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Tribo indígena recebe selo de Denominação de Origem Controlada para o guaraná que produz
04/04/2012
Fonte: Rádio Vaticano - http://www.oecumene.radiovaticana.org/
Paris (RV) - A tribo indígena brasileira Sateré-Mawé, que produz refrigerante de guaraná segundo técnicas artesanais e com matéria-prima retirada da floresta amazônica, terá a atribuição do selo Denominação de Origem Controlada ao seu produto. E assim, o guaraná produzido e exportado pela tribo Sateré-Mawé da Amazônia é o terceiro produto do país a receber esse selo, que garante o reconhecimento da origem geográfica do produto e de um "know how" tradicional da tribo.
A notícia cruzou as fronteiras, como o guaraná, que é de exportação, e está sendo debatida na Europa. Na edição desta quarta-feira, o jornal francês La Croix, afirma que a planta warana, popularmente conhecida no Brasil como guaraná, vai se tornar um símbolo da vitória dos índios Sateré-Mawé no mundo do agro-negócio assim que o governo brasileiro atribuir o selo de Denominação de Origem ao produto. Esse gesto, segundo o periódico, vai representar um reconhecimento, por parte do governo brasileiro, do papel desta comunidade na conservação do patrimônio genético da planta.
A matéria foi comentada também pela Rádio França Internacional, que traz um histórico da bebida à base de guaraná. Ela se desenvolveu a partir dos anos 30, quando os grandes produtores se interessaram pelas virtudes energéticas, ao mesmo tempo em que o governo buscava a criação de uma bebida tipicamente nacional.
Hoje, 70% da produção está concentrada nos estados da Bahia e Mato Grosso, sendo o mercado dominado pela Ambev.
Os índios Sateré-Mawé mantém seu modo de fabricação artesanal, ou seja, recolhem as plantas e selecionam-nas à mão, cozinhando-as durante seis dias em um forno de argila. Esse produto é exportado para a França e para a Itália.
As seis toneladas de warana vendidas para os europeus rendem por ano cerca mais de 740 mil reais à comunidade, o que tem favorecido o desenvolvimento da tribo que tem atualmente 11 mil habitantes. (ED)
http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/articolo.asp?c=577363
A notícia cruzou as fronteiras, como o guaraná, que é de exportação, e está sendo debatida na Europa. Na edição desta quarta-feira, o jornal francês La Croix, afirma que a planta warana, popularmente conhecida no Brasil como guaraná, vai se tornar um símbolo da vitória dos índios Sateré-Mawé no mundo do agro-negócio assim que o governo brasileiro atribuir o selo de Denominação de Origem ao produto. Esse gesto, segundo o periódico, vai representar um reconhecimento, por parte do governo brasileiro, do papel desta comunidade na conservação do patrimônio genético da planta.
A matéria foi comentada também pela Rádio França Internacional, que traz um histórico da bebida à base de guaraná. Ela se desenvolveu a partir dos anos 30, quando os grandes produtores se interessaram pelas virtudes energéticas, ao mesmo tempo em que o governo buscava a criação de uma bebida tipicamente nacional.
Hoje, 70% da produção está concentrada nos estados da Bahia e Mato Grosso, sendo o mercado dominado pela Ambev.
Os índios Sateré-Mawé mantém seu modo de fabricação artesanal, ou seja, recolhem as plantas e selecionam-nas à mão, cozinhando-as durante seis dias em um forno de argila. Esse produto é exportado para a França e para a Itália.
As seis toneladas de warana vendidas para os europeus rendem por ano cerca mais de 740 mil reais à comunidade, o que tem favorecido o desenvolvimento da tribo que tem atualmente 11 mil habitantes. (ED)
http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/articolo.asp?c=577363
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