De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Corpos estavam com mãos presas
22/04/2004
Fonte: Diáio de Cuiabá-Cuiabá-MT
Garimpeiros foram mortos a pancadas
Dos 29 garimpeiros mortos na reserva Roosevelt, 26 foram encontrados com as mãos amarradas com cipós e tiveram como causa mortis pancadas de instrumentos como tacapes e bordunas. Um deles recebeu um tiro de carabina na perna e outro, um golpe de lança. Devido ao avançado estado de putrefação, não foi possível identificar sinais de tortura.
As informações foram divulgadas ontem pelo chefe da equipe que realizou a necropsia, Claudio de Paula, do Instituto Médico Legal de Porto Velho (RO). Os corpos foram encontrados dois dias depois do massacre de 29 garimpeiros na reserva dos índios Cinta-Larga no Estado. A morte ocorreu no dia 7 de março, mas eles só foram retirados da reserva na segunda-feira.
Devido à exposição ao sol, sempre segundo Paula, os corpos apresentavam queimaduras. Até hoje, apenas nove vítimas haviam sido identificadas por parentes. Ontem, membros da Polícia Federal, Exército e Aeronáutica vasculharam a área da reserva para verificar a existência de mais corpos. Garimpeiros da região dizem que outras pessoas estão desaparecidas na mata desde o massacre do início do mês.
Sobrevivente fala em muitas armas
Valtair Alves Pinheiro, 33, afirma que é um dos sobreviventes. "Os índios chegaram dando tiro e eu fugi pelo mato. Eles têm mais arma que o Exército", afirmou. Pinheiro aguardava a chance de identificar outros garimpeiros na porta do IML. Em Roosevelt, ele trabalhava havia três dias.
Mãe de cinco filhos, Maria da Conceição, 47, perdeu Pedro Alves da Cruz, seu marido. "Acredito na Justiça. Quando ela quer trabalhar, consegue. Não é possível que a Polícia Federal não ache culpados."
O delegado responsável pelas ações na reserva Roosevelt, Mauro Spósito, da Polícia Federal, estimou que o inquérito sobre a morte dos garimpeiros deve durar "de 60 a 90 dias". Primeiro, serão ouvidos amigos e parentes das vítimas. Depois, os índios Cinta-Larga da reserva. Ainda não há previsão de quando os índios vão depor.
Dos 29 garimpeiros mortos na reserva Roosevelt, 26 foram encontrados com as mãos amarradas com cipós e tiveram como causa mortis pancadas de instrumentos como tacapes e bordunas. Um deles recebeu um tiro de carabina na perna e outro, um golpe de lança. Devido ao avançado estado de putrefação, não foi possível identificar sinais de tortura.
As informações foram divulgadas ontem pelo chefe da equipe que realizou a necropsia, Claudio de Paula, do Instituto Médico Legal de Porto Velho (RO). Os corpos foram encontrados dois dias depois do massacre de 29 garimpeiros na reserva dos índios Cinta-Larga no Estado. A morte ocorreu no dia 7 de março, mas eles só foram retirados da reserva na segunda-feira.
Devido à exposição ao sol, sempre segundo Paula, os corpos apresentavam queimaduras. Até hoje, apenas nove vítimas haviam sido identificadas por parentes. Ontem, membros da Polícia Federal, Exército e Aeronáutica vasculharam a área da reserva para verificar a existência de mais corpos. Garimpeiros da região dizem que outras pessoas estão desaparecidas na mata desde o massacre do início do mês.
Sobrevivente fala em muitas armas
Valtair Alves Pinheiro, 33, afirma que é um dos sobreviventes. "Os índios chegaram dando tiro e eu fugi pelo mato. Eles têm mais arma que o Exército", afirmou. Pinheiro aguardava a chance de identificar outros garimpeiros na porta do IML. Em Roosevelt, ele trabalhava havia três dias.
Mãe de cinco filhos, Maria da Conceição, 47, perdeu Pedro Alves da Cruz, seu marido. "Acredito na Justiça. Quando ela quer trabalhar, consegue. Não é possível que a Polícia Federal não ache culpados."
O delegado responsável pelas ações na reserva Roosevelt, Mauro Spósito, da Polícia Federal, estimou que o inquérito sobre a morte dos garimpeiros deve durar "de 60 a 90 dias". Primeiro, serão ouvidos amigos e parentes das vítimas. Depois, os índios Cinta-Larga da reserva. Ainda não há previsão de quando os índios vão depor.
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