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Presidente da Funai pedirá que indígenas deixem fazendas pacificamente
15/07/2015
Autor: Valdelice Bonifácio e Talitha Moya
Fonte: Diário Digital (Campo Grande - MS) - www.diariodigital.com.br
Em visita a Mato Grosso do Sul que deverá ocorrer em breve, o novo presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) João Pedro Gonçalves tentará convencer indígenas a desocuparem propriedades rurais invadidas para que os fazendeiros procedam a colheita das lavouras. A informação é do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) que ontem participou de reunião com o ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, em Brasília.
"O presidente da Funai vai conversar com os índios para que eles saiam pacificamente das áreas", mencionou durante entrevista nesta quarta-feira, 15 de julho, em evento público na Capital. O governador citou que foi o próprio ministro quem pediu para que se aguardasse até a visita da Funai para somente depois executar ordens de reintegração de posse obtidas por fazendeiros na Justiça. A ideia é que a retirada dos índios ocorra pacificamente e que as forças policiais sejam usadas apenas em último caso.
Azambuja citou a existência do Estado democrático de direito e disse ainda que "quem plantou tem que colher a lavoura". Por isso, ele espera que a Funai resolva a situação sem necessidade de uso das forças policiais para garantir o direito de ir e vir dos proprietários das terras. Novas invasões ocorreram especialmente na região do conesul do Estado onde o clima é tenso.
A visita de João Pedro ao Estado não tem data certa, mas, de acordo com Azambuja poderá ocorrer ainda nesta semana. Como medida de longo prazo, o governador aposta que a abertura de uma mesa de negociações, conforme prometeu, o ministro sirva para uma futura oferta de compra de áreas por parte da União.
Pelas redes sociais, indígenas alertam que estão preparados para resistir a eventuais tentativas de desocupação dos fazendeiros. No perfil do grupo Aty Guassu, uma postagem feita ontem, 14 de julho, anuncia que "mais de 10 mil guerreiros e guerreiras Guarani e Kaiowa já encontram preparados e mobilizados para resistir e lutar pelas terras contra os pistoleiros, por tempo indeterminado."
Medidas - Ontem, em Brasília, além da vinda ao Estado do presidente da Funai, o ministro sugeriu ainda reuniões emergenciais com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para discutir os processos de reintegração de posse.
Os encontros deverão reunir parlamentares federais e estaduais, representantes dos produtores, da Funai e do Governo do Estado. Outra medida é a realização de audiência em Brasília, solicitada pela Assembleia Legislativa, a fim de ouvir as reivindicações das comunidades indígenas. O argumento é que os índios também precisam ser ouvidos.
Leia mais em: http://www.diariodigital.com.br/geral/presidente-da-funai-pedira-que-indigenas-deixem-fazendas/132715/
"O presidente da Funai vai conversar com os índios para que eles saiam pacificamente das áreas", mencionou durante entrevista nesta quarta-feira, 15 de julho, em evento público na Capital. O governador citou que foi o próprio ministro quem pediu para que se aguardasse até a visita da Funai para somente depois executar ordens de reintegração de posse obtidas por fazendeiros na Justiça. A ideia é que a retirada dos índios ocorra pacificamente e que as forças policiais sejam usadas apenas em último caso.
Azambuja citou a existência do Estado democrático de direito e disse ainda que "quem plantou tem que colher a lavoura". Por isso, ele espera que a Funai resolva a situação sem necessidade de uso das forças policiais para garantir o direito de ir e vir dos proprietários das terras. Novas invasões ocorreram especialmente na região do conesul do Estado onde o clima é tenso.
A visita de João Pedro ao Estado não tem data certa, mas, de acordo com Azambuja poderá ocorrer ainda nesta semana. Como medida de longo prazo, o governador aposta que a abertura de uma mesa de negociações, conforme prometeu, o ministro sirva para uma futura oferta de compra de áreas por parte da União.
Pelas redes sociais, indígenas alertam que estão preparados para resistir a eventuais tentativas de desocupação dos fazendeiros. No perfil do grupo Aty Guassu, uma postagem feita ontem, 14 de julho, anuncia que "mais de 10 mil guerreiros e guerreiras Guarani e Kaiowa já encontram preparados e mobilizados para resistir e lutar pelas terras contra os pistoleiros, por tempo indeterminado."
Medidas - Ontem, em Brasília, além da vinda ao Estado do presidente da Funai, o ministro sugeriu ainda reuniões emergenciais com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para discutir os processos de reintegração de posse.
Os encontros deverão reunir parlamentares federais e estaduais, representantes dos produtores, da Funai e do Governo do Estado. Outra medida é a realização de audiência em Brasília, solicitada pela Assembleia Legislativa, a fim de ouvir as reivindicações das comunidades indígenas. O argumento é que os índios também precisam ser ouvidos.
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