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Defensoria de MT entra com ação para reconhecer união de índio com 2 irmãs
20/02/2017
Fonte: G1- http://g1.globo.com
A Defensoria Pública de Mato Grosso ingressou com uma ação para reconhecimento de união estável 'post mortem' de um índio com duas mulheres, todos da etnia Xavante, a fim de garantir o pagamento de pensão aos filhos do falecido, que era funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá.
A ação foi interposta na quarta-feira (15), pela defensora pública Lindalva de Fátima Ramos, em parceria com a Procuradoria Federal Especializada junto à Funai. Segundo a defensoria, a parceria foi necessária para atender aos interesses das duas viúvas, que são irmãs e que mantinham união estável pública e de longa data com o falecido, com quem tiveram cinco filhos cada uma.
A união estável plúrima é culturalmente admitida na etnia Xavante e as duas famílias conviviam em harmonia na aldeia, conforme a defensora. Atualmente, os 10 filhos do falecido, que são menores de idade, já recebem a pensão por morte. No entanto, caso a ação não fosse interposta, o benefício seria suspenso quando os herdeiros completassem a maioridade civil.
"O falecido tinha um bom salário e as esposas precisam do dinheiro para sustentar a si mesmas e aos filhos. Em breve, eles completam a maioridade e, se elas não forem declaradas companheiras, o benefício será cortado", afirmou a defensora ao G1.
Segundo a defensora, as duas mulheres aceitaram dividir o valor da pensão igualmente. "Sendo assim, após os filhos alcançarem a maioridade civil, o benefício continuará a ser pago, mas para as duas companheiras", explicou.
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2017/02/defensoria-de-mt-entra-com-acao-para-reconhecer-uniao-de-indio-com-2-irmas.html
A ação foi interposta na quarta-feira (15), pela defensora pública Lindalva de Fátima Ramos, em parceria com a Procuradoria Federal Especializada junto à Funai. Segundo a defensoria, a parceria foi necessária para atender aos interesses das duas viúvas, que são irmãs e que mantinham união estável pública e de longa data com o falecido, com quem tiveram cinco filhos cada uma.
A união estável plúrima é culturalmente admitida na etnia Xavante e as duas famílias conviviam em harmonia na aldeia, conforme a defensora. Atualmente, os 10 filhos do falecido, que são menores de idade, já recebem a pensão por morte. No entanto, caso a ação não fosse interposta, o benefício seria suspenso quando os herdeiros completassem a maioridade civil.
"O falecido tinha um bom salário e as esposas precisam do dinheiro para sustentar a si mesmas e aos filhos. Em breve, eles completam a maioridade e, se elas não forem declaradas companheiras, o benefício será cortado", afirmou a defensora ao G1.
Segundo a defensora, as duas mulheres aceitaram dividir o valor da pensão igualmente. "Sendo assim, após os filhos alcançarem a maioridade civil, o benefício continuará a ser pago, mas para as duas companheiras", explicou.
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2017/02/defensoria-de-mt-entra-com-acao-para-reconhecer-uniao-de-indio-com-2-irmas.html
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