De Pueblos Indígenas en Brasil
News
Indígenas que estavam sob elevado são alojados em rodoviária
03/01/2017
Fonte: G1- http://g1.globo.com
As famílias indígenas que estão em situação de vulnerabilidade de Florianópolis foram alojadas no Terminal Rita Maria. Elas estavam acampadas em barracas sob o elevado Dias Velho, no Centro. Agora, elas devem ficar na rodoviária até 9 de janeiro, quando a Justiça analisará a assistência dada às famílias, como mostrou o Jornal do Almoço desta terça-feira (3).
O Ministério Público Federal cobrou da prefeitura e da Fundação Nacional do Índio segurança aos indígenas que vendem produtos nas rua e uma reunião na tarde de segunda-feira (2) entre Prefeitura de Florianópolis, Fundação Nacional do ìndio (Funai) e Superintendência de Patrimônio da União decidiu que as famílias indígenas Kaingang acampadas sob o elevado Dias Velho fossem alojadas no Terminal Rodoviário Rita Maria. No entanto, por causa do calor, as famílias continuam passando parte do dia embaixo do elevado.
Os Kaingangs devem ficar no Terminal Rita Maria até 9 de janeiro quando a Justiça volta de recesso e deve julgar uma ação do Ministério Público. O MPF cobra ações da prefeitura e da Funai para garantir a segurança das famílias.
A prefeitura de Florianópolis havia oferecido o terminal desativado do Saco dos Limões para abrigar as famílias, mas a Funai foi contra a transferência por causa, principalmente, das dificuldades de deslocamento pelos Kaingang.
O Ministério Público Federal diz que são cerca de 30 pessoas alojados no Rita Maria. Os indígenas vieram do Paraná para vender artesanato em Florianópolis e vivem em barracas improvisadas.
Cem índios na capital
Os índios da tribo Kaingang chegaram a Florianópolis há duas semanas. São ao menos 100 pessoas, entre adultos e crianças. Parte do grupo, mora de favor na casa de conhecidos, mas muitos estavam embaixo de viadutos, sem condições de higiene e segurança.
As crianças ficam junto das mães, expostas a situações como a relatada por Vanda. "A gente não dorme à noite, a gente cuida das crianças", contou Roseli dos Santos, que é indígena.
Os pais se arriscam para vender cestos, chapéus e outras peças, por valores que vão de R$ 5 a R$ 50. A maioria passa o dia nas calçadas da cidade e quando escurece não tem para onde voltar.
MPF intervém
O Ministério Público Federal havia requisitado providências urgentes para evitar incidentes com os índios na capital. Em 16 de dezembro, deu 48 horas para a Funai, para a prefeitura e para a secretaria do patrimônio da União acomodarem os índios no Terminal Integrado do Saco dos Limões, que tem banheiros com duchas, cozinhas e é cercado.
Cultura indígena
Na região da Grande Florianópolis, a Funai tem uma sede, em São José, mas não se manifesta sobre o caso. Em Chapecó, a Funai diz que, depois da morte de Vítor, passou a orientar os indígenas que vão vender artesanato no Litoral.
"Vender artesanato, fazer artesanato faz parte da cultura Kaingang. A gente dialogou muito com eles nesse sentido, para tomarem muito cuidado com as crianças. Dialogamos também com as prefeituras. A gente sempre dá um documento para eles levarem dizendo quem e de que povo eles são", comentou a coordenadora social da Funai Azelene Inácio.
Solução imediata
Na prática, as medidas não se mostram suficientes para garantir a segurança e o respeito aos direitos dos indígenas. "A gente sabe que eles são responsáveis por nós, mas eles não chegam para nos visitar ou mesmo conversar, porque a gente está pedindo uma ajuda", comentou a indígena Roseli dos Santos.
Depois de uma ação do Ministério Público Federal (MPF) que cobrava ações da prefeitura e da Fundação Nacional do Índio (Funai) para garantir segurança aos indígenas que estão na capital, a Justiça decidiu que isso seria definido apenas em 9 de janeiro, depois do recesso de fim de ano.
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2017/01/indigenas-que-estavam-sob-elevado-sao-alojados-em-rodoviaria.html
O Ministério Público Federal cobrou da prefeitura e da Fundação Nacional do Índio segurança aos indígenas que vendem produtos nas rua e uma reunião na tarde de segunda-feira (2) entre Prefeitura de Florianópolis, Fundação Nacional do ìndio (Funai) e Superintendência de Patrimônio da União decidiu que as famílias indígenas Kaingang acampadas sob o elevado Dias Velho fossem alojadas no Terminal Rodoviário Rita Maria. No entanto, por causa do calor, as famílias continuam passando parte do dia embaixo do elevado.
Os Kaingangs devem ficar no Terminal Rita Maria até 9 de janeiro quando a Justiça volta de recesso e deve julgar uma ação do Ministério Público. O MPF cobra ações da prefeitura e da Funai para garantir a segurança das famílias.
A prefeitura de Florianópolis havia oferecido o terminal desativado do Saco dos Limões para abrigar as famílias, mas a Funai foi contra a transferência por causa, principalmente, das dificuldades de deslocamento pelos Kaingang.
O Ministério Público Federal diz que são cerca de 30 pessoas alojados no Rita Maria. Os indígenas vieram do Paraná para vender artesanato em Florianópolis e vivem em barracas improvisadas.
Cem índios na capital
Os índios da tribo Kaingang chegaram a Florianópolis há duas semanas. São ao menos 100 pessoas, entre adultos e crianças. Parte do grupo, mora de favor na casa de conhecidos, mas muitos estavam embaixo de viadutos, sem condições de higiene e segurança.
As crianças ficam junto das mães, expostas a situações como a relatada por Vanda. "A gente não dorme à noite, a gente cuida das crianças", contou Roseli dos Santos, que é indígena.
Os pais se arriscam para vender cestos, chapéus e outras peças, por valores que vão de R$ 5 a R$ 50. A maioria passa o dia nas calçadas da cidade e quando escurece não tem para onde voltar.
MPF intervém
O Ministério Público Federal havia requisitado providências urgentes para evitar incidentes com os índios na capital. Em 16 de dezembro, deu 48 horas para a Funai, para a prefeitura e para a secretaria do patrimônio da União acomodarem os índios no Terminal Integrado do Saco dos Limões, que tem banheiros com duchas, cozinhas e é cercado.
Cultura indígena
Na região da Grande Florianópolis, a Funai tem uma sede, em São José, mas não se manifesta sobre o caso. Em Chapecó, a Funai diz que, depois da morte de Vítor, passou a orientar os indígenas que vão vender artesanato no Litoral.
"Vender artesanato, fazer artesanato faz parte da cultura Kaingang. A gente dialogou muito com eles nesse sentido, para tomarem muito cuidado com as crianças. Dialogamos também com as prefeituras. A gente sempre dá um documento para eles levarem dizendo quem e de que povo eles são", comentou a coordenadora social da Funai Azelene Inácio.
Solução imediata
Na prática, as medidas não se mostram suficientes para garantir a segurança e o respeito aos direitos dos indígenas. "A gente sabe que eles são responsáveis por nós, mas eles não chegam para nos visitar ou mesmo conversar, porque a gente está pedindo uma ajuda", comentou a indígena Roseli dos Santos.
Depois de uma ação do Ministério Público Federal (MPF) que cobrava ações da prefeitura e da Fundação Nacional do Índio (Funai) para garantir segurança aos indígenas que estão na capital, a Justiça decidiu que isso seria definido apenas em 9 de janeiro, depois do recesso de fim de ano.
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2017/01/indigenas-que-estavam-sob-elevado-sao-alojados-em-rodoviaria.html
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source