De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
País enfrenta "epidemia" de queimadas neste ano
11/08/2010
Fonte: FSP, Cotidiano, p. C6.
País enfrenta "epidemia" de queimadas neste ano
Em julho, foram 9.230 focos de calor, aumento de 194% em relação a 2009
Áreas de preservação são atingidas; fatores climáticos ajudam a espalhar o fogo, dizem especialistas
Rodrigo Vargas
De Cuiabá
O Brasil enfrenta uma severa temporada de queimadas em 2010, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Em julho, foram registrados 9.230 focos de calor no país, um aumento de 194% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse é o pior número desde 2005.
Mato Grosso, com 3.444 focos, Tocantins, Pará e Maranhão lideram o ranking entre 1 de julho e 10 de agosto.
No acumulado do ano, os registros de possíveis queimadas tiveram salto de 72% -o levantamento considera resultados do satélite NOAA 15, indicado pelo Inpe.
Segundo o meteorologista José Felipe Farias, do Cptec (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Inpe), as condições climáticas estão favoráveis ao surgimento de incêndios.
"Temos temperaturas mais altas, com menos umidade. O ar mais seco torna o ambiente propenso às queimadas", explica Farias.
Os dados do instituto mostram que o fogo avança também sobre áreas protegidas.
Foram ao menos 3.040 focos em 110 unidades de conservação no mês que passou, incluindo 12 parques nacionais e 57 áreas indígenas.
A ilha do Bananal (TO) concentra quase 40% dos focos registrados em áreas protegidas no período. A região mais afetada é o Parque Indígena do Araguaia, que abriga as etnias carajá e javaé.
Um parque nacional que também fica na ilha teve 336 focos. Hoje, uma equipe de 14 brigadistas da unidade vai deflagrar uma operação de emergência a fim de combater os incêndios na área.
O analista ambiental Raoni Merisse, do Instituto Chico Mendes, diz que a maioria dos focos na unidade é provocada pela ação de invasores, como pescadores ilegais.
A Funai atribui o aumento dos focos de calor em áreas indígenas a práticas de manejo do território e descarta a ação de invasores.
FSP, 11/08/2010, Cotidiano, p. C6
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1108201015.htm
Em julho, foram 9.230 focos de calor, aumento de 194% em relação a 2009
Áreas de preservação são atingidas; fatores climáticos ajudam a espalhar o fogo, dizem especialistas
Rodrigo Vargas
De Cuiabá
O Brasil enfrenta uma severa temporada de queimadas em 2010, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Em julho, foram registrados 9.230 focos de calor no país, um aumento de 194% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse é o pior número desde 2005.
Mato Grosso, com 3.444 focos, Tocantins, Pará e Maranhão lideram o ranking entre 1 de julho e 10 de agosto.
No acumulado do ano, os registros de possíveis queimadas tiveram salto de 72% -o levantamento considera resultados do satélite NOAA 15, indicado pelo Inpe.
Segundo o meteorologista José Felipe Farias, do Cptec (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Inpe), as condições climáticas estão favoráveis ao surgimento de incêndios.
"Temos temperaturas mais altas, com menos umidade. O ar mais seco torna o ambiente propenso às queimadas", explica Farias.
Os dados do instituto mostram que o fogo avança também sobre áreas protegidas.
Foram ao menos 3.040 focos em 110 unidades de conservação no mês que passou, incluindo 12 parques nacionais e 57 áreas indígenas.
A ilha do Bananal (TO) concentra quase 40% dos focos registrados em áreas protegidas no período. A região mais afetada é o Parque Indígena do Araguaia, que abriga as etnias carajá e javaé.
Um parque nacional que também fica na ilha teve 336 focos. Hoje, uma equipe de 14 brigadistas da unidade vai deflagrar uma operação de emergência a fim de combater os incêndios na área.
O analista ambiental Raoni Merisse, do Instituto Chico Mendes, diz que a maioria dos focos na unidade é provocada pela ação de invasores, como pescadores ilegais.
A Funai atribui o aumento dos focos de calor em áreas indígenas a práticas de manejo do território e descarta a ação de invasores.
FSP, 11/08/2010, Cotidiano, p. C6
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1108201015.htm
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