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Índio guarani-caiová é assassinado a tiros em Mato Grosso do Sul
12/06/2013
Autor: André Borges
Fonte: Valor - http://www.valor.com.br/
BRASÍLIA - (Atualizado às 20h30) Um índio foi assassinado, nesta quarta-feira, 12, no município de Paranhos, localizado na região Sul do Mato Grosso do Sul. Segundo relatos passados ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o índio guarani-caiová Celso Rodrigues, 42 anos, estava a caminho do trabalho, até uma fazenda, quando foi bloqueado por dois pistoleiros.
Segundo informou o Cimi ao Valor PRO, serviço em tempo real do Valor, o índio vivia na terra indígena Paraguaçu.
Ainda não há informações sobre o paradeiro dos pistoleiros. Pai da vítima, o cacique Nicolau Guarani-Caiová informou que Rodrigues foi bloqueado por dois homens, enquanto passava perto de um córrego.
A região de Paranhos, no Sul do Estado, é foco de conflitos entre indígenas e fazendeiros, que mantêm terras em áreas de ocupação tradicional guarani. Rodrigues é o terceiro indígena baleado nas últimas semanas. O primeiro morreu e o segundo está em estado grave no hospital.
Histórico dos conflitos
No mês de agosto de 2012, segundo informações do Cimi, os guarani-caiová retomaram parte da terra tekoha - que significa "lugar onde se é" em guarani - Arroio Korá, em Paranhos. Homologada desde 21 de dezembro de 2009, a terra se mantinha nas mãos de fazendeiros.
Há relatos de que, durante visita de equipe do Ministério Público Federal (MPF), pistoleiros atiraram contra a comunidade.
Um mês depois, em setembro, 500 indígenas guarani nhandeva retomaram parte dos 4.025 do tekoha Potrero Guasu, a 10 km de Paranhos, declarado como terra indígena desde 13 de abril de 2000. Uma criança morreu durante fuga da comunidade em invasão de pistoleiros.
Na aldeia Paraguaçu, em outras duas ocasiões, os guarani-caiová foram ameaçados por pistoleiros. Segundo o cacique Nicolau, no tekoha Paraguaçu vivem 127 famílias num espaço de 2.700 hectares homologados.
Os indígenas pediram a revisão da demarcação. Técnicos da Fundação Nacional do Índio (Funai) realizaram os estudos e os resultados devem ser publicados no segundo semestre deste ano.
http://www.valor.com.br/brasil/3159366/indio-guarani-caiova-e-assassinado-tiros-em-mato-grosso-do-sul
Segundo informou o Cimi ao Valor PRO, serviço em tempo real do Valor, o índio vivia na terra indígena Paraguaçu.
Ainda não há informações sobre o paradeiro dos pistoleiros. Pai da vítima, o cacique Nicolau Guarani-Caiová informou que Rodrigues foi bloqueado por dois homens, enquanto passava perto de um córrego.
A região de Paranhos, no Sul do Estado, é foco de conflitos entre indígenas e fazendeiros, que mantêm terras em áreas de ocupação tradicional guarani. Rodrigues é o terceiro indígena baleado nas últimas semanas. O primeiro morreu e o segundo está em estado grave no hospital.
Histórico dos conflitos
No mês de agosto de 2012, segundo informações do Cimi, os guarani-caiová retomaram parte da terra tekoha - que significa "lugar onde se é" em guarani - Arroio Korá, em Paranhos. Homologada desde 21 de dezembro de 2009, a terra se mantinha nas mãos de fazendeiros.
Há relatos de que, durante visita de equipe do Ministério Público Federal (MPF), pistoleiros atiraram contra a comunidade.
Um mês depois, em setembro, 500 indígenas guarani nhandeva retomaram parte dos 4.025 do tekoha Potrero Guasu, a 10 km de Paranhos, declarado como terra indígena desde 13 de abril de 2000. Uma criança morreu durante fuga da comunidade em invasão de pistoleiros.
Na aldeia Paraguaçu, em outras duas ocasiões, os guarani-caiová foram ameaçados por pistoleiros. Segundo o cacique Nicolau, no tekoha Paraguaçu vivem 127 famílias num espaço de 2.700 hectares homologados.
Os indígenas pediram a revisão da demarcação. Técnicos da Fundação Nacional do Índio (Funai) realizaram os estudos e os resultados devem ser publicados no segundo semestre deste ano.
http://www.valor.com.br/brasil/3159366/indio-guarani-caiova-e-assassinado-tiros-em-mato-grosso-do-sul
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