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PF responsabiliza fazendeiros, advogado e servidor público pela morte do cacique Nisio

04/07/2012

Fonte: Dourados News - http://www.douradosnews.com.br/



Está sendo cumprindo pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira, mais oito Mandados de Prisão Preventiva, expedidos pela Justiça Federal de Ponta Porã, todos suspeitos de envolvimentos no caso de desaparecimento do cacique Nísio Gomes, ocorrido na cidade de Aral Moreira no dia 18 de novembro do ano passado.

No total já foram presas 18 pessoas, entre executores, mandantes e demais partícipes do ataque ao acampamento indígena Guayviry, entre os envolvidos está o empresário Aurelino Arce, dono da Gaspem Segurança de Dourados, que está preso em Campo Grande.

Os mandados foram expedidos contra seis fazendeiros, um advogado e um servidor público que, de acordo com as investigações da PF, tiveram participação e responsabilidade no planejamento e fornecimento das armas que culminaram na ação criminosa.

Aurelino foi preso indiciado pela Polícia Federal pelo desaparecimento do líder indígena Nísio Gomes

As novas provas colhidas pela Polícia Federal apontam que efetivamente o cacique Nisio Gomes foi morto por pessoas vinculadas a empresa de segurança de Dourados, tendo seu corpo ocultado pelos mandantes do ataque.

Neste momento, os presos estão sendo interrogados na sede da Delegacia de Polícia Federal de Ponta Porã.

A Polícia Federal esclarece também que outras pessoas ainda poderão ser presas e que continuam em andamento diligências para a localização do corpo do Cacique, inclusive com equipes de federais realizando vigilância dissimulada em possíveis locais onde o corpo pode estar escondido.



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