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Índios anunciam morte de crianças guajajara no Maranhão
16/03/2005
Autor: SÍLVIA FREIRE
Fonte: Folha de S. Paulo-São Paulo-SP
Lideranças indígenas da etnia guajajara anunciaram hoje a morte de uma criança de dois meses por pneumonia na aldeia Terra Nova, em Grajaú (584 km ao sul de São Luís-MA). O coordenador de uma das casas de apoio no município, o guajajara Raimundo Carlos, disse que ontem à tarde foi solicitado um carro à Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em São Luís para transferir a criança da aldeia até um hospital, o que não foi atendido.
Segundo Carlos, foi a sétima criança morta desde o início do ano por falta de atendimento de saúde. Na sexta-feira, um índio de dois anos morreu após ser transferido para São Luís. Algumas lideranças indígenas reclamam da falta de atendimento médico nas aldeias e da intermediação de ONG's (Organizações não-governamentais) indígenas no atendimento à saúde indígena.
O coordenador regional da Funasa no Maranhão, Zenildo Oliveira, que esteve hoje em Brasília, disse que não tinha disponível informações sobre eventuais mortes de crianças indígenas. Ele disse que uma equipe técnica do órgão irá hoje para Grajaú fazer um avaliação da situação.
O coordenador afirmou, no entanto, que as equipes médicas que atuam na região --três médicos, quatro enfermeiros, três dentistas e 21 auxiliares-- têm condições de atender a uma população maior do que os cerca de 7.000 índios de Grajaú e que brigas internas entre os guajajaras estão prejudicando a eficiência do atendimento.
"Eles [os guajajaras] têm divergências internas, o que dificulta nossa ação. Eles não aceitam ser atendidos por profissionais que trabalham com outra comunidade", disse Oliveira.
A administração da Funai (Fundação Nacional do Índio) em São Luís solicitou um relatório a Raimundo Carlos sobre as mortes, com os nomes das crianças, local, data e atestado de óbito. O documento será enviado à Procuradoria da República.
"O atendimento à saúde indígena cabe à Funasa. O papel da Funai é cobrar [um bom atendimento]", disse Elenice Barbosa, administradora da Funai em São Luís.
O procurador federal Juraci Guimarães Jr. disse na segunda-feira que já havia aberto um procedimento para apurar as circunstâncias da morte ocorrida na sexta-feira.
Segundo Carlos, foi a sétima criança morta desde o início do ano por falta de atendimento de saúde. Na sexta-feira, um índio de dois anos morreu após ser transferido para São Luís. Algumas lideranças indígenas reclamam da falta de atendimento médico nas aldeias e da intermediação de ONG's (Organizações não-governamentais) indígenas no atendimento à saúde indígena.
O coordenador regional da Funasa no Maranhão, Zenildo Oliveira, que esteve hoje em Brasília, disse que não tinha disponível informações sobre eventuais mortes de crianças indígenas. Ele disse que uma equipe técnica do órgão irá hoje para Grajaú fazer um avaliação da situação.
O coordenador afirmou, no entanto, que as equipes médicas que atuam na região --três médicos, quatro enfermeiros, três dentistas e 21 auxiliares-- têm condições de atender a uma população maior do que os cerca de 7.000 índios de Grajaú e que brigas internas entre os guajajaras estão prejudicando a eficiência do atendimento.
"Eles [os guajajaras] têm divergências internas, o que dificulta nossa ação. Eles não aceitam ser atendidos por profissionais que trabalham com outra comunidade", disse Oliveira.
A administração da Funai (Fundação Nacional do Índio) em São Luís solicitou um relatório a Raimundo Carlos sobre as mortes, com os nomes das crianças, local, data e atestado de óbito. O documento será enviado à Procuradoria da República.
"O atendimento à saúde indígena cabe à Funasa. O papel da Funai é cobrar [um bom atendimento]", disse Elenice Barbosa, administradora da Funai em São Luís.
O procurador federal Juraci Guimarães Jr. disse na segunda-feira que já havia aberto um procedimento para apurar as circunstâncias da morte ocorrida na sexta-feira.
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