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Mais de 80 pessoas presas pela Operação Roosevelt

17/10/2005

Autor: JOSIMAR CARDOSO

Fonte: Estadão do Norte-Porto Velho-RO



A equipe de agentes da PF percorrem todas as áreas de garimpagem no interior

Dezenas de máquinas e equipamentos, mais de 86 prisões e 64 empresas já identificadas que vinham operando nos garimpos existentes no interior do Estado de Rondônia, sejam garimpando metais ou pedras preciosas e comercializados ilegalmente para o Sul do país e até mesmo para o exterior. Pelo menos, este é o saldo atual da Operação Roosevelt que vem sendo realizada pela Polícia Federal, em Rondônia, há exatos 13 meses, com o fim de coibir o garimpo ilegal, principalmente em áreas indígenas onde há pedras preciosas como diamantes, que somente no ano passado culminou com uma chacina de garimpeiros, promovida por índios que defendiam suas terras invadidas por garimpeiros.
Em Rondônia a Operação Roosevelt, que está sendo coordenada pelo delegado Mauro Sposito, da Delegacia localizada no município de Pimenta Bueno, além de contar com a participação de 50 agentes da PF e 30 policiais da Polícia Militar do Estado, tem a parceria da Fundação Nacional do Índio - Funai, do Departamento Nacional de Produção Mineral e do Gabinete Nacional de Desenvolvimento da Região Norte.
Objetiva ainda a operação controlar as áreas de garimpo, coibindo com isso a ação criminosa de oportunistas que exploram as áreas onde há minérios e que hoje são controladas pelo Governo Federal. Com esse trabalho contínuo de fiscalização e patrulhamento, além de combater o contrabando de minérios, a Polícia Federal ainda impede que áreas indígenas de Rondônia sejam invadidas por máquinas e equipamentos utilizados por empresas e garimpeiros clandestinos, que buscam em terras da região fazer fortunas de forma ilegal e portanto criminosa.
O coordenador geral da Operação Roosevelt, delegado de Polícia Federal em Pimenta Bueno, disse que essa operação que teve início no dia 17 de setembro de 2004, não tem data para terminar.
 

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