De Pueblos Indígenas en Brasil
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Índios concluem o ensino fundamental Cultura
24/11/2004
Fonte: Jornal do Commercio-Manaus-AM
Para 19 índios de São Gabriel da Cachoeira (858 quilômetros de Manaus) terem estudado e concluído o ensino fundamental pela escola indígena Baniwa e Curipaco foi uma grande conquista. Eles fazem parte da primeira turma a receber o diploma pela instituição.
O papel do governo do Amazonas foi de fundamental importância para que o sonho desse grupo de formandos se tornasse realidade. Por meio da Fepi (Fundação Estadual de Política Indigenista do Amazonas) foram feitas articulações de projetos voltados para alunos indígenas no interior do Estado e na capital, possibilitando atendimento à demanda.
Segundo o diretor-presidente da Fepi, Bonifácio Baniwa, o projeto Pedagógico Escolar Indígena foi aprovado em 1999. Só que a luta para que fosse implantado começou a ser travada em 1992. Na ocasião, lideranças de professores indígenas reuniram-se para desenvolver um projeto que abrangesse a educação diferenciada para a comunidade da região do Içana.
O projeto foi baseado nas necessidades dos povos baniwa e curipaco. A Foirn (Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro) e o ISA (Instituto Socioambiental) também deram sua parcela de contribuição, entrando com apoio à iniciativa. O objetivo da escola é treinar esses jovens para se tornarem lideranças dentro da comunidade onde vivem e também dando-lhes condições de enfrentar o mundo.
A metodologia aplicada foi a de pesquisa, na qual os alunos estudam durante um período dentro da sala de aula e depois vão para as comunidades, onde vivenciam na prática a aplicação dos conhecimentos adquiridos na elaboração de planos de trabalho para a comunidade.
Além das matérias obrigatórias, eles aprendem noções de agronomia, conhecimentos agroflorestais, criação de abelhas e de peixes, isso é, práticas que vão servir para qualificar mão-de-obra dentro da própria comunidade. No entanto, apesar de a primeira turma ter sido formada, o curso ainda não é reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação). O próximo passo será lutar por esse reconhecimento, uma vez que mais duas turmas se formarão até o final de 2005, informou Bonifácio.
O papel do governo do Amazonas foi de fundamental importância para que o sonho desse grupo de formandos se tornasse realidade. Por meio da Fepi (Fundação Estadual de Política Indigenista do Amazonas) foram feitas articulações de projetos voltados para alunos indígenas no interior do Estado e na capital, possibilitando atendimento à demanda.
Segundo o diretor-presidente da Fepi, Bonifácio Baniwa, o projeto Pedagógico Escolar Indígena foi aprovado em 1999. Só que a luta para que fosse implantado começou a ser travada em 1992. Na ocasião, lideranças de professores indígenas reuniram-se para desenvolver um projeto que abrangesse a educação diferenciada para a comunidade da região do Içana.
O projeto foi baseado nas necessidades dos povos baniwa e curipaco. A Foirn (Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro) e o ISA (Instituto Socioambiental) também deram sua parcela de contribuição, entrando com apoio à iniciativa. O objetivo da escola é treinar esses jovens para se tornarem lideranças dentro da comunidade onde vivem e também dando-lhes condições de enfrentar o mundo.
A metodologia aplicada foi a de pesquisa, na qual os alunos estudam durante um período dentro da sala de aula e depois vão para as comunidades, onde vivenciam na prática a aplicação dos conhecimentos adquiridos na elaboração de planos de trabalho para a comunidade.
Além das matérias obrigatórias, eles aprendem noções de agronomia, conhecimentos agroflorestais, criação de abelhas e de peixes, isso é, práticas que vão servir para qualificar mão-de-obra dentro da própria comunidade. No entanto, apesar de a primeira turma ter sido formada, o curso ainda não é reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação). O próximo passo será lutar por esse reconhecimento, uma vez que mais duas turmas se formarão até o final de 2005, informou Bonifácio.
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