na geração de emprego e renda da população indígena, ou seja, colocação no mercado de trabalho. Não se vê índios no mercado de trabalho, como por exemplo, em bancos", disse Nelson Olazar.
De acordo com a Funasa, existem 71 unidades básicas de saúde nas aldeias, com um acréscimo de 44 postos construídos.
Com informação da Funasa/MS
http://www.noticias.ms.gov.br/index.php?templat=vis&site=136&id_comp=1068&id_reg=115789&voltar=home&site_reg=136&id_comp_orig=1068
De acordo com os dados do relatório, o Estado de Mato Grosso do Sul (MS) atualmente abriga aproximadamente 67.574 indígenas, distribuídos em 75 aldeias que abrangem 29 municípios, contemplando oito etnias (Guarani/Kaiowá, Terena, Kadwéu, Kinikinaw, Atikun, Ofaié e Guató). No que se refere à atenção primária à saúde desses povos, a Funasa, especificamente o DSEI/MS, visa trabalhar focado nos princípios básicos do SUS (Sistema Único de Saúde), ou seja, na promoção, prevenção e recuperação à saúde dos povos indígenas.
Vacinação
Quanto à situação nutricional e vacinal de crianças de 0 a 12 meses de Idade (faixa etária de maior vulnerabilidade na ocorrência dos agravos da saúde na infância), o chefe do DSEI informa que atualmente a cobertura é de 97% de vacinação de crianças indígenas de 0 a 5 anos de idade. "E para as demais idades, a cobertura de vacinação já atinge cerca de 92% dos povos indígenas", disse Nilson Olazar.
Segundo consta no relatório do DSEI/MS 2009, a cobertura vacinal das crianças menores de cinco anos de idade está acima de 90% em todas as vacinas. De acordo com relatório, a vacinação do BCG é administrada apenas para prevenir as formas graves da doença de Tuberculose (Miliar e Meníngea) que atinge principalmente os menores de cinco anos. Dentre os pacientes diagnosticados no DSEI/MS (n=129) nove eram menores de dez anos.
Vacina de Rotavírus Humano
Sobre a vacina de Rotavírus Humano, esta foi implantada no Brasil a partir de março de 2006 para as crianças menores de seis meses de vida com o objetivo de protegê-las das complicações decorrentes da infecção por rotavírus nas faixas etárias de 6 a 24 meses de idade. O órgão informa que esta vacina deve ser administrada com a primeira dose entre um mês e 15 dias até três meses e sete dias, e a segunda dose entre três meses e sete dias até cinco meses e 15 dias, sendo proibido vacinar fora desse período devido ao risco de ocorrer uma invaginação intestinal na criança, fato que dificulta no alcance de uma cobertura próxima a 100%.
Em 2009 a Monitorização de Doenças Diarréicas Agudas (MDDA) do DSEI/MS registrou uma média anual de 135 notificações por Semana Epidemiológica (SE) na faixa etária menor de cinco anos, sendo que foi identificada ocorrência de surto entre as SE 44ª a 50ª, com maior número de casos nas 46ª e 47ª SE, 284 e 285 casos, respectivamente. De acordo com as investigações realizadas no período do surto, as localidades de maior ocorrência foram áreas urbanas e aldeias dos municípios de Paranhos, Amambai, Dourados e Caarapó, sendo considerada como causa provável uma infecção de origem viral qualquer, excluindo-se Rotavirus, visto que não foi identificada presença desse agente etiológico nos exames de coprocultura realizados no período correspondente ao surto.
Saúde bucal
Segundo o relatório da Funasa, quanto aos cuidados e limpeza da boca dos bebês: O encaminhamento para os serviços odontológicos foi realizado por médicos ou enfermeiros mediante a observação da presença de lesões nos dentes ou tecidos moles bucais. De acordo com o relatório, foi obtida uma cobertura de atendimento nesta faixa etária de 61,49%.
Vigilância Alimentar e Nutricional
Também consta no relatório da Funasa que, no período de janeiro a dezembro de 2009, a média anual de crianças Baixo Peso para idade (
De acordo com os dados do DSEI, comparando-se os anos anteriores a 2009 (2002-2008) pode-se observar redução do baixo peso infantil equivalente a 50,62%, do risco nutricional de 31,76%, enquanto que o sobrepeso vem apresentado acréscimos significativos, em torno de 60%. A meta do DSEI/MS é buscar manter os percentuais de baixo peso inferiores a 10%,índice aceitável de acordo com classificação da Organização Mundial da Saúde.
Ainda segundo o relatório da Funasa, a média anual de cobertura de acompanhamento nutricional da faixa etária menor de cinco anos foi de 97,30%, superando a meta estabelecida para o período que foi de 97%. De 2002 a 2009 o acréscimo nos percentuais de cobertura do grupo etário foi de 15,72%. Vale salientar que os dados do ano de 2009 do SISVAN Indígena Nacional ainda não se encontram disponíveis, mas com base nas informações do ano de 2008, a cobertura de acompanhamento nutricional de crianças menores de cinco anos foi igual a 55% e a prevalência de baixo peso para idade, 13,6%.
Segunda a Funasa, a criança com baixo peso é mais suscetível à ocorrência de alguns agravos tais como as pneumonias e diarreias, e que essas doenças comprometem ainda mais o estado nutricional infantil. Em 2009 a principal causa de morbidade no DSEI/MS são as doenças do grupo do aparelho respiratório, representadas em sua maioria pelas Infecções Respiratórias Agudas (IRA's). No agravo em questão, a faixa etária de maior ocorrência foi entre os menores de cinco anos.
"Atualmente temos 930 funcionários que atuam em 28 municípios do Estado. Houve avanços significativos no atendimento à população indígena do Estado, principalmente nas áreas de saneamento, habitação e saúde. Porém, ainda é necessário investir mais na geração de emprego e renda da população indígena, ou seja, colocação no mercado de trabalho. Não se vê índios no mercado de trabalho, como por exemplo, em bancos", disse Nelson Olazar.
De acordo com a Funasa, existem 71 unidades básicas de saúde nas aldeias, com um acréscimo de 44 postos construídos.
Com informação da Funasa/MS
http://www.noticias.ms.gov.br/index.php?templat=vis&site=136&id_comp=1068&id_reg=115789&voltar=home&site_reg=136&id_comp_orig=1068
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