De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Novos poços vão abastecer de água terra indígena do Ligeiro (RS)
13/09/2010
Fonte: Funasa - www.funasa.gov.br
Começou hoje (13) a perfuração de mais um poço tubular na Terra Indígena do Ligeiro, município de Charrua, a 352 quilômetros de Porto Alegre. Outros dois poços foram perfurados durante a semana passada, por uma empresa contratada pela Coordenação Regional da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Rio Grande do Sul. As fontes existentes não têm água com qualidade em quantidade suficiente para a população de 1.700 indígenas kaingang da área, onde houve um grande aumento populacional nos últimos anos.
Os dois poços abertos nos últimos dias atingiram, somados, a vazão de oito mil litros/hora. São necessários dez mil litros/hora, pelo menos, mas a geóloga Rosemeri Siviero, que acompanha a perfuração pela Funasa, acredita que com o terceiro poço este volume seja atingido. Depois virá o trabalho de construção da rede para levar a água até o reservatório que faz a distribuição na aldeia.
A geóloga observa que a escassez de água é geral na região, inclusive para abastecimento da cidade. "A vazão de muitos poços diminuiu bastante, alguns até secaram", disse. Segundo ela, há inúmeros poços que estão sendo utilizados sem qualquer controle, exaurindo as águas subterrâneas. Há um grande número de nascentes e fontes superficiais no território da aldeia, porém estão desprotegidas por causa do desmatamento, além de contaminadas por lixo e pelos agrotóxicos das lavouras de soja.
Também está sendo realizado um mutirão que já recolheu 4,5 toneladas de lixo em três dos cinco núcleos ou setores da aldeia. O trabalho de limpeza e a perfuração dos poços dá continuidade ao acordo firmado entre a Core-RS, lideranças indígenas e Ministério Público Federal, em Erechim, mês passado, disse o coordenador regional da Funasa no Estado, Gustavo de Mello.
Participaram do mutirão indígenas, servidores da Funasa, trabalhadores da Cooperativa de Recicladores de Resíduos Orgânicos e Inorgânicos de Santa Cecília do Sul (Coopercicla), que faz a coleta de lixo na aldeia, Prefeitura de Charrua, que forneceu um caminhão, e representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai).
"Foi uma atividade integrada muito importante, que mobilizou inclusive o conselho de anciãos, e que terá continuidade na próxima semana no restante da aldeia", disse o chefe da Assessoria de Saúde Indígena (Assai), Jair Pereira Martins.
O trabalho foi complementado com palestras do diretor de projetos da Coopercicla, João Pelissaro, para mais de 200 indígenas, sobre separação, reciclagem e aproveitamento do lixo orgânico como adubo.
http://www.funasa.gov.br:8080/siscanot/noticias/not_2010/not.php?cod=633
Os dois poços abertos nos últimos dias atingiram, somados, a vazão de oito mil litros/hora. São necessários dez mil litros/hora, pelo menos, mas a geóloga Rosemeri Siviero, que acompanha a perfuração pela Funasa, acredita que com o terceiro poço este volume seja atingido. Depois virá o trabalho de construção da rede para levar a água até o reservatório que faz a distribuição na aldeia.
A geóloga observa que a escassez de água é geral na região, inclusive para abastecimento da cidade. "A vazão de muitos poços diminuiu bastante, alguns até secaram", disse. Segundo ela, há inúmeros poços que estão sendo utilizados sem qualquer controle, exaurindo as águas subterrâneas. Há um grande número de nascentes e fontes superficiais no território da aldeia, porém estão desprotegidas por causa do desmatamento, além de contaminadas por lixo e pelos agrotóxicos das lavouras de soja.
Também está sendo realizado um mutirão que já recolheu 4,5 toneladas de lixo em três dos cinco núcleos ou setores da aldeia. O trabalho de limpeza e a perfuração dos poços dá continuidade ao acordo firmado entre a Core-RS, lideranças indígenas e Ministério Público Federal, em Erechim, mês passado, disse o coordenador regional da Funasa no Estado, Gustavo de Mello.
Participaram do mutirão indígenas, servidores da Funasa, trabalhadores da Cooperativa de Recicladores de Resíduos Orgânicos e Inorgânicos de Santa Cecília do Sul (Coopercicla), que faz a coleta de lixo na aldeia, Prefeitura de Charrua, que forneceu um caminhão, e representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai).
"Foi uma atividade integrada muito importante, que mobilizou inclusive o conselho de anciãos, e que terá continuidade na próxima semana no restante da aldeia", disse o chefe da Assessoria de Saúde Indígena (Assai), Jair Pereira Martins.
O trabalho foi complementado com palestras do diretor de projetos da Coopercicla, João Pelissaro, para mais de 200 indígenas, sobre separação, reciclagem e aproveitamento do lixo orgânico como adubo.
http://www.funasa.gov.br:8080/siscanot/noticias/not_2010/not.php?cod=633
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