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Bairros não querem índios no Osso
21/11/2005
Fonte: Correio do Povo-Porto Alegre-RS
Alegação é que se trata de uma ocupação indevida de bem público. Caingangues contra-argumentam
Moradores de bairros próximos ao Parque Natural do Morro do Osso, na zona Sul, deflagraram uma campanha pela saída das 26 famílias de índios caingangues que ocupam uma área adjacente ao morro. Integrantes de cinco associações que representam moradores afixaram faixas e cartazes e distribuem adesivos de carros com os dizeres 'O Morro do Osso é de todos. Não à invasão' em lugares de grande circulação na região.
'As pessoas que vão passear no morro não podem entrar por um dos lados porque os índios estão lá', assegurou ontem Alfredo, morador do Sétimo Céu, na Vila Conceição, que participa da campanha. Segundo ele, além do material de divulgação para chamar a atenção da população da Capital, os representantes dos moradores da região também vão agendar visitas com o prefeito José Fogaça, com vereadores e com instituições envolvidas na questão. 'A comunidade cansou de esperar por uma solução e resolveu se mobilizar de forma mais ativa, informou o morador.
De acordo com o vice-presidente da Associação dos Moradores do Sétimo Céu, Heráclito de Freitas Valle Corrêa, o fato de os índios ocuparem área adjacente ao parque (a rua Professor Padre Werner) é um caso de ocupação indevida do bem público. 'A prefeitura ofereceu às famílias uma área melhor e com infra-estrutura no Cantagalo, mas eles insistem em permanecer no morro. Acreditamos que estão sendo manipulados e tememos que a prática venha a se transformar em um método de invasões', avaliou o dirigente.
A prefeitura ajuizou ação de interdito proibitório e, na segunda semana de outubro, obteve decisão favorável na Vara Ambiental, Agrária e Residual da Justiça Federal. Representantes das famílias de caingangues argumentam, porém, que a disputa diz respeito à questão indígena e que os moradores não têm autonomia para solicitar sua saída do local. Os índios também pleiteiam por vias judiciais a titularidade sobre a área, que, segundo eles, foi ocupada por seus antepassados.
Moradores de bairros próximos ao Parque Natural do Morro do Osso, na zona Sul, deflagraram uma campanha pela saída das 26 famílias de índios caingangues que ocupam uma área adjacente ao morro. Integrantes de cinco associações que representam moradores afixaram faixas e cartazes e distribuem adesivos de carros com os dizeres 'O Morro do Osso é de todos. Não à invasão' em lugares de grande circulação na região.
'As pessoas que vão passear no morro não podem entrar por um dos lados porque os índios estão lá', assegurou ontem Alfredo, morador do Sétimo Céu, na Vila Conceição, que participa da campanha. Segundo ele, além do material de divulgação para chamar a atenção da população da Capital, os representantes dos moradores da região também vão agendar visitas com o prefeito José Fogaça, com vereadores e com instituições envolvidas na questão. 'A comunidade cansou de esperar por uma solução e resolveu se mobilizar de forma mais ativa, informou o morador.
De acordo com o vice-presidente da Associação dos Moradores do Sétimo Céu, Heráclito de Freitas Valle Corrêa, o fato de os índios ocuparem área adjacente ao parque (a rua Professor Padre Werner) é um caso de ocupação indevida do bem público. 'A prefeitura ofereceu às famílias uma área melhor e com infra-estrutura no Cantagalo, mas eles insistem em permanecer no morro. Acreditamos que estão sendo manipulados e tememos que a prática venha a se transformar em um método de invasões', avaliou o dirigente.
A prefeitura ajuizou ação de interdito proibitório e, na segunda semana de outubro, obteve decisão favorável na Vara Ambiental, Agrária e Residual da Justiça Federal. Representantes das famílias de caingangues argumentam, porém, que a disputa diz respeito à questão indígena e que os moradores não têm autonomia para solicitar sua saída do local. Os índios também pleiteiam por vias judiciais a titularidade sobre a área, que, segundo eles, foi ocupada por seus antepassados.
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