De Pueblos Indígenas en Brasil
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Só 10 corpos de garimpeiros seguem para velório em Espigão
23/04/2004
Autor: LUCILENE COSTA
Fonte: Estadão do Norte-Porto Velho-RO
Somente 10 corpos de garimpeiros foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) para seguirem para a cidade de Espigão d´Oeste, onde ocorrerá um velório coletivo. Outros 16 vão permanecer no IML à espera da liberação judicial, que possivelmente deve sair ainda hoje. A demora na liberação dos corpos se deu por motivo de uma nova coleta de exame de DNA.
De acordo com o diretor do IML, Newton Schitini, o material biológico colhido anteriormente, não atendeu às especificações da USP de Ribeirão Preto. Ele afirmou ainda que a coleta do material é muito complicada, pois os corpos estão em elevado estado de putrefação e tiveram as peles queimadas pela constante exposição ao sol. A perícia concluiu que alguns garimpeiros tiveram as mãos amarradas com cipós, supostamente vítimas de tortura, sendo concluído que a "causa mortis" da maioria, foi por traumatismo craniano. Foram observados outros tipos de ferimentos, como golpes aplicados na cabeça e perfurações por armas de fogo. O fato que mais surpreendeu os médicos legistas foi a descoberta de uma flecha em um dos corpos, segundo Schitini, é um fato histórico, nos dias atuais os indígenas ainda utilizarem esses objetos.
A direção do IML esclareceu, também, que caso não seja autorizada a liberação dos demais corpos, eles continuarão sob a guarda do instituto pelo prazo de 30 dias, até a liberação do resultado dos exames. Após isso, os corpos que não forem procurados para a comparação de DNA, serão enterrados com ordem judicial como não-identificados.
De acordo com o diretor do IML, Newton Schitini, o material biológico colhido anteriormente, não atendeu às especificações da USP de Ribeirão Preto. Ele afirmou ainda que a coleta do material é muito complicada, pois os corpos estão em elevado estado de putrefação e tiveram as peles queimadas pela constante exposição ao sol. A perícia concluiu que alguns garimpeiros tiveram as mãos amarradas com cipós, supostamente vítimas de tortura, sendo concluído que a "causa mortis" da maioria, foi por traumatismo craniano. Foram observados outros tipos de ferimentos, como golpes aplicados na cabeça e perfurações por armas de fogo. O fato que mais surpreendeu os médicos legistas foi a descoberta de uma flecha em um dos corpos, segundo Schitini, é um fato histórico, nos dias atuais os indígenas ainda utilizarem esses objetos.
A direção do IML esclareceu, também, que caso não seja autorizada a liberação dos demais corpos, eles continuarão sob a guarda do instituto pelo prazo de 30 dias, até a liberação do resultado dos exames. Após isso, os corpos que não forem procurados para a comparação de DNA, serão enterrados com ordem judicial como não-identificados.
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