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Comunista quer ampliar área de terra do povo Iawanawá
11/03/2004
Fonte: Página 20-Rio Branco-AC
Moisés baseia-se em relatório de associação de agricultores
O deputado Moisés Diniz (PC do B) quer ampliar a terra indígena do rio Gregório, do povo Yawanawá. Para isso, apresentou requerimento ontem pedindo que a mesa diretora da Assembléia Legislativa encaminhe expediente ao Ministério da Justiça e à Fundação Nacional do Índio (Funai) para que as medidas legais sejam adotadas.
Como justificativa do seu pedido, o deputado comunista apresentou relatório elaborado pela Organização de Agricultores e Extrativistas Yawanawá do Rio Gregório e Cooperativa Agroextrativista Yawanawá.
A terra indígena do rio Gregório, com 92.859 hectares, foi identificada e delimitada em 1977. Em 1984, foi demarcada e homologada pelo Serviço de Patrimônio da União em Tarauacá.
Desde o início, segundo o relatório, a identificação e a delimitação foram realizadas com perímetros errados. "Temendo represália dos patrões seringalistas, nosso povo não teve a coragem de pedir a identificação e delimitação de nosso território corretamente. Muitos de nossos cemitérios sagrados, bosques e mananciais ficaram de fora."
Durante todo esse período, no entanto, os locais puderem ser visitados e desfrutados. O medo, no entanto, são os efeitos da política de desenvolvimento sustentado implantada pelos governos federal e estadual, com a criação de reservas extrativistas, assentamento de terras, criação de pólos de exploração florestal e o asfaltamento da BR-364.
"Eles temem que em poucos anos todo o território sagrado possa ficar definitivamente em mão de terceiros que não conhecem a história", comentou o deputado.
Prevendo o aumento da população e a preservação do meio ambiente, os yawanawás reivindicam mais 92.254 hectares. Acreditam que tudo depende apenas de vontade política da Funai e do governo federal. (LR)
O deputado Moisés Diniz (PC do B) quer ampliar a terra indígena do rio Gregório, do povo Yawanawá. Para isso, apresentou requerimento ontem pedindo que a mesa diretora da Assembléia Legislativa encaminhe expediente ao Ministério da Justiça e à Fundação Nacional do Índio (Funai) para que as medidas legais sejam adotadas.
Como justificativa do seu pedido, o deputado comunista apresentou relatório elaborado pela Organização de Agricultores e Extrativistas Yawanawá do Rio Gregório e Cooperativa Agroextrativista Yawanawá.
A terra indígena do rio Gregório, com 92.859 hectares, foi identificada e delimitada em 1977. Em 1984, foi demarcada e homologada pelo Serviço de Patrimônio da União em Tarauacá.
Desde o início, segundo o relatório, a identificação e a delimitação foram realizadas com perímetros errados. "Temendo represália dos patrões seringalistas, nosso povo não teve a coragem de pedir a identificação e delimitação de nosso território corretamente. Muitos de nossos cemitérios sagrados, bosques e mananciais ficaram de fora."
Durante todo esse período, no entanto, os locais puderem ser visitados e desfrutados. O medo, no entanto, são os efeitos da política de desenvolvimento sustentado implantada pelos governos federal e estadual, com a criação de reservas extrativistas, assentamento de terras, criação de pólos de exploração florestal e o asfaltamento da BR-364.
"Eles temem que em poucos anos todo o território sagrado possa ficar definitivamente em mão de terceiros que não conhecem a história", comentou o deputado.
Prevendo o aumento da população e a preservação do meio ambiente, os yawanawás reivindicam mais 92.254 hectares. Acreditam que tudo depende apenas de vontade política da Funai e do governo federal. (LR)
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