De Pueblos Indígenas en Brasil
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MPF quer fechar empresa envolvida em morte de índio
30/08/2013
Fonte: Correio do Estado - http://www.correiodoestado.com.br
O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul ajuizou ação para que uma empresa de segurança em Dourados seja dissolvida e tenha seu registro cancelado. A empresa é conhecida por sua atuação em propriedades com conflito fundiário e é acusada de executar ataques contra comunidades indígenas, que resultaram em dezenas de feridos e na morte de duas lideranças.
De acordo com depoimentos, a empresa chegava a receber R$ 30 mil para cada desocupação violenta e os seguranças da empresa eram contratados para intimidar e aterrorizar as comunidades - atuações que desviam a finalidade da empresa, constituída para "prestar segurança privada em imóveis urbanos, rurais e eventos".
No entendimento do Ministério Público Federal, a empresa, além do desvio de finalidade, tem atividade "indiscutivelmente" ilícita. "Trata-se, em verdade, de um grupo organizado o qual dissemina violência contra os Guarani-Kaiowá do cone sul do Estado de Mato Grosso do Sul através de pessoas brutais nominadas 'vigilantes', na maioria das vezes sem qualificação para o exercício da atividade, portando armamento pesado e munições, a fim de praticarem atos contrários ao ordenamento jurídico e à segurança pública".
Na ação, O MPF classifica a empresa como "milícia privada" e pede, liminarmente, a suspensão das atividades e o bloqueio de R$ 480 mil a título de dano moral coletivo.
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/mpf-quer-fechar-empresa-envolvida-em-morte-de-indio_192306/
De acordo com depoimentos, a empresa chegava a receber R$ 30 mil para cada desocupação violenta e os seguranças da empresa eram contratados para intimidar e aterrorizar as comunidades - atuações que desviam a finalidade da empresa, constituída para "prestar segurança privada em imóveis urbanos, rurais e eventos".
No entendimento do Ministério Público Federal, a empresa, além do desvio de finalidade, tem atividade "indiscutivelmente" ilícita. "Trata-se, em verdade, de um grupo organizado o qual dissemina violência contra os Guarani-Kaiowá do cone sul do Estado de Mato Grosso do Sul através de pessoas brutais nominadas 'vigilantes', na maioria das vezes sem qualificação para o exercício da atividade, portando armamento pesado e munições, a fim de praticarem atos contrários ao ordenamento jurídico e à segurança pública".
Na ação, O MPF classifica a empresa como "milícia privada" e pede, liminarmente, a suspensão das atividades e o bloqueio de R$ 480 mil a título de dano moral coletivo.
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/mpf-quer-fechar-empresa-envolvida-em-morte-de-indio_192306/
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