De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Índio acusado de canibalismo é inocentado no Amazonas
04/08/2011
Autor: Kátia Brasil
Fonte: Folha online - http://www1.folha.uol.com.br/
A Justiça do Amazonas inocentou nesta quinta-feira um índio da etnia culina acusado de envolvimento em um suposto caso de canibalismo ocorrido em 2009.
João Culina e outros seis índios eram acusados de esquartejar e comer os restos de um jovem não índio e respondiam por homicídio duplamente qualificado na Comarca de Envira (a 1.200 km a oeste de Manaus).
O julgamento aconteceu na sede da Câmara Municipal de Envira. Por mais de cinco horas, cerca de 60 pessoas, incluindo 20 índios, participaram da audiência.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, na sentença o juiz Rafael da Rocha Lima afirmou que João Culina era inocente por falta de provas.
O crime aconteceu em fevereiro de 2009 na aldeia Cacau, distante 7 km do centro de Envira, que fica na divisa com o Estado do Acre.
A Polícia Civil diz que o corpo do deficiente físico Océlio Alves de Carvalho, 21, foi encontrado em partes, marcado por golpes de facão. Partes do corpo, como fígado, coração e coxa, não foram encontrados por peritos.
Dos sete índios acusados, dois foram presos: João e Messias Culina. Os outros cinco, incluindo uma mulher, são considerados foragidos da Justiça. Messias continua preso na delegacia da cidade.
Apesar de solicitação da Funai (Fundação Nacional do Índio), a Polícia Federal não investigou o crime sob argumento de que não foi praticado pela tribo como um todo. O crime foi considerado um homicídio isolado.
A reportagem procurou a Funai do Amazonas para falar sobre o julgamento e a situação do índio que está preso, mas não obteve resposta.
Procurada pela Folha, a família de Océlio Carvalho disse que não tinha recursos para recorrer da decisão da Justiça. "Não sei como ele foi absolvido, não entendo a Justiça. Se fosse eu que tivesse cometido um ato desse com um indígena, eu estava preso pela Polícia Federal", disse Francisco Eudo Alves de Aguiar, 40, tio do jovem.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/954836-indio-acusado-de-canibalismo-e-inocentado-no-amazonas.shtml
João Culina e outros seis índios eram acusados de esquartejar e comer os restos de um jovem não índio e respondiam por homicídio duplamente qualificado na Comarca de Envira (a 1.200 km a oeste de Manaus).
O julgamento aconteceu na sede da Câmara Municipal de Envira. Por mais de cinco horas, cerca de 60 pessoas, incluindo 20 índios, participaram da audiência.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, na sentença o juiz Rafael da Rocha Lima afirmou que João Culina era inocente por falta de provas.
O crime aconteceu em fevereiro de 2009 na aldeia Cacau, distante 7 km do centro de Envira, que fica na divisa com o Estado do Acre.
A Polícia Civil diz que o corpo do deficiente físico Océlio Alves de Carvalho, 21, foi encontrado em partes, marcado por golpes de facão. Partes do corpo, como fígado, coração e coxa, não foram encontrados por peritos.
Dos sete índios acusados, dois foram presos: João e Messias Culina. Os outros cinco, incluindo uma mulher, são considerados foragidos da Justiça. Messias continua preso na delegacia da cidade.
Apesar de solicitação da Funai (Fundação Nacional do Índio), a Polícia Federal não investigou o crime sob argumento de que não foi praticado pela tribo como um todo. O crime foi considerado um homicídio isolado.
A reportagem procurou a Funai do Amazonas para falar sobre o julgamento e a situação do índio que está preso, mas não obteve resposta.
Procurada pela Folha, a família de Océlio Carvalho disse que não tinha recursos para recorrer da decisão da Justiça. "Não sei como ele foi absolvido, não entendo a Justiça. Se fosse eu que tivesse cometido um ato desse com um indígena, eu estava preso pela Polícia Federal", disse Francisco Eudo Alves de Aguiar, 40, tio do jovem.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/954836-indio-acusado-de-canibalismo-e-inocentado-no-amazonas.shtml
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.