De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Índios não saem de fazendas
29/08/2003
Autor: João Naves de Oliveira
Fonte: Agência Estado-São Paulo-SP
Os mais de 500 índios terenas que ocupam 11 fazendas em Sidrolândia, a 140 quilômetros de Campo Grande, se recusaram ontem a cumprir ordem de reintegração de posse expedida na noite de quarta-feira pelo juiz da Terceira Vara da Justiça Federal, Odilon de Oliveira. O magistrado reuniu-se com caciques e fazendeiros na sede da Justiça Federal, na capital sulmatogrossense, mas não houve acordo. Oliveira formou uma comitiva para negociar com os índios no local do conflito, mas também não teve sucesso.
Em troca da desocupação, o juiz prometeu aos índios maior agilidade no julgamento de 108 ações declaratórias que questionam estudo antropológico para ampliar a área da reserva indígena Buriti, localizada na região. Ele garantiu ainda que seriam refeitas as perícias técnicas das fazendas supostamente localizadas dentro do território dos índios. Os caciques não acreditaram na promessa do juiz, alegando que a briga em defesa do território existe há pelo menos seis décadas e "não é agora que vai acabar".
Quatro caciques representaram os 540 índios que estão ocupando as fazendas. Eles afirmaram que não poderiam decidir sobre a saída da área sem um consenso dos terenas. Autoridades da Justiça e do governo estadual farão nova tentativa de resolver o impasse hoje. (29). Além de Oliveira, estiveram na aldeia o secretário de Justiça e Segurança Pública, Dagoberto Nogueira Filho, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, Leôncio Brito.
Em troca da desocupação, o juiz prometeu aos índios maior agilidade no julgamento de 108 ações declaratórias que questionam estudo antropológico para ampliar a área da reserva indígena Buriti, localizada na região. Ele garantiu ainda que seriam refeitas as perícias técnicas das fazendas supostamente localizadas dentro do território dos índios. Os caciques não acreditaram na promessa do juiz, alegando que a briga em defesa do território existe há pelo menos seis décadas e "não é agora que vai acabar".
Quatro caciques representaram os 540 índios que estão ocupando as fazendas. Eles afirmaram que não poderiam decidir sobre a saída da área sem um consenso dos terenas. Autoridades da Justiça e do governo estadual farão nova tentativa de resolver o impasse hoje. (29). Além de Oliveira, estiveram na aldeia o secretário de Justiça e Segurança Pública, Dagoberto Nogueira Filho, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, Leôncio Brito.
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