De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Exercícios de diálogo
20/08/2011
Fonte: O Globo, Prosa e Verso, p. 5
Exercícios de diálogo
No Amazonas e no Rio, encontro com pensadores indígenas
Guilherme Freitas
Roy Wagner aproveitou a estada em Manaus, onde no dia 4 deu a aula inaugural da pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), para visitar grupos indígenas da região, como os tukano e os tuyuka. No dia 6, participou de rituais e debates com representantes dos dois grupos, a quatro horas de barco de Manaus. Fez uma viagem um tanto turbulenta ("As ondas do rio quase me mataram de susto", brinca) e teve uma experiência frustrante com uma infusão alucinógena à base de ayahuasca ("Não senti nada"), mas tirou do diálogo com xamãs e líderes locais uma lição de simetria.
- Essa foi parte da razão de eu ter vindo ao Brasil. Durante os rituais, (o líder tuyuka) Higino Tenorio me explicava os procedimentos e a cosmogonia do seu povo. Naquele momento, ele era o professor e eu o aluno. O diálogo entre nossas culturas só não é mais simétrico pela predominância das tradições ocidentais implantadas à força, mas podemos ter a simetria como horizonte, buscar uma troca equilibrada de perspectivas - diz Wagner, que hoje é professor da Universidade de Virginia (EUA).
No Museu Nacional/UFRJ, onde falou nos dias 12 e 15, Wagner participou da conferência "A academia e a floresta: visões xamânicas", com o xamã Davi Kopenawa, presidente da Hutukara Associação Yanomami; Mauricio Ye'kuana, diretor da instituição, e o antropólogo Justin Schaffner, da Universidade de Cambridge. No encontro, que durou cerca de quatro horas, Wagner e Schaffner apresentaram imagens e relatos de trabalhos de campo na Nova Guiné, e Kopenawa e Ye'kuana discutiram, com apoio de fotos e vídeos, tradições culturais e dilemas políticos contemporâneos dos Yanomami.
O Globo, 20/08/2011, Prosa e Verso, p. 5
No Amazonas e no Rio, encontro com pensadores indígenas
Guilherme Freitas
Roy Wagner aproveitou a estada em Manaus, onde no dia 4 deu a aula inaugural da pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), para visitar grupos indígenas da região, como os tukano e os tuyuka. No dia 6, participou de rituais e debates com representantes dos dois grupos, a quatro horas de barco de Manaus. Fez uma viagem um tanto turbulenta ("As ondas do rio quase me mataram de susto", brinca) e teve uma experiência frustrante com uma infusão alucinógena à base de ayahuasca ("Não senti nada"), mas tirou do diálogo com xamãs e líderes locais uma lição de simetria.
- Essa foi parte da razão de eu ter vindo ao Brasil. Durante os rituais, (o líder tuyuka) Higino Tenorio me explicava os procedimentos e a cosmogonia do seu povo. Naquele momento, ele era o professor e eu o aluno. O diálogo entre nossas culturas só não é mais simétrico pela predominância das tradições ocidentais implantadas à força, mas podemos ter a simetria como horizonte, buscar uma troca equilibrada de perspectivas - diz Wagner, que hoje é professor da Universidade de Virginia (EUA).
No Museu Nacional/UFRJ, onde falou nos dias 12 e 15, Wagner participou da conferência "A academia e a floresta: visões xamânicas", com o xamã Davi Kopenawa, presidente da Hutukara Associação Yanomami; Mauricio Ye'kuana, diretor da instituição, e o antropólogo Justin Schaffner, da Universidade de Cambridge. No encontro, que durou cerca de quatro horas, Wagner e Schaffner apresentaram imagens e relatos de trabalhos de campo na Nova Guiné, e Kopenawa e Ye'kuana discutiram, com apoio de fotos e vídeos, tradições culturais e dilemas políticos contemporâneos dos Yanomami.
O Globo, 20/08/2011, Prosa e Verso, p. 5
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