De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Motorista preso com madeira
09/02/2000
Fonte: Agência de Notícias-Florianópolis-SC
O motorista Domingos Machado, 34 anos, foi colocado em liberdade ontem à tarde, depois de ter permanecido preso durante 72 horas, acusado de receptação de madeira furtada pelos índios da reserva Duque de Caxias, no reflorestamento de propriedade da empresa Battistella, na localidade de Bonsucesso, em Itaiópolis. Ele dirigia o caminhão Ford, placa LWD-3876 (Taió), que transportava 99 toras de pinus. A prisão em flagrante ocorreu à zero hora de sábado, em Ribeirão Faxinal, em Vítor Meireles, numa ação conjunta das polícias Civil e Militar, depois que o comissário Fridolin Müller constatou que a placa era uma das mencionadas em reportagem de A Notícia sobre furto de madeira.
No depoimento, Machado confirmou que as toras haviam sido vendidas pelos indígenas para uma empresa localizada em Taió, mas não soube revelar o nome com exatidão. A negociação foi intermediada pelo índio de nome Edu Priprá, pai do cacique da aldeia Bugio, diretamente com a madeireira. Pelo transporte ele receberia a importância de R$ 130,00. Esta era a sua segunda viagem, que acabou quando os policiais constataram que a placa do caminhão era uma das que foram anotadas pelos vigias da empresa. A prisão ocorreu durante operação de rotina que Müller fazia junto com o PM Cipriani.
Durante a visita do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Carlos Frederico Mares, à reserva Duque de Caxias, segunda-feira, o cacique-geral Lauro Juvei garantiu que não o procedem as acusações que a sua comunidade estaria furtando pinus do reflorestamento da Battistella, atribuindo como sendo de autoria de brancos, a mando das próprias madeireiras. Ele também negou que os indígenas sejam os proprietários dos tratores de esteiras e moto-serras. Mas de acordo com os relatórios dos funcionários da empresa, que anotam as placas de quem transporta madeira, um dos caminhões, o Chevrolet ano 67 MAF-9263 (José Boiteux), pertence a Antônio Caxias Popó, uma das principais lideranças indígenas. (OP)
No depoimento, Machado confirmou que as toras haviam sido vendidas pelos indígenas para uma empresa localizada em Taió, mas não soube revelar o nome com exatidão. A negociação foi intermediada pelo índio de nome Edu Priprá, pai do cacique da aldeia Bugio, diretamente com a madeireira. Pelo transporte ele receberia a importância de R$ 130,00. Esta era a sua segunda viagem, que acabou quando os policiais constataram que a placa do caminhão era uma das que foram anotadas pelos vigias da empresa. A prisão ocorreu durante operação de rotina que Müller fazia junto com o PM Cipriani.
Durante a visita do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Carlos Frederico Mares, à reserva Duque de Caxias, segunda-feira, o cacique-geral Lauro Juvei garantiu que não o procedem as acusações que a sua comunidade estaria furtando pinus do reflorestamento da Battistella, atribuindo como sendo de autoria de brancos, a mando das próprias madeireiras. Ele também negou que os indígenas sejam os proprietários dos tratores de esteiras e moto-serras. Mas de acordo com os relatórios dos funcionários da empresa, que anotam as placas de quem transporta madeira, um dos caminhões, o Chevrolet ano 67 MAF-9263 (José Boiteux), pertence a Antônio Caxias Popó, uma das principais lideranças indígenas. (OP)
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