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Com índios acampados no quintal, sitiante está há 127 dias fora de casa
12/07/2016
Autor: Helio de Freitas
Fonte: Campo Grande News- http://www.campograndenews.com.br
Desde 5 de março deste ano, a sitiante Vanilda Alves Valintin está fora de casa e morando com a mãe. Na madrugada daquele dia, Vanilda, o marido e dois filhos pequenos abandonaram a residência, localizada em um sítio na região norte de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande.
Apesar de localizada no perímetro urbano, a propriedade fica próxima à reserva indígena local e assim como outros quatro sítios vizinhos está ocupada por índios guarani-kaiowá.
Vanilda disse que desde o dia que deixou o local temendo pela sua segurança e pela integridade física dos filhos, ela nunca mais voltou ao sítio e aguarda, com desânimo, a reintegração de posse para poder voltar para casa.
"Nem a Polícia Federal foi até minha casa. Agora eles [índios] são muitos, temos medo de chegar perto. Dizem que um tal Gabriel, filho de um dos cabeças da invasão, que está na minha casa", afirmou a sitiante ao Campo Grande News.
Em abril, o juiz federal Janio Roberto dos Santos determinou a reintegração de posse da área, mas como os índios não saíram pacificamente, os proprietários esperavam que a Justiça determinasse à Polícia Federal o despejo dos invasores.
Entretanto, em reunião com os proprietários o juiz teria dito que não mandaria a polícia fazer o despejo e orientou que recorressem ao TRF (Tribunal Regional Federal), em São Paulo.
Na semana passada, o juiz Janio dos Santos foi substituído por uma juíza da Capital e o novo titular da 2ª Vara Federal em Dourados deve ser definido até o final de agosto, o que pode atrasar ainda mais a reintegração de posse dos sítios. Pelo menos cinco propriedades continuam ocupadas, segundo os moradores.
Funai atua na área
De acordo com a Funai (Fundação Nacional do Índio), a área onde ficam os sítios é reivindicada pelos guarani-kaiowá desde 1970. Estudos antropológicos já foram iniciados, para identificar as terras como de ocupação tradicional indígena.
"Os procedimentos administrativos de identificação e delimitação das terras indígenas guarani-kaiowá foram objeto de Compromisso de Ajustamento de Conduta proposto pelo Ministério Público Federal em 2007", informou a assessoria do órgão federal.
Segundo a Funai, os estudos das áreas reivindicadas no entorno do município de Dourados fazem parte do Plano Plurianual 2016-2019, determinado por decisão da Justiça Federal. "A regularização fundiária dos territórios guarani-kaiowá no Mato Grosso do Sul é tratada como prioridade da instituição", afirma o órgão federal.
http://www.campograndenews.com.br/cidades/interior/com-indios-acampados-no-quintal-sitiante-esta-ha-127-dias-fora-de-casa
Apesar de localizada no perímetro urbano, a propriedade fica próxima à reserva indígena local e assim como outros quatro sítios vizinhos está ocupada por índios guarani-kaiowá.
Vanilda disse que desde o dia que deixou o local temendo pela sua segurança e pela integridade física dos filhos, ela nunca mais voltou ao sítio e aguarda, com desânimo, a reintegração de posse para poder voltar para casa.
"Nem a Polícia Federal foi até minha casa. Agora eles [índios] são muitos, temos medo de chegar perto. Dizem que um tal Gabriel, filho de um dos cabeças da invasão, que está na minha casa", afirmou a sitiante ao Campo Grande News.
Em abril, o juiz federal Janio Roberto dos Santos determinou a reintegração de posse da área, mas como os índios não saíram pacificamente, os proprietários esperavam que a Justiça determinasse à Polícia Federal o despejo dos invasores.
Entretanto, em reunião com os proprietários o juiz teria dito que não mandaria a polícia fazer o despejo e orientou que recorressem ao TRF (Tribunal Regional Federal), em São Paulo.
Na semana passada, o juiz Janio dos Santos foi substituído por uma juíza da Capital e o novo titular da 2ª Vara Federal em Dourados deve ser definido até o final de agosto, o que pode atrasar ainda mais a reintegração de posse dos sítios. Pelo menos cinco propriedades continuam ocupadas, segundo os moradores.
Funai atua na área
De acordo com a Funai (Fundação Nacional do Índio), a área onde ficam os sítios é reivindicada pelos guarani-kaiowá desde 1970. Estudos antropológicos já foram iniciados, para identificar as terras como de ocupação tradicional indígena.
"Os procedimentos administrativos de identificação e delimitação das terras indígenas guarani-kaiowá foram objeto de Compromisso de Ajustamento de Conduta proposto pelo Ministério Público Federal em 2007", informou a assessoria do órgão federal.
Segundo a Funai, os estudos das áreas reivindicadas no entorno do município de Dourados fazem parte do Plano Plurianual 2016-2019, determinado por decisão da Justiça Federal. "A regularização fundiária dos territórios guarani-kaiowá no Mato Grosso do Sul é tratada como prioridade da instituição", afirma o órgão federal.
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