De Pueblos Indígenas en Brasil
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Indígenas plantam árvores frutíferas
22/09/2005
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
A comunidade indígena da Taba Lascada, que fica localizada a 35 km de Boa Vista, na região do Cantá, recebeu na manhã de ontem, a visita dos técnicos e do secretário estadual do Índio, Adriano Francisco Nascimento. Os indígenas comemoraram o Dia da Árvore e receberam a doação de 150 mudas de árvores frutíferas.
O departamento de apoio à produção indígena realizou palestras educativas sobre meio ambiente, preservação ambiental e a importância da queimada controlada, para as crianças, jovens e adultos da comunidade de etnia wapixana. Para o secretário, as crianças e jovens devem saber dos riscos da degradação da natureza e a palestra veio esclarecer aos mais jovens a importância da preservação ambiental.
"Eu fui pequeno como todos eles e morei em maloca a minha vida inteira. Hoje sou eu e amanhã serão eles. Por isso é importante que tenham essa consciência da preservação ambiental e hoje [ontem] como é o dia da árvore, temos essa preocupação de preservar a natureza e trabalhar sem agredi-la. Trouxemos para a comunidade mudas de árvores frutíferas para que possa trazer sobra e arborizar a comunidade", lembrou.
A comunidade possui uma escola com 25 professores que atende 160 alunos - crianças, adolescentes e adultos - em três turnos. São 97 famílias que moram na Taba Lascada, totalizando 497 pessoas. Além da escola, a comunidade tem um posto médico e toda comunidade trabalha na lavoura, na agricultura de subsistência. A produção de farinha também é uma alternativa de renda.
Os principais produtos produzidos na maloca são: mandioca, arroz, milho e frutas. A maioria dos produtos é vendida em Boa Vista e também no município do Cantá. O tuxaua da comunidade, César Cruz George, ressaltou a importância do trabalho e da visita dos técnicos da Secretaria do Índio, no esclarecimento e explicação na preservação do meio ambiente num dia dedicado à árvore, mas salientou as dificuldades que a comunidade enfrenta.
"Não recebemos visitas técnicas e não temos tecnologia para aumentar a nossa produção. Porque tudo é feito de forma manual. Temos apenas um pequeno trator que puxa a carroça de mandioca e esse trator está com problemas e deve passar por manutenção. Nem a peça para arar a terra tem. Falta mesmo é tecnologia para produzir mais, porque tudo é feito no braço", contou.
Para o tuxaua, a comunidade precisa de projetos voltados ao aumento da produção da agricultura familiar. "Mudas frutíferas são sempre bem-vindas e outros órgãos distribuíram para nós. As frutas também podem ajudar na renda das famílias, além de deixar o local bonito, mas precisamos mesmo é de técnicos para nos orientar", ressaltou.
A diretora do departamento de apoio à produção indígena, Iara dos Santos Barbosa, lembrou da importância da preservação ambiental e de repassar aos indígenas, que têm contato direto com a natureza, essa preocupação. "Apresentamos vídeos educativos sobre as queimadas e dos problemas e doenças vindas com a queimada", informou
O departamento de apoio à produção indígena realizou palestras educativas sobre meio ambiente, preservação ambiental e a importância da queimada controlada, para as crianças, jovens e adultos da comunidade de etnia wapixana. Para o secretário, as crianças e jovens devem saber dos riscos da degradação da natureza e a palestra veio esclarecer aos mais jovens a importância da preservação ambiental.
"Eu fui pequeno como todos eles e morei em maloca a minha vida inteira. Hoje sou eu e amanhã serão eles. Por isso é importante que tenham essa consciência da preservação ambiental e hoje [ontem] como é o dia da árvore, temos essa preocupação de preservar a natureza e trabalhar sem agredi-la. Trouxemos para a comunidade mudas de árvores frutíferas para que possa trazer sobra e arborizar a comunidade", lembrou.
A comunidade possui uma escola com 25 professores que atende 160 alunos - crianças, adolescentes e adultos - em três turnos. São 97 famílias que moram na Taba Lascada, totalizando 497 pessoas. Além da escola, a comunidade tem um posto médico e toda comunidade trabalha na lavoura, na agricultura de subsistência. A produção de farinha também é uma alternativa de renda.
Os principais produtos produzidos na maloca são: mandioca, arroz, milho e frutas. A maioria dos produtos é vendida em Boa Vista e também no município do Cantá. O tuxaua da comunidade, César Cruz George, ressaltou a importância do trabalho e da visita dos técnicos da Secretaria do Índio, no esclarecimento e explicação na preservação do meio ambiente num dia dedicado à árvore, mas salientou as dificuldades que a comunidade enfrenta.
"Não recebemos visitas técnicas e não temos tecnologia para aumentar a nossa produção. Porque tudo é feito de forma manual. Temos apenas um pequeno trator que puxa a carroça de mandioca e esse trator está com problemas e deve passar por manutenção. Nem a peça para arar a terra tem. Falta mesmo é tecnologia para produzir mais, porque tudo é feito no braço", contou.
Para o tuxaua, a comunidade precisa de projetos voltados ao aumento da produção da agricultura familiar. "Mudas frutíferas são sempre bem-vindas e outros órgãos distribuíram para nós. As frutas também podem ajudar na renda das famílias, além de deixar o local bonito, mas precisamos mesmo é de técnicos para nos orientar", ressaltou.
A diretora do departamento de apoio à produção indígena, Iara dos Santos Barbosa, lembrou da importância da preservação ambiental e de repassar aos indígenas, que têm contato direto com a natureza, essa preocupação. "Apresentamos vídeos educativos sobre as queimadas e dos problemas e doenças vindas com a queimada", informou
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