De Pueblos Indígenas en Brasil
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Índios interceptam carro da Funasa
02/09/2004
Autor: Paloma Jacobina
Fonte: Correio da Bahia-Porto Seguro-BA
Os índios da aldeia Tupinambá de Olivença, a 30km de Ilhéus, interceptaram um dos veículos utilizados pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para transportar os doentes das aldeias da região e garantem que só vão devolvê-lo após o afastamento do chefe do órgão no baixo sul, Paulo Menezes. A picape foi retida na tarde de ontem, quando chegava à aldeia transportando alguns índios. Segundo a cacique da aldeia, Maria Valdelice Amarau, Paulo Menezes chegou a recusar o socorro para três urgências, alegando que o veículo disponível para o fim estava sob custódia da aldeia dos tupinambás
"Ele é um homem grosso e sem preparo para lidar com a causa indígena. Hoje (ontem) pela manhã chegou a negar atendimento aos três casos de urgência das aldeias de Santana, Curupitanga e Olivença, alegando que o carro estava preso aqui, mas, na garagem da Funasa, existem três toyotas, uma ambulância e um Fiat Uno. O carro que nós apreendemos esteve aqui pela primeira vez ontem", detalhou. Segundo os índios, Paulo Menezes está utilizando os carros da saúde indígena para fins particulares, mas o acusado contesta a informação, afirmando que o carro viajou apenas para passar por uma revisão mecânica.
Ontem pela manhã, os índios chegaram a participar de uma reunião com a coordenação da Fundação Nacional do Índio (Funai) na região sul para tentar resolver o impasse, mas um novo encontro foi marcado para hoje de manhã, com a presença dos chefes do Distrito Sanitário Indígena. Paulo Menezes foi procurado pela equipe de reportagem do Correio da Bahia para comentar o caso, mas não foi encontrado no escritório e não deu retorno até o fechamento desta edição. A chefia da Funai em Salvador também foi procurada, mas informou através de seus atendentes que estava trancada em uma reunião que, provavelmente, adentraria a noite. Essa é a terceira vez em dois meses que os índios do baixo sul protestam por melhorias na assistência básica oferecida pelo governo federal através da Funasa.
"Ele é um homem grosso e sem preparo para lidar com a causa indígena. Hoje (ontem) pela manhã chegou a negar atendimento aos três casos de urgência das aldeias de Santana, Curupitanga e Olivença, alegando que o carro estava preso aqui, mas, na garagem da Funasa, existem três toyotas, uma ambulância e um Fiat Uno. O carro que nós apreendemos esteve aqui pela primeira vez ontem", detalhou. Segundo os índios, Paulo Menezes está utilizando os carros da saúde indígena para fins particulares, mas o acusado contesta a informação, afirmando que o carro viajou apenas para passar por uma revisão mecânica.
Ontem pela manhã, os índios chegaram a participar de uma reunião com a coordenação da Fundação Nacional do Índio (Funai) na região sul para tentar resolver o impasse, mas um novo encontro foi marcado para hoje de manhã, com a presença dos chefes do Distrito Sanitário Indígena. Paulo Menezes foi procurado pela equipe de reportagem do Correio da Bahia para comentar o caso, mas não foi encontrado no escritório e não deu retorno até o fechamento desta edição. A chefia da Funai em Salvador também foi procurada, mas informou através de seus atendentes que estava trancada em uma reunião que, provavelmente, adentraria a noite. Essa é a terceira vez em dois meses que os índios do baixo sul protestam por melhorias na assistência básica oferecida pelo governo federal através da Funasa.
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