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Ibama conclui projeto de manejo para reserva Yawanawá
02/03/2004
Fonte: Página 20-Rio Branco-AC
Representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Seater e reserva Yawanawá se reuniram ontem para discutir os últimos detalhes do projeto de Manejo Natural e Criação Semi-Intensiva para a comunidade indígena do Rio Gregório, no município de Tarauacá. O projeto piloto está sendo entregue hoje e vai ensinar técnicas de manejo e conservação de espécies altamente exploradas, algumas delas ameaçadas de extinção.
As atividades, inicialmente, estarão voltadas para a criação de jacaretinga, jabutis, tracajás, capivaras e queixadas. Segundo a técnica do Ibama, Silvana Lessa, o trabalho atende aos anseios das próprias comunidades que assistem inquietas a degradação de seu meio ambiente e querem garantir a continuidade das espécies. "O povo Yawanawá vem formando uma comunidade indígenas mais organizada socialmente, talvez devido aos trabalhos já desenvolvidos no setor e as parcerias firmadas com órgãos de defesa do meio ambiente, explicou.
A gerente de manejo e fauna da Seater, Edna Costa lembrou que o trabalho de conservação deve começar pelos próprios donos das terras, nesse caso os índios, que vivem exclusivamente da caça e da pesca. "Todos usam e abusam, mas são os próprios donos que irão iniciar o bom manejo de suas riquezas sem causar a destruição do meio onde vivem", acrescentou.
O coordenador da Organização Yawanawá, Joaquim Tashka, espera que o projeto traga uma consciência maior à comunidade indígena em relação à conservação. Segundo ele, apesar de esse povo manter uma relação harmoniosa com a natureza, é preciso cuidar mais. "Se os animais são caçados todos os dias eles desaparecem. A convivência de mais de quarenta anos com seringueiros e seringalistas acabou mudando a cultura das tribos, incluindo o modo de caçar o alimento, ou seja, o uso de armas mais potentes facilita o abate de um número maior que o necessário de animais", disse.
As ações este ano serão voltadas para a alto-sustentabilidade desse povo, para que este não tenha que buscar a sobrevivência fora de suas aldeias. Joaquim Tashka disse ainda tratar-se de um momento propício para garantir a preservação da cultura das tribos. "Somos ecologistas natos. Tudo que temos vem da natureza e podemos continuar usufruindo dela sem destruí-la", acrescentou. (VS)
As atividades, inicialmente, estarão voltadas para a criação de jacaretinga, jabutis, tracajás, capivaras e queixadas. Segundo a técnica do Ibama, Silvana Lessa, o trabalho atende aos anseios das próprias comunidades que assistem inquietas a degradação de seu meio ambiente e querem garantir a continuidade das espécies. "O povo Yawanawá vem formando uma comunidade indígenas mais organizada socialmente, talvez devido aos trabalhos já desenvolvidos no setor e as parcerias firmadas com órgãos de defesa do meio ambiente, explicou.
A gerente de manejo e fauna da Seater, Edna Costa lembrou que o trabalho de conservação deve começar pelos próprios donos das terras, nesse caso os índios, que vivem exclusivamente da caça e da pesca. "Todos usam e abusam, mas são os próprios donos que irão iniciar o bom manejo de suas riquezas sem causar a destruição do meio onde vivem", acrescentou.
O coordenador da Organização Yawanawá, Joaquim Tashka, espera que o projeto traga uma consciência maior à comunidade indígena em relação à conservação. Segundo ele, apesar de esse povo manter uma relação harmoniosa com a natureza, é preciso cuidar mais. "Se os animais são caçados todos os dias eles desaparecem. A convivência de mais de quarenta anos com seringueiros e seringalistas acabou mudando a cultura das tribos, incluindo o modo de caçar o alimento, ou seja, o uso de armas mais potentes facilita o abate de um número maior que o necessário de animais", disse.
As ações este ano serão voltadas para a alto-sustentabilidade desse povo, para que este não tenha que buscar a sobrevivência fora de suas aldeias. Joaquim Tashka disse ainda tratar-se de um momento propício para garantir a preservação da cultura das tribos. "Somos ecologistas natos. Tudo que temos vem da natureza e podemos continuar usufruindo dela sem destruí-la", acrescentou. (VS)
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