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Escola de comunidade indígena no RS tem aulas sem luz há seis meses
25/07/2016
Fonte: G1- http://g1.globo.com
Alunos de uma escola guarani de uma comunidade indígena de Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, estudam no escuro desde o início do ano. Um poste de energia elétrica estragou e ainda não foi consertado. Há seis meses, estudantes e professores improvisam para manter o ano letivo.
As aulas da noite, entretanto, tiveram de ser canceladas por falta de iluminação. Os estudantes jovens e adultos se juntaram aos mais novos nos turnos da manhã e da tarde, do Ensino Fundamental. "O sol, quando aparece, ajuda a enxergar melhor", diz o aluno Lisiano Duarte.
A geladeira da cozinha virou armário, e a merenda para os quase 50 alunos é preparada praticamente no escuro. Os alimentos, principalmente frios e congelados, são levados no dia de servir para a escola, para não estragar.
"Eu guardava lá na minha casa porque aqui não tem luz desde janeiro, então não tinha como guardar", conta o cacique da aldeia, Afonso da Costa.
A Escola Guarani possui um espaço para o laboratório de informática com acesso à internet. Devido à falta de energia elétrica, esses equipamentos estão inutilizados. "Com todos os benefícios que a gente tem aqui de computador, freezer, e não podemos utilizar, nos deixa desmotivado em relação aos órgãos responsáveis", detaca a diretora Aidê Maria de Vargas.
Segundo a direção do colégio, o problema é a falta de manutenção em um poste de luz que fica no meio da aldeia. Como a área é indígena, a responsabilidade é da Fundação Nacional do Índio (Funai). O local já passou por vistoria, e o conserto custa em torno de R$ 2,7 mil. O pedido já foi encaminhado para a fundação.
A Funai informou que aprovada a liberação dos R$ 30 mil do Ministério da Justiça para a manutenção da rede de energia elétrica da aldeia, e outras obras de infraestrutura. A verba vai levar até dez dias para ficar disponível. No início de agosto, será feito o planejamento para a utilização do dinheiro. A Escola Guarani entrou em férias na última sexta-feira (22).
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/07/escola-de-comunidade-indigena-no-rs-tem-aulas-sem-luz-ha-seis-meses.html
As aulas da noite, entretanto, tiveram de ser canceladas por falta de iluminação. Os estudantes jovens e adultos se juntaram aos mais novos nos turnos da manhã e da tarde, do Ensino Fundamental. "O sol, quando aparece, ajuda a enxergar melhor", diz o aluno Lisiano Duarte.
A geladeira da cozinha virou armário, e a merenda para os quase 50 alunos é preparada praticamente no escuro. Os alimentos, principalmente frios e congelados, são levados no dia de servir para a escola, para não estragar.
"Eu guardava lá na minha casa porque aqui não tem luz desde janeiro, então não tinha como guardar", conta o cacique da aldeia, Afonso da Costa.
A Escola Guarani possui um espaço para o laboratório de informática com acesso à internet. Devido à falta de energia elétrica, esses equipamentos estão inutilizados. "Com todos os benefícios que a gente tem aqui de computador, freezer, e não podemos utilizar, nos deixa desmotivado em relação aos órgãos responsáveis", detaca a diretora Aidê Maria de Vargas.
Segundo a direção do colégio, o problema é a falta de manutenção em um poste de luz que fica no meio da aldeia. Como a área é indígena, a responsabilidade é da Fundação Nacional do Índio (Funai). O local já passou por vistoria, e o conserto custa em torno de R$ 2,7 mil. O pedido já foi encaminhado para a fundação.
A Funai informou que aprovada a liberação dos R$ 30 mil do Ministério da Justiça para a manutenção da rede de energia elétrica da aldeia, e outras obras de infraestrutura. A verba vai levar até dez dias para ficar disponível. No início de agosto, será feito o planejamento para a utilização do dinheiro. A Escola Guarani entrou em férias na última sexta-feira (22).
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/07/escola-de-comunidade-indigena-no-rs-tem-aulas-sem-luz-ha-seis-meses.html
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