De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Curso de brigadista indígena é concluído com êxito em Tangará da Serra
18/09/2010
Autor: Dani Cunha
Fonte: Secom MT - http://secommt.achanoticias.com.br/
A maior preocupação das autoridades é combater o fogo para que ele não se propague como tem acontecido.
Quem trafega pelas rodovias de Mato Grosso nota o cenário cinza e devastador causado pelas constantes queimadas que assolam o Estado e destroem milhares de hectares do cerrado. Nas aldeias indígenas a situação não é diferente. Em Tangará da Serra, os 1,2 milhão de hectares do domínio da etnia indígena paresi foi totalmente queimado.
A maior preocupação das autoridades é combater o fogo para que ele não se propague como tem acontecido. Para tanto, foi realizado e concluído com êxito, entre os dias 13 a 17 de setembro, o curso de brigadista indígena na Aldeia Formoso, da etnia paresi, em Tangará da Serra.
Durante os quatro dias os índios foram capacitados para prevenir e combater incêndios. A princípio foram abertas 15 vagas, mas devido a situação de emergência e o interesse em defesa do meio ambiente, 29 indígenas se inscreveram e foram capacitados.
No último dia de curso os índios paresi combateram focos de incêndio na aldeia, mostrando, na prática o que aprenderam na teoria. De acordo com o primeiro tenente do Corpo de Bomebeiros Ranie Sousa, responsável pelo curso na aldeia, a parte principal da capacitação é a prevenção, trabalho de conscientização e preservação ambiental, com treinamento constante para que no período de estiagem os brigadistas já estejam preparados.
Para Martins Toledo de Melo, técnico indigenista da Funai, a expectativa é que com curso haja prevenção para futuros combates já que neste ano, toda a área da etnia Formoso foi queimada. "O trabalho será de prevenção com educação, através de planejamento realizado até o fim do ano. Essa é uma parceria interessante, que tem que acontecer sempre".
Um dos índios que participou do curso, Jocélio Onizukaecê relatou que várias vezes aldeias foram queimadas, daí a importância para qualificar profissionais, onde uma das preocupações é que nelas existem casas de palha e o risco é maior. "Os professores passaram a instrução e agora estamos colocando em prática aquilo que aprendemos e a importância de se combater o fogo".
O tenente explicou que a maior parte do curso foi na prática para que cada um aprendesse o necessário para salvar vidas e combater o fogo. Ele falou ainda da importância da consciência ambiental, de cada árvore e cada animal que morre com as queimadas e as conseqüências que isso acarretam para o futuro.
O curso é promovido pelo Governo do Estado através da ação em parceria entre a Casa Civil, através da Superintendência Indígena, Casa Militar, por meio da Superintendência de Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Secretaria de Meio Ambiente e a Fundação Nacional do Índio (Funai), cujo objetivo é formar brigadistas em todas as tribos indígenas de Mato Grosso. Ao todo, foram capacitados 29 índios.
O território do domínio paresi em Tangará da Serra é de 1,2 milhão de hectares, com 58 aldeias bem distribuídas, com dois mil índios. Por meio do Decreto n 1.223/2008 foi autorizada a criação das brigadas indígenas por meio do Termo de Cooperação Técnica entre Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e Casa Civil.
http://secommt.achanoticias.com.br/ng2/conteudo.php?sid=53&cid=63815&parent=53
Quem trafega pelas rodovias de Mato Grosso nota o cenário cinza e devastador causado pelas constantes queimadas que assolam o Estado e destroem milhares de hectares do cerrado. Nas aldeias indígenas a situação não é diferente. Em Tangará da Serra, os 1,2 milhão de hectares do domínio da etnia indígena paresi foi totalmente queimado.
A maior preocupação das autoridades é combater o fogo para que ele não se propague como tem acontecido. Para tanto, foi realizado e concluído com êxito, entre os dias 13 a 17 de setembro, o curso de brigadista indígena na Aldeia Formoso, da etnia paresi, em Tangará da Serra.
Durante os quatro dias os índios foram capacitados para prevenir e combater incêndios. A princípio foram abertas 15 vagas, mas devido a situação de emergência e o interesse em defesa do meio ambiente, 29 indígenas se inscreveram e foram capacitados.
No último dia de curso os índios paresi combateram focos de incêndio na aldeia, mostrando, na prática o que aprenderam na teoria. De acordo com o primeiro tenente do Corpo de Bomebeiros Ranie Sousa, responsável pelo curso na aldeia, a parte principal da capacitação é a prevenção, trabalho de conscientização e preservação ambiental, com treinamento constante para que no período de estiagem os brigadistas já estejam preparados.
Para Martins Toledo de Melo, técnico indigenista da Funai, a expectativa é que com curso haja prevenção para futuros combates já que neste ano, toda a área da etnia Formoso foi queimada. "O trabalho será de prevenção com educação, através de planejamento realizado até o fim do ano. Essa é uma parceria interessante, que tem que acontecer sempre".
Um dos índios que participou do curso, Jocélio Onizukaecê relatou que várias vezes aldeias foram queimadas, daí a importância para qualificar profissionais, onde uma das preocupações é que nelas existem casas de palha e o risco é maior. "Os professores passaram a instrução e agora estamos colocando em prática aquilo que aprendemos e a importância de se combater o fogo".
O tenente explicou que a maior parte do curso foi na prática para que cada um aprendesse o necessário para salvar vidas e combater o fogo. Ele falou ainda da importância da consciência ambiental, de cada árvore e cada animal que morre com as queimadas e as conseqüências que isso acarretam para o futuro.
O curso é promovido pelo Governo do Estado através da ação em parceria entre a Casa Civil, através da Superintendência Indígena, Casa Militar, por meio da Superintendência de Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Secretaria de Meio Ambiente e a Fundação Nacional do Índio (Funai), cujo objetivo é formar brigadistas em todas as tribos indígenas de Mato Grosso. Ao todo, foram capacitados 29 índios.
O território do domínio paresi em Tangará da Serra é de 1,2 milhão de hectares, com 58 aldeias bem distribuídas, com dois mil índios. Por meio do Decreto n 1.223/2008 foi autorizada a criação das brigadas indígenas por meio do Termo de Cooperação Técnica entre Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e Casa Civil.
http://secommt.achanoticias.com.br/ng2/conteudo.php?sid=53&cid=63815&parent=53
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