De Pueblos Indígenas en Brasil
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Investimentos totalizam R$ 636 mil; reservas do Ocoí e Tekoha Añetete foram beneficiadas
24/06/2004
Autor: Denise Paro
Fonte: Gazeta do Povo-Curitiba-PR
Avá-guaranis ganham casas de madeira
Convênio entre Itaipu Binacional e prefeituras do Oeste viabiliza construção de 40 residências
São Miguel do Iguaçu - Com sapê, palha e cipó em falta nas reservas indígenas, os avá-guaranis da Região Oeste não conseguem mais ampliar o número de moradias nas aldeias. Algumas habitações são precárias e não passam de barracos protegidos por lonas, o que não impede a entrada do vento e o frio. A fim de amenizar o problema, a Itaipu Binacional fez uma parceria com prefeituras para construir 40 casas de madeira aos índios das reservas do Ocoí, em São Miguel do Iguaçu, e Tekoha Añetete, em Diamante do Oeste.
As duas primeiras foram entregues aos caciques das tribos pelo diretor-geral da Itaipu, Jorge Samek, e o diretor de Coordenação, Nelton Friedrich, em uma solenidade realizada no Centro Cultural Avelino Vieira, em São Miguel do Iguaçu, na semana passada. Também foi assinado um termo de compromisso para a construção de outras 19 casas em cada uma das aldeias com um investimento de R$ 636 mil. Um total de 70% dos recursos vem da Itaipu e outros 30% das prefeituras.
O projeto de arquitetura das casas do Projeto Moradia Guarani foi idealizado por técnicos de Itaipu com base nas características culturais da nação guarani. As moradias de 70 metros quadrados, feitas com toras de madeira e divididas em dois quartos e uma sala de chão batido, foram aprovadas pelos índios. "A madeira mostra que não estamos perdendo a cultura, nem a telha, que vem da terra", diz o cacique Simão Tupã Vilialva, da reserva do Ocoí, o primeiro morador. Tupã está morando na casa com a mulher e os cinco filhos. "É mais quente", diz a esposa dele, Adriana Duarte, 23 anos.
Cohapar
Na aldeia de 231 hectares atualmente vivem cerca de 500 índios. Além das casas de madeiras, outras 30 residências de alvenaria, de 43 metros quadrados, começaram a ser construídas em abril pela Companhia Paranaense de Habitação (Cohapar). Segundo Tupã, a reivindicação de novas moradias é antiga. O desejo dele é que as 134 famílias que vivem na aldeia consigam casas novas. "As moradias que temos são precárias", conta.
Convênio entre Itaipu Binacional e prefeituras do Oeste viabiliza construção de 40 residências
São Miguel do Iguaçu - Com sapê, palha e cipó em falta nas reservas indígenas, os avá-guaranis da Região Oeste não conseguem mais ampliar o número de moradias nas aldeias. Algumas habitações são precárias e não passam de barracos protegidos por lonas, o que não impede a entrada do vento e o frio. A fim de amenizar o problema, a Itaipu Binacional fez uma parceria com prefeituras para construir 40 casas de madeira aos índios das reservas do Ocoí, em São Miguel do Iguaçu, e Tekoha Añetete, em Diamante do Oeste.
As duas primeiras foram entregues aos caciques das tribos pelo diretor-geral da Itaipu, Jorge Samek, e o diretor de Coordenação, Nelton Friedrich, em uma solenidade realizada no Centro Cultural Avelino Vieira, em São Miguel do Iguaçu, na semana passada. Também foi assinado um termo de compromisso para a construção de outras 19 casas em cada uma das aldeias com um investimento de R$ 636 mil. Um total de 70% dos recursos vem da Itaipu e outros 30% das prefeituras.
O projeto de arquitetura das casas do Projeto Moradia Guarani foi idealizado por técnicos de Itaipu com base nas características culturais da nação guarani. As moradias de 70 metros quadrados, feitas com toras de madeira e divididas em dois quartos e uma sala de chão batido, foram aprovadas pelos índios. "A madeira mostra que não estamos perdendo a cultura, nem a telha, que vem da terra", diz o cacique Simão Tupã Vilialva, da reserva do Ocoí, o primeiro morador. Tupã está morando na casa com a mulher e os cinco filhos. "É mais quente", diz a esposa dele, Adriana Duarte, 23 anos.
Cohapar
Na aldeia de 231 hectares atualmente vivem cerca de 500 índios. Além das casas de madeiras, outras 30 residências de alvenaria, de 43 metros quadrados, começaram a ser construídas em abril pela Companhia Paranaense de Habitação (Cohapar). Segundo Tupã, a reivindicação de novas moradias é antiga. O desejo dele é que as 134 famílias que vivem na aldeia consigam casas novas. "As moradias que temos são precárias", conta.
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