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Homem é condenado por matar índio em Miraguaí
26/07/2005
Fonte: Zero Hora-Porto Alegre-RS
Pena será de 14 anos em regime fechado
Acusado da morte do caingangue Leopoldo Crespo, 77 anos, Almiro Borges de Souza foi condenado sexta-feira a 14 anos e oito meses de reclusão, em regime integralmente fechado.
O crime ocorreu em 6 de janeiro de 2003, em Miraguaí, no noroeste do Estado. A defesa tem até sexta-feira para recorrer da decisão.
O índio, que morava na Aldeia Estiva, na Reserva da Guarita, em Redentora, foi morto por dois homens e um adolescente com pontapés e pedradas quando dormia na Avenida Ijuí, no centro de Miraguaí. A vítima ainda foi socorrida por policiais militares, mas chegou morta ao hospital. O crime teve repercussão no país e no Exterior e reacendeu, na época, o caso do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, assassinado em Brasília, em 1997.
Também é acusado de participar do crime Roberto Carlos Moraschi, que aguarda decisão do Tribunal de Justiça quanto a um recurso interposto contra a sentença de pronúncia. Santos e Moraschi estão presos no Presídio Regional de Santo Ângelo. O adolescente cumpriu medida socioeducativa.
Os réus já haviam sido condenados num primeiro julgamento, mas o Tribunal de Justiça anulou a decisão por entender que a defesa dos acusados, até a fase da pronúncia, não poderia ter sido feita por um único defensor público porque as versões de ambos não coincidiam.
O promotor de Tenente Portela, Valdoir Bernardi de Farias, disse que a decisão resgatou a idéia de justiça tendo em vista a brutalidade do crime. Segundo ele, o índio de 77 anos, apenas descansava na calçada de uma avenida. Souza foi condenado por homicídio duplamente qualificado: motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Acusado da morte do caingangue Leopoldo Crespo, 77 anos, Almiro Borges de Souza foi condenado sexta-feira a 14 anos e oito meses de reclusão, em regime integralmente fechado.
O crime ocorreu em 6 de janeiro de 2003, em Miraguaí, no noroeste do Estado. A defesa tem até sexta-feira para recorrer da decisão.
O índio, que morava na Aldeia Estiva, na Reserva da Guarita, em Redentora, foi morto por dois homens e um adolescente com pontapés e pedradas quando dormia na Avenida Ijuí, no centro de Miraguaí. A vítima ainda foi socorrida por policiais militares, mas chegou morta ao hospital. O crime teve repercussão no país e no Exterior e reacendeu, na época, o caso do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, assassinado em Brasília, em 1997.
Também é acusado de participar do crime Roberto Carlos Moraschi, que aguarda decisão do Tribunal de Justiça quanto a um recurso interposto contra a sentença de pronúncia. Santos e Moraschi estão presos no Presídio Regional de Santo Ângelo. O adolescente cumpriu medida socioeducativa.
Os réus já haviam sido condenados num primeiro julgamento, mas o Tribunal de Justiça anulou a decisão por entender que a defesa dos acusados, até a fase da pronúncia, não poderia ter sido feita por um único defensor público porque as versões de ambos não coincidiam.
O promotor de Tenente Portela, Valdoir Bernardi de Farias, disse que a decisão resgatou a idéia de justiça tendo em vista a brutalidade do crime. Segundo ele, o índio de 77 anos, apenas descansava na calçada de uma avenida. Souza foi condenado por homicídio duplamente qualificado: motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
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