De Pueblos Indígenas en Brasil
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Pataxó quer melhoria na assistência médica
17/02/2005
Fonte: Tribuna da Bahia-Salvador-BA
Lideranças indígenas de 6 aldeias da tribo Pataxó Hã-hã-hã do município de Pau-Brasil, cerca de 551 km de Salvador, estiveram ontem na sede da Fundação Nacional de Saúde-Funasa, em Salvador, em busca de melhoria na assistência médica. Eles reivindicam o fornecimento de medicamentos e três veículos para realizar o transporte de enfermos até os municípios mais capacitados. "Nós estamos passando por dificuldades há cerca de 2 anos. Na nossa aldeia são 3 mil pessoas sofrendo pela falta de atendimento. Quando aparecem não tratam a gente com respeito e cuidado. Sempre que passam a receita não conseguimos os remédios", disse o cacique da aldeia Caramuru, Evangelista Bispo dos Santos(Caçula).
A coordenadora regional da Funasa, Maria Yuri, afirmou que por causa do prazo de 10 dias para solicitação de passagens, só a partir do dia 26 equipes serão deslocadas para verificar a situação do local. "Não sabemos porque os medicamentos não foram entregues. No ano passado conseguimos doações da Farmácia Popular do Brasil que estão armazenadas no Pólo Base em Ilhéus e deveriam ser enviadas para o ponto de apoio em Pau-Brasil".
Com relação aos veículos a coordenadora regional disse que a frota da Funasa está sucateada, mas já entrou em contato com a presidência do órgão para viabilizar a doação. As reclamações quanto ao atendimento das equipes de saúde, Maria Yuri, alega que são constantes já que não há profissionais preparados para tratar a população indígena. "Eles sentem dificuldade na hora de efetuar um tratamento diferenciado",disse. O cacique da aldeia Caramuru, Evangelista Bispo dos Santos (Caçula), e mais 23 índios chegaram na terça-feira com um carro alugado.
Dormiram em um galpão de um amigo e na manhã de ontem foram ao prédio do Ministério da Saúde dispostos a invadir. Como não houve resistência por parte dos funcionários a negociação ocorreu no auditório do prédio do Ministério da Saúde.
A coordenadora regional da Funasa, Maria Yuri, afirmou que por causa do prazo de 10 dias para solicitação de passagens, só a partir do dia 26 equipes serão deslocadas para verificar a situação do local. "Não sabemos porque os medicamentos não foram entregues. No ano passado conseguimos doações da Farmácia Popular do Brasil que estão armazenadas no Pólo Base em Ilhéus e deveriam ser enviadas para o ponto de apoio em Pau-Brasil".
Com relação aos veículos a coordenadora regional disse que a frota da Funasa está sucateada, mas já entrou em contato com a presidência do órgão para viabilizar a doação. As reclamações quanto ao atendimento das equipes de saúde, Maria Yuri, alega que são constantes já que não há profissionais preparados para tratar a população indígena. "Eles sentem dificuldade na hora de efetuar um tratamento diferenciado",disse. O cacique da aldeia Caramuru, Evangelista Bispo dos Santos (Caçula), e mais 23 índios chegaram na terça-feira com um carro alugado.
Dormiram em um galpão de um amigo e na manhã de ontem foram ao prédio do Ministério da Saúde dispostos a invadir. Como não houve resistência por parte dos funcionários a negociação ocorreu no auditório do prédio do Ministério da Saúde.
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