De Pueblos Indígenas en Brasil
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Ataque a aldeia Kurussu Ambá apavora indígenas e Funai desde o meio-dia
31/01/2016
Autor: Cristina Livramento
Fonte: Campo Grande News (Campo Grande - MS) - www.campograndenews.com.br
Indígenas do acampamento Kurussu Ambá estão sendo atacados desde o meio-dia, deste domingo (31), em Coronel Sapucaia, a 400 km de Campo Grande. De acordo com o indígena Eliseu Lopes, que está no local, a situação é grave e até agora nenhuma autoridade compareceu na região para tomar as devidas providências.
Eliseu contou para a reportagem que várias caminhonetes percorrem o local atirando e jogando gasolina nos barracos para atearem fogo. Ele disse que não tinha como informar um número preciso de quantos barracos já haviam sido queimados porque observava a situação de longe. "As crianças, as pessoas aqui estão escondidas no mato".
"Esse é o ataque mais grave que já aconteceu no acampamento", comentou por telefone o coordenador regional da Funai de Ponta Porã, Elder Ribas. Ele confirmou a informação sobre a invasão e disse que já acionou todos os órgãos competentes, Polícia Federal, MPF (Ministério Público Federal) e entidades dos Direitos Humanos. "A gente não conseguiu nenhum apoio até agora".
As 200 pessoas que moram na região estão divididas em três grupos no acampamento. Até o momento da publicação desta matéria, não havia nenhum registro de feridos ou mortos. O coordenador da Funai teme que, agora à noite, os ataques se intensifiquem. "A situação é grave, precisamos do apoio das autoridades."
Kurusso Ambá
Fazendeiros e indígenas vivem uma situação de conflito antiga. De acordo com Ribas, as fazendas Madama e Bom Retiro ficam ao lado da aldeia que está sob ataque. As fazendas seriam o motivo das agressões, onde já ocorreu até mortes.
Desta vez, as ações de hoje seriam decorrentes da tentativa de retomada, no sábado (30), da fazenda Madama. O ataque deste domingo seria uma retaliação à ação dos indígenas.
http://www.campograndenews.com.br/cidades/interior/ataque-a-aldeia-kurussu-amba-apavora-indigenas-e-funai-desde-o-meio-dia
Eliseu contou para a reportagem que várias caminhonetes percorrem o local atirando e jogando gasolina nos barracos para atearem fogo. Ele disse que não tinha como informar um número preciso de quantos barracos já haviam sido queimados porque observava a situação de longe. "As crianças, as pessoas aqui estão escondidas no mato".
"Esse é o ataque mais grave que já aconteceu no acampamento", comentou por telefone o coordenador regional da Funai de Ponta Porã, Elder Ribas. Ele confirmou a informação sobre a invasão e disse que já acionou todos os órgãos competentes, Polícia Federal, MPF (Ministério Público Federal) e entidades dos Direitos Humanos. "A gente não conseguiu nenhum apoio até agora".
As 200 pessoas que moram na região estão divididas em três grupos no acampamento. Até o momento da publicação desta matéria, não havia nenhum registro de feridos ou mortos. O coordenador da Funai teme que, agora à noite, os ataques se intensifiquem. "A situação é grave, precisamos do apoio das autoridades."
Kurusso Ambá
Fazendeiros e indígenas vivem uma situação de conflito antiga. De acordo com Ribas, as fazendas Madama e Bom Retiro ficam ao lado da aldeia que está sob ataque. As fazendas seriam o motivo das agressões, onde já ocorreu até mortes.
Desta vez, as ações de hoje seriam decorrentes da tentativa de retomada, no sábado (30), da fazenda Madama. O ataque deste domingo seria uma retaliação à ação dos indígenas.
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