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Em Paris, Guarani Kaiowá protestam contra 299 mortes
23/07/2015
Fonte: Instituto Humanitas Unisinos - IHU (São Leopoldo - RS) - www.ihu.unisinos.br
O desmatamento do Mato Grosso do Sul para o cultivo de soja e cana de açúcar está provocando o lento genocídio dos índios que moram no Estado. É o que acreditam Guarani-Kaiowá, que se manifestaram ontem em Paris, na França.
- Estamos aqui para pedir socorro e ajuda, não apenas pelas florestas e pela natureza, mas também pela vida - afirmou Valdelice Veron, filha de um cacique guarani-kaiowá assassinado por um fazendeiro em 2003.
Assim como o pai de Valdelice, 299 índios da comunidade morreram nos últimos 10 anos em razão de conflitos agrários. O grupo tem a segunda maior população indígena do Brasil, com 45 mil membros.
A informação é publicada no jornal Zero Hora, 23-07-2015.
Ameaçada de morte, ela viajou pela primeira vez para fora do país, acompanhada pelo cacique Natanael Vilharva-Cáceres. Os dois participaram ontem da Cúpula das Consciências, um encontro de reflexão convocado pela França paralelamente às negociações para um acordo global sobre a mudança climática no final do ano. Eles afirmam que essas mortes são perpetradas por milícias privadas contratadas por grandes proprietários de plantações de soja e cana.
No mira dos índios estão as plantações extensivas de soja transgênica que prosperaram impulsionadas pela demanda massiva da China e das grandes empresas que exploram o "petróleo verde" dos agrocarburantes usados na produção de etanol.
- A soja e o etanol que vocês consomem estão misturados com o sangue guarani-kaiowá - disse Valdelice em Paris.
Valdelice explicou que o processo de atribuição de terras aos índios tem três etapas: a identificação antropológica, na qual devem dar provas de que as terras pertencem a eles, uma análise do Superior Tribunal Federal, encarregado de redigir o decreto de demarcação, e o aval final da presidência.
Segundo ela, 22 decretos de homologação esperam a assinatura de Dilma Rousseff. A nação Guarani Kaiowá mobilizou as redes sociais em 2012, quando passou a protestar por seus direitos.
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/544924-em-paris-guarani-kaiowa-protestam-contra-299-mortes
- Estamos aqui para pedir socorro e ajuda, não apenas pelas florestas e pela natureza, mas também pela vida - afirmou Valdelice Veron, filha de um cacique guarani-kaiowá assassinado por um fazendeiro em 2003.
Assim como o pai de Valdelice, 299 índios da comunidade morreram nos últimos 10 anos em razão de conflitos agrários. O grupo tem a segunda maior população indígena do Brasil, com 45 mil membros.
A informação é publicada no jornal Zero Hora, 23-07-2015.
Ameaçada de morte, ela viajou pela primeira vez para fora do país, acompanhada pelo cacique Natanael Vilharva-Cáceres. Os dois participaram ontem da Cúpula das Consciências, um encontro de reflexão convocado pela França paralelamente às negociações para um acordo global sobre a mudança climática no final do ano. Eles afirmam que essas mortes são perpetradas por milícias privadas contratadas por grandes proprietários de plantações de soja e cana.
No mira dos índios estão as plantações extensivas de soja transgênica que prosperaram impulsionadas pela demanda massiva da China e das grandes empresas que exploram o "petróleo verde" dos agrocarburantes usados na produção de etanol.
- A soja e o etanol que vocês consomem estão misturados com o sangue guarani-kaiowá - disse Valdelice em Paris.
Valdelice explicou que o processo de atribuição de terras aos índios tem três etapas: a identificação antropológica, na qual devem dar provas de que as terras pertencem a eles, uma análise do Superior Tribunal Federal, encarregado de redigir o decreto de demarcação, e o aval final da presidência.
Segundo ela, 22 decretos de homologação esperam a assinatura de Dilma Rousseff. A nação Guarani Kaiowá mobilizou as redes sociais em 2012, quando passou a protestar por seus direitos.
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/544924-em-paris-guarani-kaiowa-protestam-contra-299-mortes
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