De Pueblos Indígenas en Brasil
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Famílias indígenas estão instaladas na Avenida Caetano Branco
01/01/2012
Autor: Paula Patussi
Fonte: Éder Luiz - http://www.ederluiz.com/
São três famílias, cerca de 15 pessoas, entre elas nove crianças. Segundo o Creas e os próprios índios, eles possuem autorização para utilizar o local.
Desde o final da semana passada, famílias indígenas estão ocupando um trecho do acostamento da Avenida Caetano Branco. O que chamou a atenção de moradores das imediações, que entraram em contato com o Jornal Diário do Vale em busca de informações sobre a ocupação do local.
Segundo a coordenadora do Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) de Joaçaba, Rozane Martins Schmautz os índios tem autorização para ocuparem o local. "Eles possuem autorização do cacique e do prefeito. Além disso, o município não possui nenhuma legislação própria, que proíba a instalação dessas famílias". Segundo a autorização expedida, os índios devem permanecer no local por 30 dias.
Ainda conforme Rozane os índios procuraram o Creas e a ocupação do trecho da Avenida não tem nada de ilegal. São cerca de três famílias, que totalizam 15 pessoas, dentre estas nove são crianças. "Não é época de aulas, portanto as crianças que estão juntas, não estão sendo prejudicadas", salienta. "Só pedimos a compreensão da população, já que os índios necessitam permanecer no local, para realizar seus artesanatos e a venda dos mesmos".
Conforme o índio kaingang Sebastião Pereira Doble, que vive em uma das barracas instaladas na Avenida Caetano Branco, as famílias tem a autorização e necessitam permanecer no local para confecção e venda de seus artesanatos. "Viemos de Cacique Dobre no Rio Grande do Sul, cerca de 120 km daqui. Acampávamos em Herval d' Oeste, mas devido à obra realizada na Beira Rio, tivemos que mudar de local. Mas estamos em Joaçaba apenas para realizar nossos trabalhos em cestas, balaios e peças de decoração, e vendê-las na região", explica.
Bernardina Pereira Doble, que é filha de Sebastião, destaca que as peças de artesanato confeccionadas por eles, utilizam materiais encontrados apenas na região. "O cipó "Cruzeiro", só é encontrado neste ponto do Rio do Peixe, entre Joaçaba e Herval d' Oeste. Por isso, em determinadas épocas do ano nos instalamos aqui. Para confeccionar e vender nosso trabalho feito com o material da região", diz.
Segundo as famílias instaladas no local, à volta para Cacique Doble já está programada, e deve acontecer no período que antecede a volta ás aulas. Bernardina e Sebastião destacam que as famílias começam a necessitar de itens básicos para o dia a dia. Entre os itens estão alimentos, roupas e inclusive as lonas utilizadas para abrigo, estão furadas. "Estamos precisando de lonas novas no tamanho de 6x8; mantimentos como: arroz, feijão, farinha de trigo e milho. Além de roupas. Já passamos o natal aqui, e esperamos passar um fim de ano um pouco melhor", conclui Bernardina.
http://www.ederluiz.com/arquivos_internos/index.php?abrir=noticias&acao=conteudo&cat=12&id=4252
Desde o final da semana passada, famílias indígenas estão ocupando um trecho do acostamento da Avenida Caetano Branco. O que chamou a atenção de moradores das imediações, que entraram em contato com o Jornal Diário do Vale em busca de informações sobre a ocupação do local.
Segundo a coordenadora do Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) de Joaçaba, Rozane Martins Schmautz os índios tem autorização para ocuparem o local. "Eles possuem autorização do cacique e do prefeito. Além disso, o município não possui nenhuma legislação própria, que proíba a instalação dessas famílias". Segundo a autorização expedida, os índios devem permanecer no local por 30 dias.
Ainda conforme Rozane os índios procuraram o Creas e a ocupação do trecho da Avenida não tem nada de ilegal. São cerca de três famílias, que totalizam 15 pessoas, dentre estas nove são crianças. "Não é época de aulas, portanto as crianças que estão juntas, não estão sendo prejudicadas", salienta. "Só pedimos a compreensão da população, já que os índios necessitam permanecer no local, para realizar seus artesanatos e a venda dos mesmos".
Conforme o índio kaingang Sebastião Pereira Doble, que vive em uma das barracas instaladas na Avenida Caetano Branco, as famílias tem a autorização e necessitam permanecer no local para confecção e venda de seus artesanatos. "Viemos de Cacique Dobre no Rio Grande do Sul, cerca de 120 km daqui. Acampávamos em Herval d' Oeste, mas devido à obra realizada na Beira Rio, tivemos que mudar de local. Mas estamos em Joaçaba apenas para realizar nossos trabalhos em cestas, balaios e peças de decoração, e vendê-las na região", explica.
Bernardina Pereira Doble, que é filha de Sebastião, destaca que as peças de artesanato confeccionadas por eles, utilizam materiais encontrados apenas na região. "O cipó "Cruzeiro", só é encontrado neste ponto do Rio do Peixe, entre Joaçaba e Herval d' Oeste. Por isso, em determinadas épocas do ano nos instalamos aqui. Para confeccionar e vender nosso trabalho feito com o material da região", diz.
Segundo as famílias instaladas no local, à volta para Cacique Doble já está programada, e deve acontecer no período que antecede a volta ás aulas. Bernardina e Sebastião destacam que as famílias começam a necessitar de itens básicos para o dia a dia. Entre os itens estão alimentos, roupas e inclusive as lonas utilizadas para abrigo, estão furadas. "Estamos precisando de lonas novas no tamanho de 6x8; mantimentos como: arroz, feijão, farinha de trigo e milho. Além de roupas. Já passamos o natal aqui, e esperamos passar um fim de ano um pouco melhor", conclui Bernardina.
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