De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
"Vai ter briga, morte e doença''
09/02/2011
Fonte: OESP, Economia, p. B8
"Vai ter briga, morte e doença''
Alerta de líder indígena foi feito em protesto em Brasília contra a usina de Belo Monte
Vannildo Mendes
Dispostos a barrar a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, cerca de 100 representantes de etnias indígenas fizeram ontem ato de protesto em frente ao Congresso Nacional e entregaram uma carta à presidente Dilma Rousseff pedindo a suspensão das licenças ambientais já concedidas e o cancelamento definitivo da obra.
Os indígenas afirmam que não foram ouvidos e que a obra é inviável do ponto de vista social, ambiental e econômico.
Juntaram-se a eles representantes de 84 Organizações Não Governamentais nacionais e estrangeiras, que dizem representar 500 mil pessoas. Na pajelança em frente ao Congresso havia desde líderes indígenas, como o cacique Raoni, a estudantes, professores, sindicalistas e militantes partidários.
Com 12 páginas de linguagem acadêmica, a carta foi recebida pelo ministro-chefe em exercício da Secretaria-geral da Presidência, Rogério Sotilli.
O líder indígena Ierocaiapó, um dos presentes, disse que se as obras continuarem, haverá problema. "Vai ter briga, morte e doença", avisou. O documento, porém, foi elaborada por cientistas de 30 universidades que apoiam o movimento. Um dos pontos critica o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) pela "politização" de processos de licenciamento ambiental.
Em termos duros, condena a política do governo para o setor, pede a democratização do planejamento energético e que seja garantido o direito das populações indígenas à consulta e "consentimento livre, informado e esclarecido em cada projeto hidrelétrico".
O Planalto reagiu rápido e escalou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética , Maurício Tolmasquim, para rebater as críticas. Ele disse que o movimento contra a usina está sendo orquestrado por "cineastas internacionais". Ele duvida que a posição seja da maioria dos índios.
O ato integra o calendário de lutas densencadeado pelos opositores da obra, sob a coordenação do Instituto de Estudos Socioeconômicos, desde o dia 26 de janeiro, quando o Ibama concedeu a licença provisória para instalação do canteiro de obras da usina.
OESP, 09/02/2011, Economia, p. B8
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110209/not_imp676962,0.php
Alerta de líder indígena foi feito em protesto em Brasília contra a usina de Belo Monte
Vannildo Mendes
Dispostos a barrar a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, cerca de 100 representantes de etnias indígenas fizeram ontem ato de protesto em frente ao Congresso Nacional e entregaram uma carta à presidente Dilma Rousseff pedindo a suspensão das licenças ambientais já concedidas e o cancelamento definitivo da obra.
Os indígenas afirmam que não foram ouvidos e que a obra é inviável do ponto de vista social, ambiental e econômico.
Juntaram-se a eles representantes de 84 Organizações Não Governamentais nacionais e estrangeiras, que dizem representar 500 mil pessoas. Na pajelança em frente ao Congresso havia desde líderes indígenas, como o cacique Raoni, a estudantes, professores, sindicalistas e militantes partidários.
Com 12 páginas de linguagem acadêmica, a carta foi recebida pelo ministro-chefe em exercício da Secretaria-geral da Presidência, Rogério Sotilli.
O líder indígena Ierocaiapó, um dos presentes, disse que se as obras continuarem, haverá problema. "Vai ter briga, morte e doença", avisou. O documento, porém, foi elaborada por cientistas de 30 universidades que apoiam o movimento. Um dos pontos critica o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) pela "politização" de processos de licenciamento ambiental.
Em termos duros, condena a política do governo para o setor, pede a democratização do planejamento energético e que seja garantido o direito das populações indígenas à consulta e "consentimento livre, informado e esclarecido em cada projeto hidrelétrico".
O Planalto reagiu rápido e escalou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética , Maurício Tolmasquim, para rebater as críticas. Ele disse que o movimento contra a usina está sendo orquestrado por "cineastas internacionais". Ele duvida que a posição seja da maioria dos índios.
O ato integra o calendário de lutas densencadeado pelos opositores da obra, sob a coordenação do Instituto de Estudos Socioeconômicos, desde o dia 26 de janeiro, quando o Ibama concedeu a licença provisória para instalação do canteiro de obras da usina.
OESP, 09/02/2011, Economia, p. B8
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110209/not_imp676962,0.php
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