De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Solução para conflito é adiada
05/09/2003
Autor: Márcia Oliveira
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá--MT
A equipe da Funai Brasília chega hoje à Mato Grosso e segue no sábado de manhã para a Aldeia Bacaval, dos Parecis, no município de Tangará da Serra, para tentar libertar cinco reféns
A equipe da Funai Brasília chega hoje à Mato Grosso e segue no sábado de manhã para a Aldeia Bacaval, dos Parecis, no município de Tangará da Serra (230 quilômetros de Cuiabá), para tentar libertar cinco reféns mantidos pelos índios e desobstruir a MT 235. O coordenador geral de Desenvolvimento Comunitário, Ronaldo Lima, e o chefe do Patrimônio Geral Indígena e do Meio Ambiente, Élcio Marcelo de Souza, usarão a conversa como instrumento de convencimento e, segundo a assessoria de imprensa do órgão, não trazem soluções mágicas para a questão.
Os índios Parecis, junto de outras quatro etnias que vivem na reserva Utiariti, no Médio Norte do Estado, trancaram a MT Nova Fronteira no domingo, o que provoca um congestionamento de 10 quilômetros na rodovia e impede o tráfego de carros entre os municípios de Tangará da Serra e Sapezal. Na terça-feira à noite, fizeram quatro funcionários da Funai de Tangará da Serra reféns. O grupo afirma que não os libertará e nem liberará o acesso na MT enquanto não forem atendidos em suas solicitações. Eles querem capacidade financeira para conseguir plantar suas lavouras de subsistência.
O escritório da Funai em Tangará tem orçamento anual para auxiliar o plantio em 53 aldeias, com 2 mil índios, de R$ 80 mil, dinheiro insuficiente para trabalhar a terra em região de cerrado.
A Associação dos Produtores Rurais de Sapezal apóia o movimento e diz que há mais de 15 dias alertava as autoridades para o desfecho atual. "Sabíamos que essa situação era insustentável, os índios não têm condições de plantar, não têm emprego, não têm competitividade, o que lhes resta fazer? Eles mendigam para conseguir plantar o mínimo", disse o presidente da associação, José Guarino Fernandes.
Mesmo com a vinda da equipe de Brasília, a limitação é consciente. O orçamento da Funai para 2003 é de R$ 110 milhões para cuidar das questões indígenas em todo o país. "O nosso orçamento é vergonhoso e os índios estão cada vez mais conscientes de seus direitos. Os dois coordenadores que chegam em Mato Grosso são gabaritados para explicar a situação e resolver o conflito. Mas eles não vão com uma bolsa de dinheiro, não temos recursos, temos que achar a solução", afirmou a assessoria de imprensa em Brasília.
Não existem propostas fechadas para serem apresentadas aos índios, a equipe vem tentar uma negociação a partir das possibilidades do órgão e pedir o apoio do Governo de Mato Grosso.
A equipe da Funai Brasília chega hoje à Mato Grosso e segue no sábado de manhã para a Aldeia Bacaval, dos Parecis, no município de Tangará da Serra (230 quilômetros de Cuiabá), para tentar libertar cinco reféns mantidos pelos índios e desobstruir a MT 235. O coordenador geral de Desenvolvimento Comunitário, Ronaldo Lima, e o chefe do Patrimônio Geral Indígena e do Meio Ambiente, Élcio Marcelo de Souza, usarão a conversa como instrumento de convencimento e, segundo a assessoria de imprensa do órgão, não trazem soluções mágicas para a questão.
Os índios Parecis, junto de outras quatro etnias que vivem na reserva Utiariti, no Médio Norte do Estado, trancaram a MT Nova Fronteira no domingo, o que provoca um congestionamento de 10 quilômetros na rodovia e impede o tráfego de carros entre os municípios de Tangará da Serra e Sapezal. Na terça-feira à noite, fizeram quatro funcionários da Funai de Tangará da Serra reféns. O grupo afirma que não os libertará e nem liberará o acesso na MT enquanto não forem atendidos em suas solicitações. Eles querem capacidade financeira para conseguir plantar suas lavouras de subsistência.
O escritório da Funai em Tangará tem orçamento anual para auxiliar o plantio em 53 aldeias, com 2 mil índios, de R$ 80 mil, dinheiro insuficiente para trabalhar a terra em região de cerrado.
A Associação dos Produtores Rurais de Sapezal apóia o movimento e diz que há mais de 15 dias alertava as autoridades para o desfecho atual. "Sabíamos que essa situação era insustentável, os índios não têm condições de plantar, não têm emprego, não têm competitividade, o que lhes resta fazer? Eles mendigam para conseguir plantar o mínimo", disse o presidente da associação, José Guarino Fernandes.
Mesmo com a vinda da equipe de Brasília, a limitação é consciente. O orçamento da Funai para 2003 é de R$ 110 milhões para cuidar das questões indígenas em todo o país. "O nosso orçamento é vergonhoso e os índios estão cada vez mais conscientes de seus direitos. Os dois coordenadores que chegam em Mato Grosso são gabaritados para explicar a situação e resolver o conflito. Mas eles não vão com uma bolsa de dinheiro, não temos recursos, temos que achar a solução", afirmou a assessoria de imprensa em Brasília.
Não existem propostas fechadas para serem apresentadas aos índios, a equipe vem tentar uma negociação a partir das possibilidades do órgão e pedir o apoio do Governo de Mato Grosso.
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