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Meninas índias estão sendo prostituídas no Sul do país

17/08/2000

Fonte: O Globo, p. 15



Documentos anexos


Meninas índias estão sendo prostituídas no Sul do país
Informações serão levadas por deputados à Funai
 
Soraya Agége
 
SÃO PAULO. Pelo menos 80 índias caingangues, entre 12 e 16 anos de idade, da reserva da Guarita, no norte do Rio Grande do Sul, estão sendo prostituídas por chefes indígenas e comerciantes inescrupulosos, de acordo com dossiê que será levado semana que vem à Fundação Nacional do Índio (Funai) pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Estima-se que 200 jovens índias estejam sendo aliciadas em todo o estado.
- As meninas vendem o corpo por R$ 3 ou R$ 4 - disse o presidente da comissão, deputado Marcos Rolim (PT-RS)
Segundo Rolim, o Ministério Público, as polícias Federal e Civil e o Conselho Tutelar do Rio Grande do Sul já investigam o caso. A comissão foi ao município de Tenente Portela, próximo à reserva caingangue, e confirmou as denúncias surgidas no jornal "Zero Hora", de Porto Alegre.
Protesto gera punição e cárcere privado
A caingangue Azelene Krig Inácio, socióloga e assessora da presidência da Furai, informou que, depois das denúncias, 12 índias foram mantidas em cárcere privado.
A assessoria de imprensa da Funai informou ontem que já pediu uma apuração do caso à sede do órgão no Rio Grande do Sul. Outros casos de prostituição de jovens índias são registrados entre as nambiquaras e pacaá novas, no Mato Grosso e em Rondônia, de acordo com denúncias do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Também há denúncias no Mato Grosso do Sul.

O Globo, 17/08/2000, p. 15
 

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