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No interior do MA, alunos indígenas sofrem sem merenda e transporte
25/11/2013
Fonte: G1 - http://g1.globo.com
Cacique conta que um aluno já chegou a desmaiar de cansaço e fome. Servidores também estariam com pelo menos 90 dias de salários atrasados.
Uma escola da comunidade indígena Aldeia São José, em Montes Altos a 689 km de São Luís, vem enfrentando problemas para continuar funcionando. Mesmo após a entrega de novo prédio, os alunos estariam sem transporte e merenda escolar e, alguns servidores, com salários atrasados há mais de 3 meses, segundo a diretoria.
Alunos e professores andam cerca de 2 km todos os dias para chegar à escola. De acordo com o cacique Dórcio Krikati, uma criança já chegou a desmaiar de cansaço e fome. "Uma vez uma criança desmaiou indo daqui para sua casa. Toda a escola precisa da merenda, toda criança que estuda merece uma merenda bem saudável", disse.
A professora Katiana Krikati contou que há 3 meses, havia alimentação, mas nunca houve novo envio de mantimentos. "Tinha peixe, carne, carne mesmo, arroz, feijão, legumes e sucos naturais, biscoitos que foram servidos a alunos", contou. No entanto, por causa da falta de alimentação, hoje os alunos precisam ser liberados mais cedo. "A gente não pode segurar até passar do horário porque a gente tá sem merenda há dois meses", acrescentou.
Sem ter o que comer, a maioria dos alunos fica horas em jejum. O Conselho Escolar diz que houve retração no aprendizado. "Sem merenda é ruim para nós, para todos os alunos", diz o estudante Alisson Krikati.
Segundo a direção da escola, não há previsão de quando haverá mantimentos novamente na escola. Somado a isso, alguns professores estariam há mais de 90 dias sem receber salários. Um deles, há mais de 150 dias.
"A Alzenira Alves Machado tá com 5 meses que não recebe. Eu ficava triste e com vergonha, mas todo dia ela tava aqui. Todos nós, que somos funcionários, temos dívidas e o banco não perdoa a dívida. E muitos funcionários daqui ainda não receberam", contou a diretoria Silvia Krikati. Veja mais detalhes no vídeo.
De acordo com o diretor regional de Educação, Agostinho Noleto, uma reunião para discutir a educação indígena com representantes está prevista para os dias 12 e 13 de dezembro, em São Luís. Deve ser aprovado o plano político-pedagógico, com investimentos previstos para o ano que vem na infraestrutura das escolas, pagamento de pessoal e melhorias no serviço de merenda escolar e transporte dos alunos.
http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2013/11/no-interior-do-ma-alunos-indigenas-sofrem-sem-merenda-e-transporte.html
Uma escola da comunidade indígena Aldeia São José, em Montes Altos a 689 km de São Luís, vem enfrentando problemas para continuar funcionando. Mesmo após a entrega de novo prédio, os alunos estariam sem transporte e merenda escolar e, alguns servidores, com salários atrasados há mais de 3 meses, segundo a diretoria.
Alunos e professores andam cerca de 2 km todos os dias para chegar à escola. De acordo com o cacique Dórcio Krikati, uma criança já chegou a desmaiar de cansaço e fome. "Uma vez uma criança desmaiou indo daqui para sua casa. Toda a escola precisa da merenda, toda criança que estuda merece uma merenda bem saudável", disse.
A professora Katiana Krikati contou que há 3 meses, havia alimentação, mas nunca houve novo envio de mantimentos. "Tinha peixe, carne, carne mesmo, arroz, feijão, legumes e sucos naturais, biscoitos que foram servidos a alunos", contou. No entanto, por causa da falta de alimentação, hoje os alunos precisam ser liberados mais cedo. "A gente não pode segurar até passar do horário porque a gente tá sem merenda há dois meses", acrescentou.
Sem ter o que comer, a maioria dos alunos fica horas em jejum. O Conselho Escolar diz que houve retração no aprendizado. "Sem merenda é ruim para nós, para todos os alunos", diz o estudante Alisson Krikati.
Segundo a direção da escola, não há previsão de quando haverá mantimentos novamente na escola. Somado a isso, alguns professores estariam há mais de 90 dias sem receber salários. Um deles, há mais de 150 dias.
"A Alzenira Alves Machado tá com 5 meses que não recebe. Eu ficava triste e com vergonha, mas todo dia ela tava aqui. Todos nós, que somos funcionários, temos dívidas e o banco não perdoa a dívida. E muitos funcionários daqui ainda não receberam", contou a diretoria Silvia Krikati. Veja mais detalhes no vídeo.
De acordo com o diretor regional de Educação, Agostinho Noleto, uma reunião para discutir a educação indígena com representantes está prevista para os dias 12 e 13 de dezembro, em São Luís. Deve ser aprovado o plano político-pedagógico, com investimentos previstos para o ano que vem na infraestrutura das escolas, pagamento de pessoal e melhorias no serviço de merenda escolar e transporte dos alunos.
http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2013/11/no-interior-do-ma-alunos-indigenas-sofrem-sem-merenda-e-transporte.html
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