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Comissão da Amazônia quer discutir massacre de em Rondônia

22/04/2004

Fonte: O Popular-Goiânia-GO



O presidente da Comissão da Amazônia, deputado Júnior Betão (PPS-AC), apresentará requerimento em reunião extraordinária da Câmara na próxima terça-feira pedindo a presença de representantes dos índios cinta-larga, da Polícia Federal, da Cooperativa de Garimpeiros de Rondônia e do presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, para discutir o massacre de 29 garimpeiros na mineração de diamantes na Reserva Roosevelt, em Espigão do Oeste, a 580 quilômetros de Porto Velho. - Nosso objetivo é apurar os fatos e debater uma saída para o conflito que culminou com essa tragédia - afirma Júnior Betão.

O deputado ressalta a urgência da audiência, que, devido à gravidade do caso, será realizada no dia seguinte à aprovação do documento, quarta-feira. O fato é inédito na Câmara, já que as audiências são marcadas com pelo menos uma semana de antecedência. Segundo Betão, a reunião será realizada em parceria com a Comissão de Minas e Energia e será debatida a situação dos garimpos existentes em reservas indígenas.

- Há conflito de opiniões, inclusive em nível de governo, sobre a exploração de minérios em garimpos dentro de reservas - afirma. Para o vice-presidente da Comissão da Amazônia, deputado Agnaldo Muniz (PPS-RO), a audiência é uma boa oportunidade para apurar a responsabilidade do massacre. Na opinião do deputado, era uma "tragédia" que já vinha sendo anunciada há algum tempo pela bancada de Rondônia e as autoridades estaduais. O coordenador da bancada de Rondônia voltou a defender a legalização da exploração de diamantes azuis na Reserva Roosevelt.

- Enquanto essa exploração não for legalizada, não há como a Polícia Federal ou o governo estadual controlarem o conflito naquela região - alertou Muniz.
 

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