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Indígenas dizem que só deixam DSEI se receberem cópia da reintegração
03/10/2013
Fonte: G1 - http://g1.globo.com/
Órgão em Campo Grande está ocupado desde o dia 18 de setembro. Se papel for entregue, grupo afirma que sairá do local pacificamente.
Indígenas de diversas etnias que ocupam o prédio do Distrito Especial de Saúde Indígena (DSEI) em Mato Grosso do Sul dizem que o protesto só vai terminar quando uma cópia da reintegração de posse for entregue ao grupo. Um oficial de Justiça e policiais federais foram até o local na manhã desta terça-feira (3), mas segundo os indígenas, apenas leram o documento e não deixaram nenhuma cópia e, por isso, o grupo não se considera notificado da decisão.
Os indígenas disseram ao G1 que sairão do prédio pacificamente quando receberem o papel, mas vão manter o movimento. Eles pretendem procurar outros lugares para acampar e podem bloquear rodovias no interior do estado. Caso não haja a saída do coordenador do coordenador do DSEI, Nelson Olazar, eles ameaçam voltar ao DSEI na segunda-feira (7).
O conselheiro distrital de saúde indígena, Sílvio Paulo Marques, da etnia guarany-kaiowá, disse ao G1 que a saúde indígena está péssima e eles podem fazer protestos em Dourados, Caarapó e Tacuru pela saída de Olazar.
Nicolau Flores, também conselheiro distrital de saúde indígena, da etnia kinikinawa, disse que mesmo se o prédio for desocupado, os indígenas vão continuar o movimento pela saída do coordenador.
"Nós não vamos sair enquanto não alcançarmos nosso objetivo. Se sair a ordem judicial nós vamos sair [do prédio], mas vamos continuar [o movimento] porque viemos aqui resolver nossos problemas. Temos que lutar por uma causa que é nossa", disse.
Protesto
Os índios ocuparam a sede do DSEI no dia 18 de setembro. O grupo informou ao G1 que pediu uma reunião com Olazar, mas ainda não foi atendido. Não houve depredação do prédio e nem expulsão dos funcionários do órgão.
No dia 23, o grupo assinou uma carta que pediu a exoneração do coordenador do órgão. De acordo com o titular da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), Antônio Alves de Souza, os índios querem a saída de Olazar porque o atendimento em saúde nas aldeias "está estagnado".
A Sesai
O DSEI pertence à Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), órgão ligado diretamente ao Ministério da Saúde responsável pela atenção básica e por intermediar, com a rede pública, hospitais e atendimentos de média e alta complexidade.
O presidente do Conselho informou que o DSEI em Mato Grosso do Sul recebe, anualmente, do Governo Federal, R$ 45 milhões, sendo R$ 30 milhões destinados aos recursos humanos e R$ 15 milhões para execução direta dos serviços.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/10/indigenas-dizem-que-so-deixam-dsei-se-receberem-copia-da-reintegracao.html
Indígenas de diversas etnias que ocupam o prédio do Distrito Especial de Saúde Indígena (DSEI) em Mato Grosso do Sul dizem que o protesto só vai terminar quando uma cópia da reintegração de posse for entregue ao grupo. Um oficial de Justiça e policiais federais foram até o local na manhã desta terça-feira (3), mas segundo os indígenas, apenas leram o documento e não deixaram nenhuma cópia e, por isso, o grupo não se considera notificado da decisão.
Os indígenas disseram ao G1 que sairão do prédio pacificamente quando receberem o papel, mas vão manter o movimento. Eles pretendem procurar outros lugares para acampar e podem bloquear rodovias no interior do estado. Caso não haja a saída do coordenador do coordenador do DSEI, Nelson Olazar, eles ameaçam voltar ao DSEI na segunda-feira (7).
O conselheiro distrital de saúde indígena, Sílvio Paulo Marques, da etnia guarany-kaiowá, disse ao G1 que a saúde indígena está péssima e eles podem fazer protestos em Dourados, Caarapó e Tacuru pela saída de Olazar.
Nicolau Flores, também conselheiro distrital de saúde indígena, da etnia kinikinawa, disse que mesmo se o prédio for desocupado, os indígenas vão continuar o movimento pela saída do coordenador.
"Nós não vamos sair enquanto não alcançarmos nosso objetivo. Se sair a ordem judicial nós vamos sair [do prédio], mas vamos continuar [o movimento] porque viemos aqui resolver nossos problemas. Temos que lutar por uma causa que é nossa", disse.
Protesto
Os índios ocuparam a sede do DSEI no dia 18 de setembro. O grupo informou ao G1 que pediu uma reunião com Olazar, mas ainda não foi atendido. Não houve depredação do prédio e nem expulsão dos funcionários do órgão.
No dia 23, o grupo assinou uma carta que pediu a exoneração do coordenador do órgão. De acordo com o titular da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), Antônio Alves de Souza, os índios querem a saída de Olazar porque o atendimento em saúde nas aldeias "está estagnado".
A Sesai
O DSEI pertence à Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), órgão ligado diretamente ao Ministério da Saúde responsável pela atenção básica e por intermediar, com a rede pública, hospitais e atendimentos de média e alta complexidade.
O presidente do Conselho informou que o DSEI em Mato Grosso do Sul recebe, anualmente, do Governo Federal, R$ 45 milhões, sendo R$ 30 milhões destinados aos recursos humanos e R$ 15 milhões para execução direta dos serviços.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/10/indigenas-dizem-que-so-deixam-dsei-se-receberem-copia-da-reintegracao.html
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